quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Gostosura ou travessura?


No hemisfério Norte comemora-se o Halloween ou Samhaim, festival tipicamente celta/pagão. A palavra “Samhaim” é uma palavra celta que se deriva de “Samana, o Deus da Morte" .


Considerada como a noite de todas as almas, é quando as fronteiras entre o mundo físico e o espiritual se abrem, permitindo a comunicação entre eles. Por essa razão as crianças saem às ruas, fantasiadas e pedem por doces: "tricks or treats"? É muito comum as famílias colocarem abóboras nas janelas - o famoso Jack-O-Lantern.


No Brasil é uma data sem muita representividade, embora, como tudo mais, já seja um produto "made in", para exportação.


Esse post se justificaria pelas abóboras, que adoro... A receita é de doce de abóbora:


Ingredientes:

500 g de abóbora

200 g de açúcar

3 cravos-da-índia

2 canelas em pau

1 colher (chá) de água de flor de laranjeira (opcional)


Modo de Preparo

1. Sobre uma tábua, corte a abóbora em cubinhos, usando uma faca afiada.

2. Numa panela grande, coloque os cubinhos de abóbora, o açúcar, os cravos e a canela. Deixe descansar por duas horas.

3. Mexa com uma colher de pau e leve ao fogo alto. Quando ferver, abaixe o fogo e tampe a panela, deixando uma fresta para o vapor sair. Deixe cozinhar por 20 minutos e desligue o fogo. Se quiser, adicione a água de flor de laranjeira e tampe a panela novamente. Deixe o doce esfriar completamente com a panela fechada, para não ficar com aparência de enrugado. 4. Com o auxílio de uma colher, retire o doce da panela e sirva

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Chá (e xícaras)

Chá lady grey e o ofício de "tomatar e potatar"

Uma pequena mostra das xícaras de casa... Ainda tem um monte. Um dia as fotografarei.



Ir ao supermercado - programa que a maioria das pessoas detesta e eu AMO. Amo, mesmo. Gosto de ir aos supermercados, sem ter hora para voltar. É neste momento em que eu fico por dentro das novidades que lotam as prateleiras dos corredores.
Tem um item, em especial, que gosto muito de comprar: chá. Moro em Belém e quem conhece os destemperos do calor desta terra, pode estranhar minha preferência por bebidas quentes - é que eu levo chá para todos os lugares: tem uma caixa no local de trabalho, no armário da academia...
Bom, mas voltando aos supermercados: tem umas novidades fantásticas, quando se trata de chá. Aliás, no tempo em que morei em Brasília, eu amava as prateleiras de chá do Extra e do Pão de Açúcar. Chá para todos os gostos: maçã com canela, morango com hibisco, chá inglês, chá preto, chá marroquinho (com hortelã e um certo "quê" de pimenta) e por aí vai...
Outra paixão: xícaras, canecas... vivo comprando e sempre tiro uma (caneca) para fazer de porta-lápis, canetas, borrachas, palitinhos de cabelo.
Mas tem um conjuntinho, em especial, que eu amo: um bule e xícara, acopladinhos, como um casal...


O conjunto de bule com xícara. Meu favorito. (a foto é minha)

sábado, 27 de outubro de 2007

Festa de Babette


Tenho um ritual, que sempre se dá aos sábados, dia em que estou em casa e tenho mais tempo para meus afazeres – ir à Fox vídeo, uma vídeolocadora aqui em Belém (que me perdoem as grandes locadoras, com filiais em todo o Brasil, – e por sinal sou sócia de todas – mas só na Fox encontro umas raridades, clássicos que adooooooro ver.


Mas hoje, em especial, decidi ir à Fox, determinada a encontrar um filme que vi uns 18 anos atrás, ainda criança – A Festa de Babette. E assim foi feito.
Para assistir “A Festa de Babette”, não resisti a um bom vinho tinto e o resultado...
Babette era uma refugiada francesa, que procurou abrigo na costa da Dinamarca, em um vilarejo perdido no mapa e foi parar na casa das irmãs Philippa e Martina, duas senhoras idosas, muito religiosas e responsáveis por manter a seita, fundada pelo pai, um pastor rígido, de hábitos duros.


Passados 14 anos desde esse primeiro encontro, Babette ganha na loteria francesa – 10 mil francos (uma pequena fortuna), justamente no ano em que planeja-se comemorar o centenário de nascimento do pastor. As irmãs, entretanto, não dispõem de recursos, a seita está fragilizada por anos de desavenças e diferenças e eis que Babette, já com o dinheiro em mãos, propõe oferecer um jantar, tipicamente francês, às duas senhoras e seus convidados.


E é aí, que o deleite começa – Babette viaja para Lille, na França, onde encomenda os ingredientes e provisões para o jantar. Com alguma surpresa assisti a cena em que chega um navio, com as encomendas de Babette: uma cabeça de boi, uma tartaruga gigante, codornas, temperos, louçaria, muitas caixas com vinho e itens que desafiam as limitações (ainda que fictícias) da época.


No dia 15 de novembro (data do centenário de nascimento do pastor), Babette nos brinda com pratos magníficos:


Entrada:
- Potage de Tortue (consomé de tartaruga). Vinho: Jerez. (Ao provar o vinho encorpado e seco, o general estala a língua e decifra a preciosidade espanhola: "Amontillado!")
- Blinis Demidof – procurei na internet e não há um prato típico francês, com esse nome. Sabe-se que blinis são panquecas. O Blinis Demidof, panqueca com creme azedo e caviar, é acompanhado com Champagne Brut Veuve Clicquot, safra 1860 (uma raridade)


Prato principal:
- Cailles en Sarcophage à la Sauce Perigourdine, cordonas recheadas de foie gras e trufas negras, acomodadas em vol-au-vents. Merecidamente, o vinho foi um Clos Vougeot, 1845.
- Salada verde, com lascas generosas de queijo, molho, azeite de oliva e nozes.


E o nocaute vem com as sobremesas: Baba ao Rhum, frutas frescas e café, arrematado com Marc Fine Champagne.


Achou pouco?
Não é. Se você levar em consideração que a frieza e a rigidez da tal seita, fizeram com que seus adeptos jurassem não elogiar o banquete – porque seria pecado. Mas é irresistível ver que, pouco a pouco, o vinho aqueceu-lhes o espírito e foram baixando, um a um, seus escudos de proteção.
Costumo me apaixonar por filmes e poucos conseguem emanar esse sentimento que transcende a mensagem óbvia: a comida não alimenta o corpo, somente. A comida alimenta a alma e é nesse momento que nos permitimos viver amores sem culpa.
Com o espírito enriquecido pelo vinho e a alma alimentada por sabores não-triviais, as palavras ocorrem mais facilmente.
As últimas cenas do filme resumem toda essa “transcendência”, quando os religiosos, agora despidos de qualquer teimosia, dançam e cantam sob o céu estrelado, perdido, na Dinamarca e Philippa diz a Martina: “A noite está tão estrelada hoje”, ao que a outra lhe responde: “é nosso Senhor, brincando em seu céu”.É quando temos a revelação de Babette, ex-chef de cozinha do café Anglais, em Paris. Não sei de quem é essa frase, mas ela me agrada muito, muito mesmo: “Deus existe até nos mais simples ensopados”. Babette é uma obra de arte.

Sorbet


Quando comecei a trabalhar com o Fabio, no Dom Giuseppe (www.domgiuseppe.com.br), uns dois anos atrás, ele tinha acabado de desenvolver uma nova sobremesa – um sorvete de limão com sálvia. O resultado não podia ser melhor: uma sobremesa que servia para “limpar” a boca, eliminando (ou atenuando) o gosto da refeição ou alimentos mais pesados. À época, me lembro de ter comentado com ele que mais parecia um sorbet.

E eu adoro sorbets. Me lembra umas “raspadinhas” de gelo, com xarope de groselha, que eram feitas pelos meus pais, sempre aos finais de semana, numa tentativa desesperada de acalmar-entreter as crianças (nós – eu e Marília, os vizinhos, os primos, filhos de convidados).
Essa semana eu comprei uns livros de receitas, de uma coleção que está sendo vendida nas bancas e fiquei encantada com um capítulo inteiro dedicados aos sorbets. Mas, afinal, o que é um sorbet?

É um tipo de sorvete, criado pelos franceses (sempre eles!!) feito à base de água, mais macio e granuloso que os sorvetes tradicionais, não contém gordura nem gemas. Nos restaurantes europeus, é muito comum oferecer um sorbet entre os pratos, com a função de limpar o palato e preparar o paladar para a próxima iguaria. Há sorbets de todos os tipos: limão (o mais popular e indicado para a função de “limpeza”), framboesa, frutas vermelhas...

Essa é a receitinha básica do sorbet de limão. A Marília, que adora mamão, colocou uma bola dentro de um papaya e amou, portanto todas as variações são bem-vindas!

Sorbet de limão:
Ingredientes:

1 1/2 xícara de chá de água
1 xícara de chá de adoçante em pó para culinária
1 xícara de chá de suco de limão
2 claras em neve

Preparação: Ferva a água com o adoçante por 15 minutos. Deixe amornar e junte o sumo de limão. Acrescente delicadamente as claras, despeje em fôrma de alumínio e leve ao congelador por 1 hora. Retire e bata na batedeira até obter um creme. Retorne ao congelador até ficar firme. Sirva decorado com raspas de limão.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Viva os artistas e o café!

Um barato - o que se conegue fazer com muita criatividade, creme e café!

http://www.youtube.com/watch?v=ed_4RMa9eas

Desafio à fast life


Faz algum tempo que conheço o Slow Food e paraceu-me uma boa idéia divulgar um movimento que está ganhando o mundo e adeptos apaixonados.
O nome slow food é uma clara oposição à fast life, fast food e a falta de contato com o primeiro, o primitivo, as raízes. Uma das bandeiras de luta do Slow Food é o resgate pelo prazer em cozinhar, desde a escolha de alimentos ecologicamente (e por que não, socialmente?) corretos - o orgânico, sem a presença de atravessadores, até o gasto de algumas horas, na cozinha, em busca do perfume, cor e sabor perfeitos.

Slow Food - é uma organização ecogastronômica, sem fins lucrativos, sustentada por seus sócios e foi fundada em 1989 para contra-atacar a fast food, a fast life, o desaparecimento de tradições alimentares locais e despertar, nas pessoas, o interesse em saber o que comem. Questões básicas como: o que comem, de onde vem esse alimento, qual o gosto e como nossas escolhas alimentares afetam o resto do mundo. Hoje, o Slow Food calcula que tenha 80 mil membros em todo o mundo.

Para coordenar melhor as ações locais, o Slow Food mantém vários convivia pelo globo. Por aqui temos uns 6. O presidente do Convivium Amazônia é o Fabio Sicilia, chef (e meu amigo, com quem trabalho até hoje) apaixonado pelas tradições da terra.

Ontem ele me ligou, com aquele tom de voz sempre animado (será que ele comeu o sanduíche de banana do Elvis?), excitadíssimo com uma farinha de mandioca, produzida em Bragança (nordeste paraense), embalada em folhas de bananeira, encaixada em um paneiro (para nós, balaio).

Sou associada ao Slow Food e cada vez mais me apaixono por relatos e ações. O site do Slow Food é o: http://www.slowfood.com/

Ah, sobre o símbolo do Slow Food: super justo que seja um caracol...

Vinhos - Le Cordon Bleu

Fabio me trouxe este livro e estou adorando - o mais completo que li sobre vinhos, até agora...

Bananas!

Yes, nós temos bananas!

Não resisto a uma banana. Antes que eu seja mal interpretada, me explico: é uma das frutas de minha predileção. Os benefícios da banana são inúmeros. Ouvi dia desses que as bananas contém triptofano, que, quando ingerido, aumenta os níveis de serotonina no organismo (Prozac pra quê?!?!?!). Comer uma banana por dia pode ajudar a diminuir os estados de depressão (olha lá, viva a banana!!!). Imagine se você comer duas, três bananas por dia (será que isso explica minha agitação e inquietação?).
A banana é o fruto (ou melhor: uma pseudobaga) da bananeira, uma planta herbácea vivaz acaule (e não uma "árvore", apesar do seu porte) da família Musaceae (gênero Musa - além do gênero Ensete, que produz as chamadas "falsas bananas"). As bananas constituem o quarto produto alimentar mais produzido no mundo. Depois vem: arroz, trigo e milho. São cultivadas em 130 países.

Mas, olhando para a história, parece que não sou a única. Pessoas bem mais “estreladas” que eu, também não resistiram aos apelos (e perfume) desta fruta.

Comentei aqui no blog que ando meio aficcionada por livros de culinária. Comentei com um amigo sobre essa mania e ele comentou: “você precisa ler o The Presley Family Cookbook (o livro de receitas da família Presley)”. A publicação é bem rara aqui no Brasil, mas consegui ler alguns capítulos (disponibilizados na web) e o livro é simplesmente o máximo! Quando tento evocar as lembranças do Elvis, só me vem à mente a imagem dele gordinho, de macacão. Natural. Sabe-se que no final de sua vida, o Rei comia muito (bote muito nisso!) e seu café da manhã, completíssimo, beirava em torno de cinco mil (!!!!!) calorias.
Já falei outras vezes aqui e acho legal reiterar - tem um blog, do qual sou fã, que é administrado por uma moça super criativa (a Fernanda), que também fala deste tal sanduíche (a receita foi enviada por meu queridíssimo amigo José Pedro e descobri que ele pegou o passo-a-passo no Chucrute com Salsicha - www.chucrutecomsalsicha.com, da simpaticíssima Fer Rosa). Obrigada, Fernanda, pelo toque!

Mas uma coisa da qual o Elvis não abria mão era o sanduíche de banana, que levava manteiga de amendoim e era frito!
Bananas, bananas para dar e vender
Zapeando a TV numa madrugada dessas, comecei a assistir “O Aviador”, que retrata a vida do polêmico Howard Hughes (um mix de empresário, cineasta, produtor e que teve casos amorosos com grandes divas de Hollywood). Cheguei ao final do filme e lamentei: Martin Scorsese não incluiu uma paranóia do Howard Hugues, que se apaixonou pelo sorvete de banana com castanha da Baskin-Robbins' e pediu (de uma única vez) 350 galões de sorvete (que ele consumia compulsivamente). Não creio que a banana tenha ajudado Mr.Hughes a superar algumas neuras.
Para finalizar este post, não poderia deixar a Carmem, minha querida Carmem de fora. Bom apetite!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Não se reprima!

Reprimir desejo por chocolate pode causar efeito reverso, diz estudo

BBC Brasil - Psicólogos britânicos descobriram que pessoas que reprimem o desejo por chocolate podem acabar comendo ainda mais quando resolvem ceder à vontade. Uma equipe de estudiosos da Universidade de Hertfordshire analisou 130 voluntários, divididos em dois grupos.

Liderados pelo psicólogo James Erskine, os pesquisadores pediram aos participantes do primeiro grupo que reprimissem seus pensamentos sobre chocolate e aos do segundo, que os manifestassem em voz alta. Em seguida, os estudiosos distribuíram chocolates para todos os voluntários e perceberam que os que haviam contido o desejo num primeiro momento comeram quase o dobro da quantidade consumida pelos que haviam falado abertamente sobre sua relação com o alimento. Este comportamento foi observado especialmente entre as mulheres.

Efeito iô-iô

Os psicólogos concluíram que conter o desejo de comer chocolate pode causar um efeito reverso, um fenômeno psicológico que ocorre quando nos dedicamos intensamente a um objetivo e obtemos o resultado exatamente contrário.

Os estudiosos disseram que o trabalho ajuda a explicar por que algumas mulheres são mais propensas ao efeito "iô-iô", voltando a engordar depois de fazerem dieta rigorosa, em que cortam radicalmente vários alimentos. "O pior que se pode fazer a uma pessoa que está de dieta é dizer para não pensar em chocolate. Nós devemos tentar diminuir o consumo do produto oferecendo alternativas, mas não impondo a abstinência", disse James Erskine. Erskine já realizou uma pesquisa similar entre fumantes que estavam tentando largar o vício e obteve resultados semelhantes. O pesquisador está conduzindo agora um novo estudo para entender por que as mulheres foram mais vulneráveis ao efeito reverso. "Este efeito parece ser pior entre pessoas que estão tentando suprimir alguma coisa que consideram como problemática", avalia Erskine.

sábado, 20 de outubro de 2007

Você sabe o que é caviar?


O Caviar é uma especialidade culinária, feito de ovas salgadas de esturjão. Elas precisam ser retiradas do peixe ainda vivo num prazo máximo de quinze minutos para depois serem peneiradas, lavadas e secas. O prato nasceu na Rússia, nas corte dos czares Ivan IV, o Terrível, Nicolau I e Nicolau II.


A familia do caviar tem várias mães: o esturjão, o lumpo, o capelin, a truta salmonada, o salmão e o arenque.


O esturjão é um bicho feíssimo, de visual pré-histórico, do tipo que não inspira amigos ou poesia, originário do Mar Cáspio, mas é a galinha aquática das ovas de ouro.

Beluga, osetra e servuga são os três tipos de esturjão e por consequência, de caviar. O beluga tem as maiores ovas, o sabor mais suave e delicado, mas é o mais raro e caro. A cor vai do cinza-prata ao preto. O osetra tem as ovas um pouco menores e de paladar suave. A cor vai do cinza ao ocre amarelado com um núcleo amarelo-dourado. O servuga tem as menores ovas e uma cor do cinza ao preto. Seu sabor é o mais forte. Para amadurecer ao pondo de dar ovas, um esturjão beluga leva de 18 a 20 anos, um osetra de 10 a 12 e um servuga de 5 a 7 anos. Enquanto a caça do beluga e osetra e feita duas vezes ao ano, a do servuga uma vez.


O esturjão, que chega a pesar mil quilos (beluga) deve ser capturado corretamento para que a adrenalina não inunde o organismo do peixe. Do barco até a loja a temperatura (4 a 0 graus) e o sal adicionado (3%) precisam ser mantidos rigorosamente.


O Caviar é consumido principalmente em canapés, massas e mousses. Sua durabilidade é de um ano, podendo ser armazenado em prateleiras e em geladeira após de aberto.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Banquete - comida para celebrar a vida


Ando meio aficcionada por livros de culinária. Tenho lido absolutamente tu-do que me cai em mãos. Há uns dois meses, xeretando na internet, por conta de uma pesquisa sobre o que servir em velórios (isso mesmo, em velórios. Depois transformarei esse tópico em um post), encontrei a Nigella Lawson, chef, que tem um programa e culinárias (dá para ver no Brasil, através de canal a cabo) e descobri que ela escreveu vários livros, dentre eles, o Feast - food to celebrate life (que traduzi no título deste comentário), que estou devorando. Comer é um dos atos mais antigos da humanidade e, antropologicamente, o que congrega mais pessoas, dispostas a comer, para celebrar algum acontecimento especial: Natal, ano novo, Páscoa...
Para quem fala Inglês:
Nigella Lawson, Gourmet magazine's It Girl, New York Times Dining In columnist, and bestselling cookbook author, is celebrating life -- and you're invited. Feast, Nigella's most festive book yet, offers savory, spicy, and delicious recipes for Thanksgiving, Christmas, Hanukah, Eid, New Year's, Passover, Easter gatherings, and any time you want to celebrate food and life. This book is filled with festive recipes, and in it, Nigella offers tips, tricks, and shortcuts that will ensure you dine with ease, style, and fun. Feast also includes some surprising gems, like Nigella's Chocolate Cake Hall of Fame, her best cheeseburger, and even a whole section entitled Fast, full of food to create after you have overindulged. And like her other cookbooks, Feast is a cookbook that will be treasured all year long.
Ms. Lawson brings to life the sensual

Dois carros, cinco estados e incontáveis refeições...


Adoro olhar blogs, sites e livros (quanto maiores, melhor) de Gastronomia. Mas hoje, fiquei encantada com um blog inglês, lindo, lindo, lindo!! Minha dica é o: deliciousday.com

Vale a pena, como tudo mais que a gente não se faz de pequeno....

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Da próxima vez que alguém disser a você: "eu como de tudo"...

... duvide. O site craked.com (que traz notícias e curiosidades horripilantes) divulgou uma lista, para lá de nojenta. "As 6 comidas mais aterrorizantes do mundo". Pra ser bem sincera, esse blog preza por boas receitas, imagens convidativas, mas essa eu tinha mesmo que mostrar... o texto está em Inglês, mas o entendimento será óbvio....

Eis o link para o cracked.com: http://www.cracked.com/article_14979_6-most-terrifying-foods-in-world.html

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Mário de Andrade, a Gastronomia e Belém

Grande Hotel demolido na década de 1970. Belém-PA
(foto: Acervo DPHAC).
Hoje foi um dia atípico, super cansativo. Confesso que quando fico assim, só penso em deitar, assistir um bom filme e dormir. Mas uma grande amiga, Dinda (é o apelido dela) me ligou convidando para tomar um vinho (coisa de happy hour) em um lugar que amamos. É uma loja de informática, de 3 andares, que tem um café.. lindo, lindo!

Somos habitueés do lugar, mas sempre descubro uma novidade por lá. Hoje, por conta do encontro de arte de Belém, estava rolando música de câmara (ao vivo) e enquanto folheava (pela centésima vez o cardápio que já conheço até de olhos fechados), percebi que a folha de apresentação trazia uma carta... a que Mário de Andrade escreveu para Manuel Bandeira, em sua história incursão pela Amazônia, no final da década de 20. O Grand Hotel foi demolido (ok, ok.. Belém é a terra do "já teve", dando lugar a um luxuoso Hilton).
Amei. Não consigo, neste momento, pensar em algo mais bonito para representar Belém... Ei-la!

" [...] Porém me conquistar mesmo a ponto de ficar doendo no desejo, só Belém me conquistou assim. Meu único ideal de agora em diante é passar uns meses morando no Grande Hotel de Belém. O direito de sentar naquela terrasse em frente das mangueiras tapando o Teatro da Paz, sentar sem mais nada, chupitando um sorvete de cupuaçu, de açaí. Você que conhece o mundo, conhece coisa melhor do que isso, Manu? Me parece impossível.

Olha que tenho visto bem coisas estupendas. Vi o Rio em todas as horas e lugares, vi a Tijuca e a Stº Teresa de você, vi a queda da Serra para Santos, vi a tarde de sinoa em Ouro Preto e vejo agorinha mesmo a manhã mais linda do Amazonas. Nada disso que lembro com saudades e que me extasia sempre ver, nada desejo rever como uma precisão absoluta fatalizada do meu organismo inteirinho.


[...] Quero Belém como se quer um amor. É inconcebível o amor que Belém despoertou em mim. E como já falei, sentar de linho branco depois da chuva na terrasse do Grande Hotel e tragar sorvete, sem vontade, só para agir".

(Trecho da Carta de Mário de Andrade a Manuel Bandeira, junho, 1927)


Theatro da Paz - a visão de Mário de Andrade

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Made in Belém


Hoje, a caminho do trabalho, parei numa Deli para tomar um suco (café da manhã de jornalista é brabo. Sempre esqueço disso) e contemplei com algum encantamento o momento em que tiravam assadeiras do forno. Repletas de biscoitos de castanha-do-Pará, que derretem na boca e tão típicos de Belém... Lembrei da minha infância, quando os netos se reuniam na casa da vovó para fazer um "mutirão de biscoitos".

Eis a receita...

Deliciem-se!


BISCOITO DE CASTANHA


INGREDIENTES:1 kg de castanha

1/2 kg de manteiga (eu sempre coloco a mais... Quase 800gr)

1/2 kg de açúcar

1/2 kg de maizena

2 kg de farinha de trigo


MODO DE PREPARO


Lave as castanhas cruas, quebre a casca e retire a amêndoa, limpe, rale ou bata no liqüidificador. Misture a castanha ralada com todos os ingredientes. Amasse bem até que a massa fique homogênea. Modele os biscoitos, arrume-os em tabuleiros e leve ao forno quente para assar. Quando esfriar passe-os no açúcar cristal (eu não passo em açúcar). Guarde em vasilhame limpo e seco, com tampa.

Made in Toronto

Minha querida amiga Lorena, que está morando em Toronto, mandou-me duas receitas. Deixa eu voltar um pouco: pedi à Ló que mandasse fotos de duas tortas bem típicas. Ela, toda feliz, comentou que tinha comemorado o primeiro Thanksgiving (Dia de Ação de Graças) e comera uma torta divina de abóbora. E comentou, também, de uma Apple crispy pie... Tive que adaptar e traduzir as receitas. Testei em casa e amei. Eis o email (e, claro, as receitas):

Oi, amigaaaaa, obrigada pelos elogios! Outra coisa, vou pegar a receita da "Apple crisp", é uma sobremesa de maçã que comemos quente com sorvete de creme, uma delícia. Achei este site com a foto e a receita, mas acho que é diferente da receita que a Margie (minha vizinha) tem: http://www.kraftfoods.com/main.aspx?=recipe&m=recipe/knet_recipe_display&u1=keyword&u2=apple%20crisp&u3=**1*33&wf=9&recipe_id=104482

Se eu conseguir mais alguma, te mando.Ah, sim! Ontem foi feriado aqui "Thanksgiving" e a sobremesa tradicional é "Pumpkin Pie", aí vai a receita:
http://www.kraftfoods.com/main.aspx?s=recipe&m=recipe/knet_recipe_display&u1=keyword&u2=pumpkin%20pie&u3=**4*49&wf=9&recipe_id=106956

É bem gostoso também e a gente come com chantilly. Huuummm.... :) beijos, amiga, saudade.
Lorena

Torta crocante de maçã (Apple crispy pie)


TORTA CROCANTE DE MAÇÃS

Ingredientes para a massa:

- ½ embalagem de Manteiga(250 g)

- 3 xícaras (chá) de farinha de trigo

- 4 colheres (sopa) de açúcar.

Ingredientes para o recheio:

- 4 maçãs vermelhas cortadas em fatias finas

- ½ xícara (chá) de açúcar

- ½ colher (sopa) de canela em pó

- suco de 1 limão


Modo de Preparo: Para a massa, misture a manteiga, a farinha e o açúcar com as pontas dos dedos até formar uma farofa grossa. Distribua metade da massa em um refratário e reserve. Prepare o recheio, cozinhando as maçãs com o açúcar e a canela em fogo baixo, por cerca de 20 minutos. Deixe esfriar, espalhe sobre a massa que está no refratário e cubra com a massa restante. Pré-aqueça o forno a 180ºC e asse por cerca de 40 minutos ou até que doure.


Tempo de preparo: 20 minutos

– Rendimento: 6 porçõesSirva com sorvete de creme ou baunilha!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Torta de abóbora (Pumpkin pie)


TORTA DE ABóBORA

INGREDIENTES:

Recheio:3 xícaras de chá de leite

1 xícara de chá de açúcar

1 kg de abóbora sem casca cozida e amassada

4 colheres de sopa de amido de milho

2 colheres de sopa de margarina


Massa:1/2 xícara de chá de açúcar

1 colher de chá de essência de baunilha

1 xícara de chá de margarina

1 clara

2 xícaras de chá de farinha de trigo


Cobertura:3 colheres de sopa de açúcar

2 embalagens de cream cheese light

MODO DE PREPARO:
Massa:Preaqueça o forno em temperatura média (180°C).Em uma tigela, coloque o açúcar, a farinha e a margarina. Amasse com a ponta dos dedos até formar uma farofa. Adicione a clara, a baunilha e amasse até obter uma massa maleável. Abra a massa com um rolo e forre o fundo e as laterais de uma fôrma desmontável de 28cm de diâmetro. Fure com um garfo e leve ao forno por cerca de 25 minutos ou até dourar ligeiramente. Reserve.


Recheio:Bata no liqüidificador a abóbora, o leite, o amido de milho, o açúcar e a margarina até formar uma mistura cremosa. Leve ao fogo médio, mexendo sempre, até engrossar. Retire do fogo e despeje sobre a massa reservada. Em outra tigela, misture o cream cheese e o açúcar. Coloque sobre o recheio e sirva em seguida.


Dicas:Se desejar uma cobertura mesclada, coloque o recheio de abóbora, cubra com o cream cheese e, com auxílio de um garfo, faça movimentos circulares.

domingo, 14 de outubro de 2007

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Lorena em Toronto


Minha querida amiga Lorena casou e foi embora para Toronto. Esta semana ela me brindou com um email lindo e fotos belas do Outono no Canadá. Já que estamos falando de Círio...

"Oi, queridos família e amigos...
Aí vão algumas fotos que tiramos no final de semana passado em uma pracinha aqui perto de casa que costumo chamar de "Parque de Blair" (...) Bom, voltando a parte agradável e bonita do email: O começo do Outuno em Toronto.... :)Ontem mesmo passei por esta árvore que você vão ver na foto (a que está com as folhas avermelhadas) e ela já não tinha quase folhas, estava peladinha, só os galhos.Este só é o comecinho do outono, têm poucas árvores amareladas e avermelhadas nas ruas.
No "Parque de Blair" essa é foi a primeira árvore a amarelar. Estou ansiosa para ver quando todas estiverem assim. Nunca vi outono, nunca vi neve, então vocês podem imaginar a minha ansiedade, né?! Rssss... Só que junto com essa linda mudança de cores das folhas, vem o frio (...)

Bom queridos, vou ficando por aqui, morrendo de saudade de todos vocês. Só de pensar que vocês já estão matando o pato para o Círio e cozinhando a maniçoba... me dá água na boca!Essa é uma época de boas energias na nossa terrinha, pois está chegando o dia da Nossa Santinha Amada para nos abençoar. Que Ela abençoe nossos lares e nossas famílias. Beijos com carinho.
Lorena"

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Festa dos sentidos


Ver-O-Peso, terça-feira, quase 7 da manhã. Havia prometido a mim mesma fazer uma série de materinhas e fotos sobre esse lugar que adoro. Em tempos da Quadra Nazarena, o programa fica mais inspirador. Nesse mesmo mercado que congrega vendedores, compradores, fornecedores, há espaço para as "erveiras" - as mulheres que detém todo o segredo das "amarrações" e encantos. Lá estão elas, com seus vidrinhos coloridos (uma festa para os olhos!!) e aromas múltiplos. Deixo mais um clique mágico para vocês.

Da minha janela vejo...

Mangueiras lindas... E apesar de vê-las todos os dias, quando chega o Círio, todas me são novidades...

Cardápio da Trasladação

Tábua de frios e queijos

Tomates recheados (com ricota e ervas finas)

Quiche camarão seco com jambu

Pães para acompanhar a tábua (e todos feitos por mim!!!!)

Torta de limão (vem para cá, Dad!!!!)

Queijadinha

Do camarão seco à culinária francesa

Agora pela manhã fui ao mercado do Ver-O-Peso comprar os famosos camarões secos e salgados, obrigatórios nos pratos mais típicos do Círio.Em Belém, esse tipo de camarão é muito consumido juntamente com o açaí... Achou estranho? Mas também vai no tacacá, vatapá...Não gosto de receitas óbvias. Por isso a minha receita é de uma quiche (sim, sim, o pratinho "básico" da cuisine francesa) de camrão seco com jambu e tucupi.Postarei a receita logo mais.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Naza, Nazarezinha, Nazaré Rainha


Vou pedir emprestado um trecho de uma música gostosa do Almirzinho Gabriel, em que ele fala das inúmeras maneiras que chamamos Nossa Senhora.

Sempre me encantou muito essa dita intimidade que criamos com Maria. Eu mesma sempre falo dela como se fosse uma amiga íntima, com quem tenho contato todos os dias. Mas é uma coisa minha: Maria, Mariazinha...

Longe de parecer um desrespeito, acredito muito que a gente só pode criar intimidade com alguém que nos permita isso. Já ouvi Mariazinha ser chamada de "mãezinha", "Nazinha", "Nazoca", "Naza" e por aí vai...

Maria, é Cirio!!!! Guarda um lírio p'ra mim!!!!!

Tempo de Círio!!!

Sou confessadamente apaixonada pelo Círio. Na realidade, por tudo que cerca o mês de outubro. Não por acaso, esse período é reconhecido como o "Natal dos Paraenses". Muito justo. Porque a proximidade do Círio opera verdadeiras transformações entre nós.
Mas vocês já notaram como Belém (não falo das pessoas neste momento) também passa por transformações? É (coincidência? Nunca!) nesta época do ano que as mangas aparecem (ainda que timidamente) como se fossem os adornos de nossas grandes, centenárias árvores. A cidade ganha um colorido peculiar e nota-se um cheiro que invade nossas narinas (será a maniva, depois de 7 dias???).
A partir de hoje pretendo correr atrás dessas mudanças, capturar imagens e odores (ah, se a internet tivesse cheiro) que inebriam paraenses e turistas desavisados (alguns não retornam para suas cidades de origem nunca mais).
Boa viagem para nós!!!



segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Vinhos para todos... até os diabéticos!


Primeiro vinho para diabéticos chega ao Brasil


Os 7,6% dos brasileiros entre 30 e 60 anos - mais de 14 milhões de pessoas - portadores de diabetes já podem incluir o vinho em sua dieta. Chega ao Brasil a primeira linha de vinhos - três tipos de tinto, um branco e um rosê - adequada ao consumo de diabéticos, com certificação conferida pela Associação de Diabéticos do Uruguai (ADU).

O produto - que será vendido a R$ 32 - é produzido na vinícula uruguaia Vinos de La Cruz e, além de próprio para o consumo de diabéticos, também é totalmente ecológico, desde o terreno das parreiras até mesmo a fabricação dos rótulos.
Os vinhos que inicialmente chegam ao País são das castas Arriloba (branco), Muscat D'Hamburg (tinta usada para vinho rosê), Pinot Noir (tinta), Merlot (tinta) e Malbec (tinta).

Ah.... eu ia esquecendo...

Callas amava vermelho....
Aluguem "Callas Forever".

Starbucks


Starbuck é o nome de um personagem do romance 'Moby Dick', escritopelo autor nova-iorquino Herman Melville (1819-1891) em 1851.

A Starbucks, que começou com uma única loja em Seattle (EUA) em 1971,hoje é a maior rede de cafeterias do mundo, com US$ 7,7 bilhões dereceita anuais e mais 13 mil pontos-de-venda.

Com a estrada no Brasil, a rede está presente em 40 países, sendo trêsna América do Sul --contando Chile e Peru.

A unidade mais recente foi inaugurada na Rússia, no mês passado.

No ranking das cem marcas mais valiosas do mundo, publicada pelarevista americana "Business Week", a Starbucks aparece na 88ª posição.
p.s.: a notícia triste é que a empresária que trouxe a Starbucks para o Brasil, morreu em um acidente de carro no Rio de Janeiro...

A paixão secreta de Maria Callas

Maria Kalogeroupoulos nasceu em New York, em uma família de gregos. Quem diria que aquela menina desajeitada, que usava óculos grossos seria a maior cantora lírica de todos os tempos?
Anos mais tarde nascia Maria Callas, mulher geniosa, de voz e temperamento marcantes. La Callas, a diva.
Sou apaixonada por Callas e não nego. Não pude vê-la em um palco e causa-me uma tristeza sincera (sincera mesmo!) em saber que ela partiu um pouco antes de eu nascer. Mas meu primeiro contato com Callas, foi através de Habanera (talvez a ária mais famosa de Carmem, quicá do mundo!) e imediatamente passei a devorar tudo sobre Callas, que me caía em mãos.

Ganhei de minha mãe a biografia dela, uns 10 anos atrás, e fiquei mais apaixonada. Foi quando descobri que Callas, no início da carreira, pesava mais de 120 kg!!! Sua corpulência era o que lhe dava, talvez, força vocal. Não lembro muito bem, mas acho que Callas estava prestes a entrar em um palco, quando ouviu um comentário pejorativo: "de que era muito disforme, gorda, para interpretar uma personagem de tanta delicadeza" (foi o diretor de uma casa de ópera, mas não lembro realmente os detalhes). Callas decidiu que seria uma mulher bela e assim o fez. Nem vou entrar aqui no mérito da dieta louca, que lhe garantiu uma silhueta fina, aristocrática.
Comenta-se que ela teria engolido uma minhoca viva!!
Maria Callas era mulher de paixões avassaladoras - todos criticaram-lhe quando se envolveu com o armador grego Aristóteles Onassis (que anos mais tarde a trocou por Jackie Kennedy - uma mágoa que durou até o final de seus dias, mas ela permanecia apaixonada por ele).
Falei em muitas paixões para justificar a entrada de Callas neste blog (ah, eu só queria um motivo mesmo....) e descobri uma:
'A paixão secreta de Maria Callas -Histórias, receitas e sabores' mostra um outro lado da diva da ópera,que adorava a boa mesa. Callas colecionava receitas ou pedia aosgrandes chefs da gastronomia mundial. Muitas das receitas apresentadasno livro foram manuscritas pela própria artista e as capas de seusraros livros de coleção ilustram a obra.

Encomendei o meu. Vou devorá-lo (trocadilho inevitável) e conto para vocês!

Muitas, muitas, inúmeras, inenarráveis paixões no decorrer desta semana para todos!!!!