sexta-feira, 31 de julho de 2009

Fome de macarrão


Prometi a mim mesma que pararia na Cantina Italiana e pediria o espaguete a carbonara, mas estava tão desejosa de chegar em casa, que optei por ir direto para meu lar. Mas a fome por macarrão me consumia. Em pressa total, preparei um macarrão integral. Dourei um pouquinho de cebola (bem fininha, transparente) em azeite, juntei o óregano e um molho incrível de tomate (fico devendo a marca) com champignon. Piquei o queijo branco, escorri o macarrão, o dispus em um prato pequeno, joguei o molho e queijo e... nossa, felicidade total!
Pronto, agora o rebento não nascerá com cara de macarrão! (hehehe, calma, pessoas, não tem baby algum a caminho. É uma expressão muito usada entre os paraenses).

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Pão de mel da Cléo




O melhor pão de mel que já comi em toda minha vida!!!!!
Ele não é duro, como os pães de mel que já comi. Muito ao contrário, ele é macio, fofinho, com pedaços imensos de castanha-do-Pará e recheado com doce de leite...
Um atentado violento às dietas!

Lanchinho da tarde

Caqui estupidamente gelado.

Gentilezas para aquecer o coração

Da Simone. Linda, macia e como ela disse: "só podia ser sua".
Da Silvinha, que trouxe da Disney (chique, não?). Precisa de comentários? (a não ser o fato de que eu não tive tempo de ir à manicure).


Da equipe do Fran's Café. Em agradecimento ao voto, para a Veja Belém. Tks ;-)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Fim de dia em Brasília


Espera pelo embarque (em 3 tempos)




Mudaram o meu voo (já contei, né? Amo a TAM) para um que chegaria mais cedo a Belém. Enquanto esperava o avião, a Kopenhagen tava lá, me olhando... Me joguei num chocolate quente com essência de licor de macadâmias e numas barrinhas modestas de chocolate.
A vida é muito boa quando se tem uma Kopenhagen por perto...

domingo, 19 de julho de 2009

Bolinho de tapioca (versões doce e salgada)

Bolinho de tapioca da Delicidade. Item obrigatório nos meus cafés de domingo de manhã


A VERSÃO DOCE

Ingredientes:
1 quilo de farinha de tapioca
3 colher das de sopa de manteiga
1 xícara das de chá de açúcar
1 litro de leite
1 pitada de sal
3 ovos
Erva doce a vontade

Numa tigela, colocar o leite e depois os outros ingredientes. Misturar bem e fazer os bolinhos, utilizando 1 colher de (sopa) da massa. Preaquecer o forno. Colocar os bolinhos em uma assadeira untada e assar em fomo bem quente. Os bolinhos estarão prontos quando estiverem durinhos por fora e úmidos por dentro.

A VERSÃO SALGADA (não dispense a pimenta!!!!)
A receita é do chef Rodrigo Oliveira (restaurante Mocotó, de SP), que o Marcelo Katsuki disponibilizou em seu blog uma vez. Fiquei tão apaixonada...

Ingredientes:
- 250g de tapioca
- 250g de queijo coalho ralado
- 25g de manteiga
- 500ml de leite fervendo
- sal e pimenta do reino branca a gosto.

Misture a tapioca com o queijo, a manteiga e tempere a gosto. Acrescente o leite fervendo e mexa rapidamente para não formar grumos. Leve a geladeira em uma travessa, deixando essa massa com 2cm de altura. Depois de 2 horas, frite no óleo, cortados em dadinhos, quadradinhos mais generosos (ou ao seu gosto). Sirva os bolinhos quentes com geléia de pimenta.

Vintage cupcakes (ou o presente de aniversário do T&P)


Lá fui eu, determinada a cumprir minha promessa de aniversário. Cruzei a rua, em direção ao Pátio e segui direto para o 3o andar. Lá estava todo simpático o quiosque da Vintage Cupcakes, o bolinhos que da moda.


Antes, permitam-me contar, joguei o nome no google e li uma simpática matéria que saiu sobre a empresa no Correio Braziliense, o que me motivou ainda mais a ir atrás desse deleite.

Novidade importada
A paixão de Gustavo e Ana Lacerda pela gastronomia trouxe o casal de volta ao Brasil. Com eles, veio uma ideia inovadora no país: a de uma franquia de cupcakes, bolinhos recheados e cobertos com creme — guloseimas tradicionais na Inglaterra e nos Estados Unidos. Os dois abriram o primeiro quiosque da Vintage Cupcakes, fundada por eles nos EUA, no shopping Pátio Brasil e planejam inaugurar mais três pontos de venda ainda neste ano. Quando estiverem com os quatro espaços abertos na capital federal, Gustavo e Ana oferecerão a marca para franqueados. “O Brasil nos pareceu uma opção economicamente viável e Brasília foi escolhida porque a economia da cidade não oscila tanto como no resto do país”, justifica ele. As receitas, preparadas por Ana, são produzidas em uma cozinha montada em Águas Claras por R$ 200 mil. Nesse espaço serão produzidos os cupcakes para distribuir às outras lojas da marca espalhadas pela cidade.
Aliás, a matéria completa você lê aqui.
A vitrine da Vintage Cupcakes é linda, de dar água na boca (ou causar um dilúvio no organismo) e as meninas que atendem são educadíssimas. Juro que esperei vê-las vestidas como donas de casa da década de 50, mas ok.
O cupcake custa R$6. Não achei caro, especialmente se forem repletos de capricho e ingredientes de primeira. Para levar a caixinha, o consumidor tem que comprar duas unidades.

Caixinha fofa, não?



Mas eu só queria um. Ok, sem caixinha. Mas como levar um único cupcake na mão até o hotel (não há embalagens para uma unidade, fica a dica de repensarem)???? A gerente foi tão gentil, que abriu uma exceção - o que me deixou mais encantada ainda.
São vários sabores, fiquei na dúvida entre o de banana, com cobertura de nutella (Deus sabe como eu IDOLATRO nutella) e o brigadeiro (com macadâmias no lugar dos confeitos tradicionais e Deus também sabe da minha PAIXÃO por macadâmias) - levei o brigadeiro, porque, afinal, os cientistas já comprovaram os efeitos do chocolate no organismo...

Cupcake brigadeiro: desenvolvido especialmente para o dia dos namorados. Fez tanto sucesso, que foi ficando...


Eis alguns sabores:
Red Velvet – um clássico americano, glamourosa massa vermelha de cacau, contrastando com uma cobertura branca de baunilha pura;
Lemon Meregue Pie – bolo branco recheado com creme de limão e coberto com merengue gratinado;
Banana & nutella – bolo rico de banana e especiarias é recheado e coberto com uma generosa camada de nutella
Lista dos sabores disponíveis:

Foi com o cupcake de brigadeiro que eu cantei os "parabéns a você", do T&P...

sábado, 18 de julho de 2009

"Sabor selvagem da Amazônia"

O CONVITE


Festival de Nova Culinária da Amazônia

Chef Ofir Oliveira comanda o Coquetel da "Nova Culinária da Amazônia", preparado pelos alunos recém-formados em gastronomia pela Univale (universidade do Vale do Itajaí) e integrantes do Convivium Sabor Selvagem. Coquetel será harmonizado com vinhos escolhidos pelo sommelier Fabio Sicilia. O evento dar-se-á no dia 14 de julho de 2009, na sala de degustação do restaurante Dom Giuseppe, para divulgação da Semana Sabor Selvagem de qualificação profissional e cultura que ocorrerá no Parque dos Igarapés.

OS ANFITRIÕES

Chef Ofir e seus alunos

Quiches de beijú.


Bruschettas amazônicas, servidas em folhas de bananeira


Aperitivos, dentre os quais o bolinho de piracuí (que em sabor nada fica devendo ao bacalhau).

Feliz aniversário, T&P!


Foi há dois anos. Julho sempre foi um mês ligado a fortes lembranças e recordações, porque é mês das férias escolares, momento em que eu, Marília e o Deco migrávamos para a casa da vovó – a tão falada Maria Lúcia – e curtíamos esse período por lá.
Não era recorrente, à época da nossa infância, viajar para fora, passar o mês na praia. E nem precisava, porque não havia proposta mais gostosa para nós três – tomar o rumo do Umarizal era o destino mais delicioso. Ela nos esperava à porta de casa. Linda, alguns cabelos brancos na cabeça, olhos azul-marinho.
É importante fazer esse volteio antes de cantar parabéns ao Tomato & Potato – minha cozinha virtual e nem sempre porque estou entre as panelas. Simplesmente porque considero a cozinha o melhor lugar da casa e muito dessa paixão, devo à minha avó – a linda Maria Lúcia (que neste momento deve estar curtindo a praia em Salinópolis). Foi com ela que aprendi a bater claras de ovo em neve, utilizando um garfo (numa época em que é melhor usar uma batedeira, por exemplo), a fazer bolinhos de carne, de bacalhau, chocolate quente com claras em neve, bolo de queijo com noz-moscada, fritada de legumes, omelete bem fofinho, suflê de bacalhau... os truques de cozinha. Ela foi a grande inspiração.
O T&P nasceu num momento em que eu precisava escrever. Adoro conversar, amo escrever. Sou geminiana, com ascendente em gêmeos – tenho, sem falsa modéstia – inúmeros talentos, porque sempre considerei importante fazer (e saber) um pouco de tudo. Ele nasceu meio feioso, verdão. Ainda não está do jeito que quero, mas eu amo esse lugar, que é tão real, que sequer lembro que trata-se de um espaço virtual.
Sou uma mãe orgulhosa, admito. Adoro falar do T&P para todos. É um ofício, um passatempo, uma obrigação, uma terapia.
Estou em Brasília e confesso que não lembrava exatamente da data. Sabia que era em julho. E justamente hoje, com um pouco mais de calma, pude ir ao primeiro post e que coincidência feliz... é hoje! Dois anos de Tomato & Potato (T&P, para mim e os íntimos).
A comemoração será solitária. Os cupcakes estão na moda, já perceberam? Hoje, dando uma volta num shopping da cidade, vi um quiosque que me deixou babando até agora – Vintage Cupcakes. Mais tarde vou voltar lá, para “bordejar” e sentar-me-ei em uma cadeira, pedirei um vintage cupcake (claro que vou fotografar!) e brindarei (com chá) ao T&P.
Ah, quero agradecer a todos que:
visitam diariamente o T&P e me dizem isso.
visitam diariamente o T&P e me dizem isso e comentam aqui.
visitam diariamente o T&P e não comentam aqui.
Quem deixa dicas, receitas.
Quem me incentiva.
Quem faz críticas construtivas.
Obrigadíssima!!!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sil vous plait


É um lugar charmosérrimo de Belém. Já falei dele outras vezes cá no blog (clique aqui para ler) e não canso de ir lá. Um misto de bistrô, com charutaria, loja de vinhos, restaurante, pub.
Jantamos lá e bebemos o Flor de Crasto, um de meus favoritos.
Bila foi de risoto de frutos do mar (perfeito!) e eu e Dani dividimos um risoto cítrico de salmão fresco (perfeitíssimo!!).
Risoto de frutos do mar
Risoto cítrico com salmão fresco
Adoro lugares em que a fartura impera, que os pratos são generosos. É o caso do Sil vous plait. A conta valeu c-a-d-a centavo. O vinho estava ótimo, o que só aumentou a vontade de bater papo...

Leiam a resenha da Veja - Melhor de Belém
Inaugurada em abril de 2008, a novíssima casa já tem méritos suficientes, segundo o júri de VEJA Belém, para conquistar o título de melhor cafeteria da cidade, num empate com o Café da Sol. A aposta do proprietário, Sílvio Sá, está na preparação de expressos com grãos de torra média da marca paulistana Suplicy Cafés Especiais. O mocha é feito com o expresso, calda de chocolate ou caramelo com café, leite cremoso e chantilly. O campeão de vendas, o cappuccino tradicional, leva o café expresso, leite e chocolate ou cacau em pó. Para acompanhar, fazem sucesso as tapioquinhas de doce de cupuaçu, queijo cuia e coco seco ou molhado. Além disso, a casa também tem a franquia da famosa rede alemã Tee Gschwendner e serve seis variedades de chá, como o verde de Taiwan com pétalas de girassol. É no fim de tarde, quando cai um pouco a temperatura na cidade, que o ambiente elegante da casa, decorado pela arquiteta Conceição Barbosa, atrai mais freqüentadores. Além dos apreciadores do café gourmet, os enófilos também batem ponto no local. No 1º piso, uma adega imponente exibe cerca de 400 rótulos de vinho, de dez paí-ses, como o espanhol Calvario Finca Allende 2002. Numa sala anexa, funciona um lounge climatizado, com sofás e TV de plasma, dedicado aos fumantes de charuto. A casa, aliás, vende marcas importadas de Cuba, República Dominicana e Jamaica, além das brasileiras.

Rua Boaventura da Silva, 414, Reduto, (91) 3230-5530. 10h/último cliente (fecha dom.). Cc.: M, V e A. Cd.: M, R e V. Ar. Aberto em 2008.

Na volta para Belém...


...uma parada obrigatória: O Celeiro.
Ô lugarzinho bom...
De uma família de migrantes do Rio Grande do Sul, que prosperou com o Celeiro, lugar delicioso, de comidinhas caprichadas, produtos orgânicos, naturais e temperos produzidos lá mesmo. Fica um pouco depois de Castanhal...


Paramos lá para comer algo, alimentar o espírito e comprei dois itens de encomenda: pickles orgânicos e goiabas em calda.

Enquanto isso, aumenta o som!


Carlos Santana e Michelle Branch, Game of love. (fala aí se não tem cara de praia?)


Zeca Pagodinho, Ratatúia. Muito boa!

Praia Almare


"Ao mar" - esse é o nome do novo restaurante que desembarcou em Salinas, o retiro de 7 entre 10 paraenses, uma pérola no Atlântico a 210 km de Belém.
Evito Salinas no meio de julho, porque fica cheia, difícil de se aproveitar. Mas já que tive de ir, aproveitei para fazer uma ronda gastronômica. Foi quando descobri o Almare, um misto de restaurante e bar, com dois ambientes: um com ar refrigerado, onde funciona o restaurante e um deck (que tem umas 3 vezes o tamanho do restô) ultra grande, espaçoso, ao ar livre.
Vista frontal do Almare

Renan "matou" os camarões empanados... de quebra, ainda amou a foto.
Liguei para a Cycy que aceitou, junto com o marido e prole, o convite: conhecer o Almare. Optamos por ficar no deck, porque fazia uma noite linda, estava ventando gostoso e queríamos petiscar: pedimos caipiroscas de kiwi e camarão, muito camarão. Já devo ter dito por aqui que sou alucinada por pasteis, não? Pois sou... pedimos pasteis de camarão e pasteis de bacalhau com azeitona.

Camarão ao alho e óleo... divino!

Adorei os pratos. O melhor foi saber que a cozinha do deck é independente da cozinha do restaurante, o que garante mais rapidez na preparação dos pratos, que estavam deliciosos. Já não gostei da "roska". Sem graça...
Pasteis de camarão e bacalhau com azeitonas.
O serviço estava ótimo quando chegamos, mas à medida que o local foi enchendo de clientes, foi decaindo.
A conta foi justa, ao meu ver. Na medida da extravagância gastronômica...

Na praia...

isca de peixe + farofa + vinagrete e limão = praia e solzão!


Seis meses sem pisar na praia (creiam-me ou não...) e lá estávamos eu e a Mari no carro, fazendo mil planos. Ao som do Michael (os velhos do Jackson), fomos rindo e programando mentalmente o que fazer por lá. Das mais simples, como ir à feira, até o complexo, subir dunas e fazer sandboard. Mas de uma coisa não abrimos mão: chegar cedo na praia (por causa do pacotinho Yan) e comer por lá: camarões, iscas de peixe e caranguejo toc-toc. Mas a lista aumentou: picolé de limão, água de coco, caipirosca geladíssima...
Geralmente não como frituras, nem como na rua. Geralmente. Praia sempre é exceção, mas é bom não abusar...


Fui à praia!



Mas já estou de volta. Repleta de novidades e material (empírico... hehe) para o blog!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Se Bragança é meu caminho...


Eu tenho pressa de chegar.

O arco-íris nos brindou duas vezes, seguidamente, em Bragança. Sinal do que estava por vir?

Bragança e suas cenas



Foi o destino da última quinta-feira. No Nordeste paraense, a 210 km da capital, Belém, Bragança é uma cidade deliciosa, em todos os sentidos. Não foi minha primeira vez por lá, mas cada vez que vou, sempre tem algo que me encanta.
Fui a trabalho, é bem verdade, o que não foi impedimento para conhecer (mesmo) a vida gastronômica da cidade, que aliás tem como padroeiro o Bené (olha lá a dita intimidade com os santos da casa...) - São Benedito.

Bené em todos os cantos

O melhor restaurante da cidade, na minha opinião, é uma mescla de bar/restaurante. Falo do Bemquerença (assim mesmo, aglutinado, uma corruptela do Bem querer, ou "bem querência", em um português mais coloquial), na praça principal, bem na lateral da Igreja de São Benedito.


Caipirinha "atômica" do Bemquerença. O garçom me jurou que era de morango...


A casquinha (ultra generosa, não acham?) de caranguejo do Bemquerença.


Um pedacinho da fachada da Igreja do Bené...


Eu estava com um desejo louco de comer caranguejo e foi só o que fiz nos 4 dias em que fiquei por lá... Casquinha de caranguejo, caranguejo toc-toc, sopa de caranguejo, bolinho de caranguejo, caranguejo tirado com muito limão e cheiro verde, vinagrete de caranguejo... Taí algo de que nunca me canso: caranguejo.
Ainda não tinha resolvido o problema com minha câmera digital (o que já está solucionado), portanto tive que utilizar a câmera VGA do celular... As fotos ficaram estranhas, mas enfim, o que vale é a intenção.

Museu de Arte Sacra de Bragança


Ah, permitam-me dizer que depois do caranguejo, minha paixão é a tapioca e suas modalidades, devidamente exploradas no café da manhã...

Café com rosquinha de caranguejo. Merece destaque o mamão atômico (culpa da câmera do celular...)


Detalhes de hotel, o Solar do Caeté





A vista do hotel