segunda-feira, 31 de março de 2008

Ando tão à flor da pele...

Houve épocas em que ele dizia: “ih... dá vontade de ligar pra você só na outra semana”.
Era um tal de chororô, complexo de perseguição (porque tudo acontece comigo?), roupa sem caimento, aliás, não tinha roupa que deixasse confortável, pernas inchadas, dores pelo corpo, mau humor (além daquele meu, permitido, matinal), choro (eu já falei isso, né?), melindres mil e um discurso que me destruída: “nossa, lô, é sério. Parece que nesse momento você está com a briga engarrafada”.
Eu ouvia calada. Isso porque eu nem falei da parte, se é que podemos classificar assim, “gastronômica da coisa”. Eu a-s-s-a-l-t-a-r-i-a uma padaria. Claro que tem exageros aí. Sou mulher e geminiana. Mas eu fico louca, só penso em carboidratos. Era uma compulsão doida por pão, chocolates, doces, de maneira geral.
Um dia comecei a prestar mais atenção a mim mesma. Nada como ter conhecimento de causa do próprio organismo. Então foi aos trancos e barrancos que me forcei a anotar na agenda o que me fazia mal, o que me fazia bem, cruzar datas, para ter um diagnóstico mais preciso.
Hoje eu sei que se eu comer muita carne vermelha (aliás, frango também) faz mal. Mas a “listinha” não pára aí, não, minha senhora: cítricos “no” durante? Nem em sonho, caros! Refrigerantes? Muito sódio. Ou seja: tá fora! Açúcar? Hein, o que você disse??? Leite? Além do desnatado, que consumo desde os 10 anos de idade, só o de soja. Fritura? No. Condimentos? No. Continuo afirmando que assaltaria uma padaria. Não me privo dele. Nunca... e olha que topei abrir mão (essa é notícia de primeira mão) do chocolate. Mas sou pãodólatra convicta. Nem tentem me convencer do contrário.
Mas entraram pães com fibras, light, com cereais. Leite de soja e sucos com adição de soja, proteína de soja, muuuuuuuuuuita fruta (chego a andar com 3 tipos diferentes dentro da bolsa), legumes (viro bóia-fria), massas...
Intensifico minhas caminhadas matinais.
Hoje ele nem nota quando a data se aproxima. Elogia até. Apesar de que nada é tão perfeito assim, ainda há resquícios. Prometi a mim mesma que desaceleraria.
Tudo pra vencer a temida TPM... (que ele chama de “TERROR PARA MACHOS” Ha hA ha)

domingo, 30 de março de 2008

Pudim de tapioca



Tapioca é uma instituição entre os paraenses.
Cá por casa, sempre tem. Fizemos para o café da tarde deste domingo.

Ingredientes:
- 1/2 kg de tapioca, colocada de molho em 300 ml de leite de coco, com uma hora de antecedência ao preparo do pudim.

No liquidificador bata: 1 lata de leite condensado, a mesma medida de leite integral, 3 ovos e castanhas-do-Pará cortadas em pedacinhos (esse ítem vc coloca por último).

Bata bem e misture à tapioca. Caramele uma forma e despeje a mistura. Leve ao forno, em banho-maria, por aproximadamente 45 minutos ou até o palitinho sair limpo.

p.s.: Aqui em casa gostamos do pudim tapioca/leite, como vê-se na foto...

quinta-feira, 27 de março de 2008

"Amo muito tudo isso!"


Não me convidem para comer sanduíches nessas redes de fast-food.

Cresci em Belém e nem sei se é "fenômeno" exclusivo daqui, mas em cada esquina havia uma "carrocinha de cachorro quente" rs (hoje esses "tais estabelecimentos" estão mais raros e... mais chiques, com mais estrutura".

Eu vivia inebriada com cheiro de temperos cortadinhos, em contato com a chapa quente. Tudo bem temperadinho.

O fato é que dificilmente como sanduíches. Adorava aquele aroma, mas minha mãe, com toda razão, não apoiava a idéia de comer fora. Então preparava algo do gênero pra Marília e eu. Dessa forma, não cresci louca por sandubas.

Há um, entretanto, que sempre ganha minha preferência: o de banana com queijo e canela.

Acho que todo mundo sabe fazer: uso pão francês, mas fica bacana em qualquer pão. Corte o pão, retire o miolo (nada de dieta, é só para caber mais "recheio" rsrsrs), passe manteiga, disponha a banana (cortada no sentido do comprimento) e finalize com duas generosas fatias de queijo mussarela. A canela fica a gosto do freguês.

Coloque na sanduicheira elétrica ou na que tiver em casa. Et... Voilá!

Comi o meu há pouco... Detalhe: no pratinho do Yan....

quarta-feira, 26 de março de 2008

Bouquet Garni


Dia desses, enquanto batia um papo com um amigo paranaense, chef de cozinha, ouvi uma frase instigante, deliciosa...
"Enquanto há mulheres que amam bouquets de rosas, há aquelas que não dispensam o bouquet garni"
Acho o bouquet garni uma delícia. Mesmo.
Mas o que é o Bouquet Garni? Só podia ser uma invenção francesa (esses sabem das coisas).
Bouquet garni é uma forma francesa de aromatizar a água do cozimento dos alimentos. Tradicionalmente, o bouquet garni é uma combinação de tomilho, louro, salsinha e aipo, embrulhados em uma lâmina de alho-poró.

O conceito é muito simples. Em vez de colocar um cubinho de caldo de carne ou de galinha na água do cozimento, você prepara um pequeno buquê com os ingredientes acima ou variações deles, amarra tudo com um barbante e mergulha na água fervente - fique em paz. O barbante, assim como o buquê, será retirado na hora certa. No final do cozimento, é só pescar o buquê e jogar fora com barbante e tudo. Até porque, a essa altura, ele já cumpriu sua função culinária. O bouquet, com algumas adaptações, leva cenoura, um quarto de cebola, aipo, salsinha e louro.
Clássico
Bouquet de ervas aromáticas frescas ou secas amarradinho com barbante ou linha. Para ervas secas, faça um sachê com um pedaço de gase e amarre com um fio de algodão. O que você junta e a quantidade, depende da receita e do volume que será preparado.
O bouquet garni clássico leva salsinha, louro e tomilho.

Outras combinações:

salsinha, louro e alecrim;

salsinha, louro e cebolinha verde;

salsinha, louro, cebolinha verde e tomilho;

salsinha, louro, tomilho e aipo;

salsinha, tomilho e majerona;

salsinha, louro e orégano, salsão, louro, tomilho e alho poró;

salsão, louro, tomilho, alho-poró e alecrim;

sálvia, louro, tomilho, alecrim, sálvia e dill.

Usado quando você quiser temperar, sem deixar vestígio dos temperos. Faça o bouquet e remova no final da preparação.O Bouquet Garni é um dos insumos mais extraordinários da culinária.

terça-feira, 25 de março de 2008

Quiche de alho poró (receita adaptada)

Confesso que tenho andado muito cansada e tenho feito poucas "experiências" na cozinha.
Hoje, entretanto, bateu um desânimo a mais: cansada, com sono (acordei às 5 hoje... Nem me perguntem o por quê), sem ter almoçado, depois de duas reuniões e com fome, muita fome.
Há dias - e espero que isso não aconteça só comigo - em que tenho o desejo de comer algo quente, para ver se restaura o ânima.
Hoje é um desses dias.
Lembrei de um receita que li no panelina (http://www.ig.com.br/) e resolvi adaptar. Ok, estou cansada. Mas também estava com muita fome... fome específica (vocês têm isso também?).

Adaptei uma receita de quiche de alho poró. Dispensei a massa (ia dar uma trabalheira...) e enquanto tudo assava no forno, tomei um banho. Agora sim, perfumada, roupas preguiçosas e limpas e comidinha no jeito!

A receita é imperdível:

2 alhos-porós
2 colheres (sopa) de manjericão picadinho (fresco ou desidratado)
1 colher (sopa) de azeite de oliva
4 ovos
400 ml de creme de leite
sal e noz-moscada a gosto

Modo de Preparo
1. Com uma faca afiada, corte os alhos-porós em rodelas finas.
2. Numa panela, coloque o azeite e leve ao fogo médio para aquecer. Em seguida, acrescente as rodelas de alho-poró e refogue por 5 minutos, mexendo sempre. Adicione o manjericão e mexa por mais 3 minutos. Tempere com sal, desligue o fogo e reserve.
3. Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média). No liquidificador, junte o creme de leite fresco e os ovos e misture bem com um garfo até ficar homogêneo. Tempere com sal e noz-moscada.
4. Retire a fôrma da geladeira. Distribua as rodelas de alho-poró na fôrma para que todo o fundo fique coberto. Em seguida, despeje a mistura de ovos com creme de leite sobre o alho-poró. 5. Leve a fôrma ao forno preaquecido e deixe assar por aproximadamente 30 minutos, ou até que a superfície da quiche fique dourada.

Sirva quente. Eu abri um bom vinho branco para acompanhar... Ah, nem lembrei de pegar a câmera...

domingo, 23 de março de 2008

Páscoa de...




...Vermelho, Sinatra e Chocolate.
Não é a primeira vez que falo dela. Tia Mirna sempre rende estórias (e histórias) maravilhosas. A bolsa foi presente dela....

quinta-feira, 20 de março de 2008

O peixe já está no forno...


A receita é peixe na crosta de sal, com alecrim.
Acompanhamento: Batatinhas (com casca) cozidas e deixadas (de um dia para o outro) no azeite de oliva extravirgem....

Ovos de Páscoa


Ovos de Páscoa (do Portal IG)

Ingredientes

6 ovos brancos
300 g de chocolate meio amargo
175 ml de creme de leite
1 colher (sopa) de conhaque ou rum

Modo de Preparo

1. Sob água corrente, lave bem os ovos. Enxugue-os delicadamente.
2. Com uma tesourinha, faça um buraquinho na base de cada ovo. Abra um pouco mais até atingir 1 cm de diâmetro.
3. Retire a clara e a gema do ovo pelo orifício. Reserve para usá-los em outra receita.
4. Lave a casca dos ovos internamente, deixando a água escorrer por dentro do buraco, para retirar o cheiro de ovo.
5. Preaqueça forno a 150ºC (temperatura baixa).
6. Numa assadeira, coloque as cascas e leve ao forno por cerca de 10 minutos. Em seguida, retire do forno e reserve.
7. Pique o chocolate meio amargo com uma faca afiada. Transfira o chocolate picado para uma tigela refratária e leve-o para derreter em banho-maria ou no forno de microondas. Para fazer o banho-maria, leve uma panelinha com um pouco de água ao fogo médio. Quando começar a ferver, abaixe o fogo e encaixe uma tigela com chocolate sobre a panela. A água não deve encostar no fundo da tigela, pois o calor do vapor é suficiente para derreter o chocolate. Assim que derreter, retire a tigela da panela.
8. Acrescente o creme de leite e o conhaque ao chocolate e misture bem.
9. No saco de confeitar com o bico liso, coloque o creme de chocolate. Com uma mão, segure a casca e, com a outra, o saco de confeitar. Introduza o bico no orifício da casca do ovo e aperte o saco até enchê-la com chocolate. Repita o procedimento com todos os ovinhos.
10. Em seguida, cole um adesivo para fechar o orifício de cada ovo. Leve os ovinhos à geladeira por no mínimo 2 horas. Arrume os ovinhos numa caixa ou cesta.

Feira do peixe vivo na UFPA





Compramos 3 quilos... Já está lá na cozinha de casa...

quarta-feira, 19 de março de 2008

E já que falamos de chocolate..



Quando Fabio foi para Davös, um anos atrás, só pedi que ele me trouxesse chocolate. Só chocolate. Aliás, devoramos a caixa em 5 minutos. Claro que o Fabio ajudou...

Guardo até hoje a embalagem. Uma lata. Linda. E ela continua exalando o perfume do cacau...

Ganache





Papo vai, papo vem e a Luciana sugeriu uma comemoração de Páscoa. Ficou acertado que cada um de nós levaria algum prato a base de chocolate (oh, que dúvida...).

Defini que o meu seria um bolo de chocolate. Trufado.

Saí da UFPA, direto para o super e mudei de idéia. Seria um bolo ganache de chocolate.

Ganache é uma dessas invenções francesas super simples, mas que tem um efeito impressionante...

Para fazer ganache, não tem segredo: use o melhor chocolate em barra. Pique. Derreta em banho-maria. Depois de derretido, adicione creme de leite fresco (ou sem soro). Voilá!!!

A ganache foi de chocolate ao leite e usei como recheio do bolo.

p.s.: todo mundo sabe da minha falta de intimidade com bolos... esse é um dom da Marília, minha irmã. Por via das dúvidas, cometi um pecado que ouso confessar aqui: usei uma massa de bolo pronta que a Ana trouxe da Europa... Eu sei, eu sei.. Mea culpa. Mas é do além-mar, ô!

domingo, 16 de março de 2008

Brigadeiro de copo


Será que é só comigo? Depois do almoço tem que ter algo doce...? Fiz o brigadeiro tradicional. Quando estava pronto e ainda no fogo, adicionei creme de leite e licor.

O filme da semana - Elizabeth, the golden age



Ainda prefiro o primeiro. Não fosse pela atuação mágica de Kate Blanchett...

Risoto cítrico de camarões secos




Tive insônia e quando consegui dormir já era quase dia. Acordei tarde, portanto e percebi de cara que teria um almoço solitário. "No problem". Gosto do silêncio (muito mais que do barulho) e fiz tudo com calma: tomei um excelente café. Com calma.

Tomei um banho demorado (ah, se os ativistas sabem disso!), me arrumei e fui caminhar um pouco. Saí um pouco do trajeto: fui à farmácia, ao banco e ainda parei no super, já pensando no almoço.

O cardápio ficou por conta do que havia em mãos. Mas havia quase tudo... rs. Só aliei à minha paixão pelo limão. A quantidade é para um. Façam os cálculos e bom apetite..

- 2 xícaras de arroz carnaroli cozido com um pouco de vinho branco (se não tiver, vá de arroz branco tradicional. Não pode ser parboilizado).
- Suco de um limão.
- 1 xícara de camarão salgado e seco (aquele que compramos em pequenas bandejas de isopor, no super), dessalgado.
- Uma colher (das de chá) de cebola bem picadinha. Alho bem picadinho e ervas.
- Raspas de limão.
- 100 ml de creme de leite.

Panela antiaderente: aqueça um pouco de manteiga (ou azeite de oliva) e refogue a cebola e o alho. Deite os camarões e o suco de limão. Em seguida, o arroz. Adicione um pouco de água e o creme de leite. Quando estiver secando, jogue as ervas finas. Desligue o fogo e só então, adicione as raspas de limão. Sirva quente.

Para acompanhar: Fiz um suco de melancia ultra gelado. Ficou ótimo!

Rapidez ou Rapide10?



Depois que a Marília descobriu o tal do "Rapi10", ele virou item obrigatório aqui em casa. Explico: o "Rapidez (Rapi10)" é uma massa da Pullman. Vem numa embalagem tipo zip, plástica, com 10 unidades. O nome deve-se à quantidade de minutos que o disco de massa deve ser passado na frigideira. Lembra muito o pão sírio (ou árabe, como muitos conhecem), mas o gosto lembra massa de pastel. Bom, o preparo é simples: tire um disco e coloque na frigideira... Dez minutos é muito tempo... preparei em 6 minutos. Alterne os dois lados. Você vai perceber que a massa "estufa", mas volta ao tamanho normal..

O meu foi bem básico: molho de tomate e uma fatia de queijo cheddar. Ficou bom...

Aprovado. Experimentem!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Beterraba defumada


Ontem estava eu num raro momento de bobeira, em casa, quando começou o programa do Jamie Oliver. Gosto bastante de umas coisas que ele faz. Aliás, dá para ter idéias bem criativas, inspiradas por algumas coisas dele. O que me incomoda, perhaps, é um pouco da, digamos, falta de hábitos higiênicos de Mr.Jamie Oliver. Lidar com comida, para mim, é sagrado!

Mas vamos à boa idéia dele...

Beterrabas defumadas: Pegue algumas beterrabas e arrume todas em um bom pedaço de papel alumínio. Por cima delas, coloque vários galhinhos de alecrim. Feche o "pacote" de papel alumínio e faça alguns furos. Coloque num braseiro e deixe lá por 30, 40 minutos.

Depois retire, desenbrulhe as beterrabas e descasque-as (as cascas sairão facilmente). Tempere com azeite extra virgem, um pouco de aceto balsâmico e sal (bem pouco). Pique alguns ramos de coentro e salsinha e junte... Adorei a idéia. Vou testar em casa.

domingo, 9 de março de 2008

Almoço (quase) vegetariano



Cardápio:
Salada crua
Panquecas recheadas com proteína de soja

Tem gente que não gosta porque não sabe fazer. Daí fica achando que soja não tem gosto ou que lembra aquela comida de hospital.

Compre a proteína de soja e separe o equivalente à medida de duas xícaras das de chá. Coloque em uma panela com água e leve ao fogo até levantar fervura. Desligue e coe. Reserve.
Pegue a panela e leve ao fogo. Coloque um pouco de azeite de oliva e faça um refogado com cebolas picadinhas, cebolinha e alho. Deite a proteína de soja e misture bem com os temperos.
Depois pegue o suco de meio limão e adicione. Acerte o sal e a pimenta (eu coloco um pouco). Finalize com a medida de três colheres das de sopa de molho shoyu. Coloque um pouco de água e deixe ali, para secar um pouco. Quando atingir o ponto desejado, desligue. Reserve.

Massa para panquecas:
- 1 copo de leite (desnatado)
- 2 ovos
- 3 colheres das de sopa de trigo
- menos de meio copo de óleo
- sal a gosto.

Na frigideira levemente untada de óleo, vá despejando um pouco da massa, sempre tendo o cuidado de espalhar uniformemente. Gosto de massas bem finas e delicadas. À medida que as panquecas iam ficando prontas, eu colocava um o recheio (a proteína de soja) e enrolava.
Quando todas ficaram prontas, arrumadas no pirex, fiz um pseudo molho bolognesa, com a proteína que sobrou e espalhei sobre as panquecas.

Salada (contribuição da Marília)
- Cenoura ralada
- Champignon
- azeitonas
- tiras de presunto de peito de peru (eu dispensaria... e por causa disso, foi "quase vegetariano")
- Molho: limão, azeite e aceto balsâmico + orégano.

Chocolate de Amsterdan


Presente da Luciana: chocolates Albert Heijn, com 72% de cacau (brasileiro) e tradição desde 1895... O meu veio com pedaços de laranja...

sexta-feira, 7 de março de 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

Albert Bichot - Momentos do almoço

Nossa chegada ao Boteco (na casa das Onze Janelas) - adoro a atmosfera desse lugar... Fomos tão bem atendidos.

Couvert, doce couvert! Caprichadíssimo: pães macios, tomates em cubinhos com manjericão e azeite de oliva, presunto temperado com pimenta branca, patê de tomate seco, manteiga sem sal, azeitonas e alho cozido e embebido em azeite. Tudo muito caprichado.

Não resisto ao pão.

Couvert do café: creme, geléia de cupuaçu, paciências, biscoitinhos de canela e chocolate, além do pé-de-moleque que encantou Delphine.

Fim de festa e convidados muito, mas muito felizes.

Evento Albert Bichot em Belém

A EXPAND Belém recebeu na última terça-feira, a visita da sommelier e gerente de exportação da Maison Albert Bichot, Delphine Boutier, que veio aoBrasil pela primeira vez. A programação da visita incluiu treinamento de brigada, wine dinner (Jantar de degustação com os clientes), visita aos restaurantes parceiros e encontro com a Imprensa.
A Maison Albert Bichot é uma tradicional vinícola da Região daBorgonha e nasceu em 1831 e seus vinhos são consumidos em mais de 100 países. Aqui no Brasil eles são importados exclusivamente pela Expand. Um das estrelas é o Vosne Romanée Cru.

Simpaticíssima

Fui responsável pela organização do almoço de Delphine com a Imprena e a tradução simultânea.
Aliás, foi empatia à primeira vista. Delphine é simpaticíssima. Como as únicas representantes do sexo feminino, conversamos sobre mil coisas. Delphine amou a cidade: "como Belém é perfumada e colorida"!
Fabio a levara, no dia anterior, à Cairu - "amei o sorvete de bacuri".
Lá pelo final do almoço, entre pés-de-moleque, biscoitinhos e paciências, confessei para ela que comentara com um amigo sobre o encontro com uma francesa, apesar de só falar Inglês: "peça desculpas - em francês - por não falar e fazer biquinhos. É de excelente tom!"
Ele me fez repetir a frase umas 3 vezes, mas minha memória é péssima.
Contei essa história para ela, que gargalhou muito...

terça-feira, 4 de março de 2008

Chá verde com maracujá


Já mencionei outras vezes que adoro ir às compras no supermercado. A-d-o-r-o!

E passeando entre gôndolas e corredores vazios (claro que não faço compras em horário de pico), parei na seção de chás. Amo chás. Houve uma época, no auge da Parmalat, cá no Brasil, em que minha geladeira tinha chás de todos os tipos.
E encontrei esse chá verde, que já vem pronto, adicionado de alguma fruta.
Como estou na fase da desintoxicação, comprei uma garrafa para experimentar e não me arrependi. É da Matte Leão. Vou fazer propaganda...

domingo, 2 de março de 2008

Almoço de domingo - lasanha de beringela


Em vez de massa de lasanha, use beringelas, cortadas no comprimento e finamente.
Intercale camadas com molho de tomate e molho branco (eu adicionei milho) e queijo. Muito queijo.
Leve ao forno por 25 min.
Abra um bom vinho.
Aproveite porque a vida é curta, mas muito boa.

Clássico e ousado


Fui à FOX e aluguei 4 filmes: Capote, A Condessa Descalça, Cinema Paradiso e O ano em que meus pais saíram de férias. Meu plano era passar o final de semana vendo filme.
Coloquei "Capote" e veio a vontade de comer alguma coisa: Pipoca? Talvez...
Optei por uma salada improvisada, que saciou minha vontade.
- Cenoura ralada;
- Tomates cereja;
- Presunto de peito de peru em pedacinhos;
- Palmito;
- Milho;
- Castanhas do Pará + um pouco de queijo branco passados pelo processador.

Molho: meio limão espremido + azeite de oliva e sal.

Diálogo ao telefone

L - Mari, fiz fatias paridas e deixei na geladeira.
M - Eu sei. Quase comi todas...

sábado, 1 de março de 2008

Esperar até o Natal...? Nem pensar!




Vai uma fatia parida aí?
Fatias paridas ou Rabanadas.
Já manifestei minha adoração por pão muitas outras vezes. Não é novidade, creio. Nem um privilégio só meu. Aqui em casa compramos pão diariamente. Sempre fico na esperança de que sobre, mas isso é utopia.
Mas essa semana sobrou! Oba... Adoro fatias paridas (ou rabanadas) e hoje de manhã fiz algumas.
Separei ovos, leite, açúcar, canela, toalha de papel e óleo de girassol.
Enquanto separava os ingredientes, me lembrei das minhas avós (materna e paterna), que sabendo de minha predileção por esta “iguaria”, sempre faziam para mim. Uma chamava de “fatias paridas”. A outra, de rabanada. Também lembrei da origem do nome. Vocês sabem?
Em Portugal, antigamente, elas eram parte obrigatória da dieta de grávidas e paridas. A receita original dizia para embeber fatias de pão adormecido em uma mistura de vinho+mel+água+pau de canela. Depois passava pelos ovos, para só então serem fritas. Os antigos diziam que essa mistura (vinho+mel+água+pau de canela) produzia leite nas grávidas, o que permitia dar de mamar aos bebês. Por isso o nome, fatias de mulher parida. “Fatias paridas”, para os íntimos.
Mas vamos ao que interessa. Antes, previno-os: o cheiro de canela com açúcar é inebriante e pode viciar...rs
Corte o pão (sempre dormido) em fatias de dois dedos, aproximadamente. Passe essas fatias no leite (sem encharcar demais). Depois passe nos ovos (claras batidas em neve e depois as gemas adicionadas) e frite. Eu uso pouquíssimo óleo e uso uma frigideira antiaderente.
Retire do fogo a passe no papel toalha para secar rapidamente. Num prato, polvilhe (fartamente) as fatias com a mistura açúcar+canela. Divino, não? Eu deixo na geladeira. Será item do café da tarde deste sábado.

Dom João e as tais fatias

Esse é só um adendo.
Lembrei, enquanto fazia as fatias paridas, de minha querida amiga Ana Roldão, chef do Petit Palais (que fica no Museu Imperial de Petrópolis) e pesquisadora (antropologia gastronômica) dos hábitos gastronômicos da família Real Portuguesa no Brasil.
Dom João era glutão assumido. A lista de compras da família Real era um verdadeiro acinte. Coisa de 3 porcos, 20 frangos, uma vaca e por aí vai. Aliás, ele comia um frango inteiro e depois comia uma manga. A paixão dele, entretanto, eram os doces: ele era fanático por fatias paridas com sorvete. Vocês devem estar se perguntando, “sorvetes???”. Sim, havia sorvetes naquela época. Mas isso é assunto para outro post...