domingo, 29 de março de 2009

Belém, capital do mundo


Fonte: Revista Viagem e Turismo (edição de março)

Calma. É do mundo da gastronomia. Eis um roteiro para entender como a cidade paraense se tornou um fenômeno internacional por causa de sua comida única

Por Edward Pimenta

Belém, a gente sabe, é um destino cativo no mapa turístico nacional. Você já ouviu falar de lugares como a Estação das Docas, o Museu Emílio Goeldi, o Teatro da Paz. Sem contar o monumental Círio de Nazaré, festa religiosa que atrai 2 milhões de fiéis. Mas Belém ganhou um novo status, que vai muito além de sua condição de porta de entrada da Amazônia. Hoje é uma das capitais gastronômicas... do mundo (sim, você leu certo). A cozinha belenense é uma atração à parte e vale um roteiro também à parte. Alguns famosos se encarregaram de emprestar notoriedade à causa. O cozinheiro-estrela Alex Atala é um deles. Dono do badaladíssimo restaurante D.O.M., em São Paulo, Alex não só visita a região regularmente como a apresentou aos intergaláticos chefs espanhóis Ferran Adrià e Juan Mari Arzak.

Essa sofisticação vem de longe. No século 17, padre Antônio Vieira já atestava que a mesa belenense de sua época era um banquete sem igual de peixes moqueados, caças e frutas da estação apreciadas pelos colonizadores portugueses. A Belém gastronômica é um interessante caldeirão de misturas étnicas. A comida indígena paraense - única verdadeiramente brasileira, segundo o filósofo José Arthur Gianotti - tem sabores africanos, portugueses, alemães, japoneses, libaneses, sírios, judeus, ingleses, barbadianos, espanhóis, franceses e italianos. Os povos que chegaram a Belém se encantaram com a cozinha nativa e, aos poucos, foram incorporando ingredientes locais às receitas de além-mar.

Os judeus marroquinos ficaram maravilhados com a quantidade de peixes com escamas do Rio Guamá. Por certo, riscaram do cardápio o filé de filhote (peixe de couro, popularíssimo na região) por causa de suas restrições alimentares, mas em Santarém celebravam a Páscoa com macaxeira frita ou cozida, cuscuz, tapioquinha, bolo de tapioca e pupunha com doce de cupuaçu. Libaneses e sírios formam até hoje uma importante colônia e, pouco depois de surgirem rio adentro, no fim do século 19, como mascates fluviais nas páginas de um romance de Milton Hatoum, trocaram o pistache e a tâmara pela castanha-do-pará na receita de seus famosos doces folhados.

Africanos remanescentes dos quilombos popularizaram o gergelim nos doces e as múltiplas pimentas (murupi, camapu, olho-de-peixe, cajurana). A maniçoba que me foi servida pelas cuidadosas mãos do Alcides no melhor restaurante da cidade, o Lá em Casa (Rua Dom Pedro I, 546, 91/3242-4222; Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V), do chef Paulo Martins, é um exemplo defi nitivo do casamento perfeito entre as raízes das cozinhas indígena e africana. Os índios, óbvio, são mestres ancestrais no preparo de mandioca, caldeiradas, peixes (piranha, pirarucu, surubim, tucunaré, tambaqui), folhas (maniva, chicória, alfavaca) e frutas (bacuri, ingá, guaraná, açaí, ginja, biriba - que dão deliciosos sorvetes). No Restô do Parque (Avenida Magalhães Barata, 830, 91/3229-8000; Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V), algumas dessas receitas regionais são servidas no bufê. Já no Boteco das Onze (Praça Frei Caetano Brandão, 91/3224-8599; Cc: D, M, V; Cd: M, R, V), elas podem ser saboreadas num clima intimista de luz baixa e música suave. E, na Sorveteria Cairu (são dez unidades na cidade, mas as principais ficam na Travessa 14 de Março, 1570, 91/3242-2749, na Travessa Dom Romualdo de Seixas, 1139, 91/3241-1602, e no Boulevard Castilhos França, Estação das Docas, 91/3212-5595), você encontra os melhores sabores - açaí e tapioca são os mais vendidos.



Os ingleses chegaram durante o próspero ciclo da borracha, trazendo construções pré-fabricadas que viraram cartão-postal, como o Mercado Ver-o-Peso (nos arredores do antigo Mercado de Ferro, montado junto ao cais, ficam as barracas de peixes e frutos do mar, que abrem das 6h às 14h; e a feira, aberta o dia todo, que vende frutas, raízes aromáticas, temperos, ervas e artesanato). Sua vocação culinária, sabemos, nunca foi lá essas coisas, mas, em compensação, os caribenhos de Barbados por eles empregados na construção civil legaram um interessante churrasco de peixe, o avoado. Por falar em peixe, Belém tem a segunda maior colônia nipônica do país, e o sashimi, servido em bons restaurantes na cidade, é preparado com as espécies da região. Um dos melhores é o Hatobá (Boulevard Castilhos França, Estação das Docas, 91/3212-3143; Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V).

São comuns nas docerias de Belém a torta de cupuaçu com queijo-do-reino (lá conhecido como queijo cuia) e o pastel de santa clara com recheio da mesma fruta, duas adaptações saborosas das clássicas sobremesas portuguesas. A Abelhuda (Avenida Gentil Bittencourt, 2125, 3249-6670; Cc: A, M, V; Cd: M, V) faz a melhor torta de cupuaçu com queijo cuia da cidade (eles chamam de casquinha por ser apenas uma massa lateral bem fina recheada com o creme).

O professor Aldrin Moura de Figueiredo, do departamento de história da Universidade Federal do Pará, lembra que, no fim do século 19, os belenenses endinheirados ofereciam a políticos e autoridades banquetes comandados por chefs franceses. Eram festins permanentes de peixes, caças e frutas da estação com cobertura de mimosidades chiques. Bem aos moldes de uma certa cozinha moderna, que agora parece ter reinventado a roda, para deleite dos paladares cosmopolitas.

Para ler a matéria no site da Abril, basta clicar aqui

O rasante do coelho da Páscoa


A Pucca é um alter ego meu: olhos puxados, cabelos naturalmente lisos, pele alva e amante de vermelho.
Adoro essa japinha e ontem a noite o "Yan da Páscoa" chegou em casa, sorridente e com o ovo da tia nas mãozinhas.
Nem preciso dizer que amei, né?

Arroz com mariscos


Este domingo optamos por ficar em casa: estão todos exaustos por conta da semana puxada que tivemos.
Quando decidimos sair de casa, lá pelo meio da manhã, decidimos que o melhor seria cozinhar em casa: sem estresses de fila, espera interminável por mesa e refeições e a conta... Então nos encaminhamos para o super, dispostas a fazer um rango legal.

- Eu pensei numa caldeirada.
- Caldeirada é legal. Topo.

- Por que a gente não faz casquinha de caranguejo?
- Mas só a casquinha?
- É... Só a casquinha não vai dar.

Em meio aos filés de peixe congelados, caranguejo, mexilhões, veio o cardápio definitivo: casquinha + arroz com mariscos. Coloquei no carrinho (anote aí, mas não se atenha às quantidades). Fiz tudo no "olhômetro".

Para o arroz:
- Mexilhão;
- Camarões rosa;
- Lula (nã, não o presidente);
- Kani.

* Não vou me ater à receita da casquinha, porque a irmã cuidou disso.

Mãos a obra, certo?
Numa panela antiaderente, jogue aquele fio ultra generoso de azeite, doure cebola e alho bem picadinhos. Junte o arroz (cru) e deixe por uns cinco minutinhos no fogo. Junte água já fervente. Tampe a panela.
Camarões, lulas e mexilhões limpos. Cada um numa vasilha. Regue cada um com suco de um limão, pimenta fresca moída e um pouquinho de alho. Se tiver dill, melhor.
Junte o mexilhão ao arroz e deixe cozinhar juntos.
Numa frigideira à parte, outro fiozão de azeite. Mais cebola e alho picadinhos. Também acresci cheiro verde bem picadinho. Deitei os camarões e, posteriormente, os anéis de lula. Não precisa mexer muito ou você terá mariscos endurecidos. Junte um pouco de curcuma e retire do fogo quando a lula estiver mais coradinha.
Nesse meio tempo a água do arroz (com o mexilhão) estará secando. Cortei tomates, pimentões e pimentinha verde em cubinhos e juntei ao arroz. Em seguida juntei os camarões e a lula. Tampei e desliguei o fogo.
Para levar à mesa, coloquei o arroz de mariscos numa vasilha de vidro e juntei muuuuuito kani em cubinhos - para decorar (e convenhamos, porque é bom demais).
A H2o de limão com maçã tava ultra gelada, o casquinho de caranguejo tava delicioso e o papo correu solto.

sábado, 28 de março de 2009

Amo muito tudo isso

Sou geminiana, jornalista, consumidora de maquiagem, sapatos e adereços.
Daí chega a Sarah, toda fofa com dois presentinhos na mão: uma agenda (de pin-up. Adoro!) e um colar todo descolado, lindo, levinho.
A-m-e-i! Só te digo isso, Sarah...
Tks.

sexta-feira, 27 de março de 2009

A (ou uma delas) paixão que move esta blogger


Achei o título deste post muito forte. Combina comigo: temas impactantes, quase teatrais, performáticos. Embora esta paixão nem seja a força motora desta humilde blogueira, tenho de confessar-lhes: AMO batatas fritas. Costumo dizer por aí e a quem quiser ouvir que abandono um no altar por batatas fritas. Exageros à parte, além do pão com manteiga, também abdico de qualquer refeição por batata frita!
- Hã? Não tem batata frita? Tem o couvert com manteiguinha e patê de ervas?
(espero que a Denise, minha nutricionista, realmente não leia o blog essa semana)
Vocês sentiram qualquer similaridade entre os discursos? Pensem um pouquinho mais: ambos são carboidratos, amores!
Tem também uma outra máxima, de minha autoria, que uso com muita freqüência: no período da TPM, eu assalto fácil uma padaria.
Adoro carboidratos e eles são meus venenos. Aliás, estatisticamente, são os venenos de grande parte das mulheres, até onde sei.
Bom, mas voltemos ao assunto deste post: as batatas fritas. Salgadinhas, crocantes por fora, cremosas por dentro. Apesar de amá-las, confesso: não tenho muita destreza para prepará-las, o que me força a consumir fora de casa... :-p
Mas sabem do que eu gosto também?
Daquelas batatinhas pequeninhas (redundância é bobagem no meu caso), com casca. Você coloca as bichinhas para cozinhar e desliga o fogo quando estiverem “al dente”.
Enquanto você desliga o fogo, tererê, tarará, deixe uma fritadeira com azeite de oliva + óleo de girassol esquentando e frite as bonitinhas lá....
(água na boca)
Mas, tem gente que tem truques para garantir as batatas fritas. Ei-los, portanto!

Ingredientes
Esta na verdade não é uma receita, mas um valioso truque para fritar batatas e deixá-la sequinha, crocante por fora e macia por dentro, ou seja perfeita!!!
Modo de Preparo
Corte as batatas como de costume, seque-as em papel absorvente e reserve. Coloque o óleo para ferver, quando estiver bem quente, retire meia xícara (de chá) do óleo quente e misture meia colher (de sopa) de amido de milho. Despeje o óleo de volta na frigideira e em seguida coloque as batatas para fritar. Retire, deposite sobre papel absorvente e salgue a gosto. Elas ficarão super sequinhas.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Manjar dos deuses... ou das garças!



Hoje é aniversário de uma pessoa que me é muito, muito querida.
Reunimo-nos no Mangal das Garças, um dos locais mais charmosos de Belém e com um restaurante fantástico: o Manjar (das Garças).
Tudo, tudo muito bom.
Papo vai, papo vem... Não é que passou totalmente batido sair pelo restô e fotografar tudo?????
Gente, passada...
rs rs rs
Tem nada, não.
Fotografei meu prato: salada + mariscos e claro... chips. A salada foi regada com um molho de capim santo (!!!!!) com grãos de mostarda. Delicioso!

A sobremesa... well, deixemos que a imagem fale por mim...

Recado para a charmosa aniversariante, fiel leitora deste blog (uma das poucas que tenho): Feliz aniversário, amadíssima!!!! Saúde, paz, amor, luz e prosperidade!

Foto Manjar/Mangal: Flickr / Skycrapercity

segunda-feira, 23 de março de 2009

Vai um temaki aí?


Temakis viraram uma verdadeira febre. Dizem os especialistas que foi uma abordageme mais jovial, quase adolescente para vender sushi. E parece que deu certo!
Eu posso falar por mim: adoro sushis, portanto adoro temakis.
Levinhos, frescos, ideais para o clima quente e abafado de Belém.
Hoje saí do trabalho e caí num temakibar. Eu e Cycy.
Nos acabamos de comer temakis e hot rolls. Com muito molho teriyaki, que, aliás, se faz assim:

molho teriyaki
100 ml de saquê doce (mirin)
100 ml de shoyu
1/2 xícara (chá) de açúcar

Modo de Preparo:
Molho teriyaki: misture numa panela o saquê, o shoyu e o açúcar. Leve ao fogo e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 10 minutos, ou até encorpar. Retire do fogo e reserve.

domingo, 22 de março de 2009

Pão com manteiga


Os gourmets que me perdoem, mas troco a melhor das refeições por pão com manteiga. Assim. Troco mesmo.
Não é de agora essa paixão desvairada, sempre fui louca (desculpem a falta de um adjetivo melhor. Podia ter usado "apaixonada", "tarada", "viciada", todos muito inadequados, na minha opinião) por pão e o melhor acompanhante é a manteiga.
Devo ter herdado da minha mãe, que por sua vez herdou da minha avó Maria Lúcia (a dona do melhor bolo de queijo) a paixão por manteiga (minha nutricionista ficará de cabelos em pé quando ler isso).
Cá por casa não entra margarina. Quer dizer, até entra, porque a irmã não curte manteiga (de onde vieram esses genes, guria?). Mas sempre há manteiga. E tem de ser a melhor, de qualidade irrefutável!
Eu não gosto de requeijão (parece uma incongruência, né? Ser queijeira e detestar requeijão), não curto meeeeeesmo margarina e acho que a combinação pão + manteiga é a melhor coisa que já inventaram.
É tentador passar por uma padaria no horário em que a última fornada está saindo. No Pará o pão francês tem um nome muito singular - cá por nossa terra ele é chamado de pão careca - não me perguntem o porquê.
Prefiro o branquinho (não muito torrado), mas adoro as baguetes, ciabattas, o pullmann e por aí vai.
Já houve o cúmulo de sair para jantar e ficar quase a noite toda no pãozinho do couvert e na manteiga branca, batida quase em ponto de chantilly (aliás, puxando a brasa para minha sardinha, a manteiga do couvert do Dom Giuseppe é uma das melhores).
Tem coisa melhor? Pãozinho quente, cortadinho (tem de ter a fumacinha de quente), daí você passa a manteiga, que quase imediatamente derrete - um ouro amarelo.
E para acompanhar?
Sou suspeitíssima, porque sou a rainha do café com leite. Mais leite que café, só para deixar claro. Fumaçando de quente.
Além de trocar a melhor refeição do mundo por essa combinação, o café com leite + pão com manteiga é a minha primeira opção quando estou down, precisando de colo. Depois do primeiro gole e da primeira mordida (e quando a manteiga lentamente escorre na língua), a sensação de "lar" toma conta e meu espírito fica reconfortado.

Foto: Flickr

sábado, 21 de março de 2009

Arroz com Lagostins





Elas trouxeram da praia, na semana passada. O cansaço generalizado não permitiu que fôssemos para a cozinha, de modo que os lagostins só saíram do congelador hoje de manhã.
Confesso: não tenho a menor prática com esses parentes mezzo camarões mezzo lagostas. Nada que "o oráculo" não resolvesse. Fui redirecionada a um site que mostrava "n" possibilidades de fazer os lagostins.
Como cá por casa, somos apaixonados por risotos, gostei da possibilidade de inovar.

Comece limpando os bichos: há quem opte por manter as cabeças, mas... er... como todos sabem, ser chamado de "cabeça de camarão" não pode significar boa coisa, certo? A não ser que você lave as cabeças em água quente e use para fins decorativos. Calma, nada é absoluto em cozinha. Antes é melhor checar a procedência do produto, como os meus lagostins foram comprados em praia... melhor não facilitar.
Ok, mas voltando, tirei todas as cabeças e limpei, mantendo as cascas.
Juntei suco de limão, um pouco de pimenta do reino, e um tiquin de alho socado. Deixei tudo descansando e parti para o arroz.
Faça o seu risoto (vinho, um caldo de mariscos, arroz arbóreo. Em caso de dúvidas, vá seguindo o passo a passo que vem na caixa do arroz de sua escolha) e quando tiver com a água baixando, adicione os lagostins.
Desligue o fogo e tampe a panela. Deixe uns minutinhos.
Sirva quente, em seguida. Com muito (nhaaaaam) azeite de oliva (vcs já sabem da minha tara, por assim dizer, por azeite, right?).
Uma nota mental: ainda prefiro os camarões rosa...
Nota mental 2: experimente acompanhar com um espumante brut. Aí fica perfeitão.
p.s.: a foto do prato, pronto, não é minha. A fome estava maior que a disposição em fotografar... rsrsrs

quinta-feira, 19 de março de 2009

Polenta ao gorgonzola


Do delicioso IG (Panelinha), onde sempre há umas receitinhas de babar...
Já contei para vcs da minha paixão (quase tara) por tudo feito com milho, né?

Polenta ao gorgonzola
A polenta italiana fica mais molinha do que a que costumamos comer aqui no Brasil. Esta receita com gorgonzola é uma entrada ideal para saborear naqueles dias mais frios.

Ingredientes
1 xícara (chá) de farinha de milho (milharina)
3 xícaras (chá) de água
150 g de queijo gorgonzola picado
150 ml de creme de leite fresco
sal e noz-moscada a gosto
Modo de Preparo
1. Preaqueça o forno a 180°C (temperatura média).
2. Coloque o queijo gorgonzola picado e o creme de leite numa panela e leve ao fogo baixo. Deixe cozinhar por 8 minutos, mexendo sempre. Desligue o fogo e reserve.
3. Cozinhe a polenta na água conforme as instruções da embalagem. Tempere com sal e noz-moscada (lembre-se que o queijo já é salgado, portanto cuidado para não salgar demais). Desligue o fogo e deixe esfriar.
4. Com uma colher para sorvete, retire quatro bolas de polenta e transfira para uma assadeira antiaderente.
5. Aperte ligeiramente o centro de cada polenta com uma colher de sopa. Em seguida, coloque 2 colheres de creme de queijo em cada polenta.
6. Leve ao forno preaquecido e deixe gratinar por 5 minutos, ou até que o molho fique ligeiramente dourado. Retire do forno e sirva a seguir.

domingo, 15 de março de 2009

Ouvi a manhã inteira...


...Amy Winehouse, "Love is a losing game".


... The Tony Rich Project (suspiros...), "Nobody knows it"


... Piazzola, "Libertango"

Do capítulo da sobremesa



Contei abaixo sobre meu final de semana dos sonhos e não falei sobre ela: a sobremesa. Mas também não sei se já contei aqui que subverto a ordem politicamente correta das coisas, com alguma frequência: começar pela sobremesa para só então, comer o principal. Gosto, desculpem.
Hoje obedeci a ordem normal e não resisti àquela lata de doce de leite (ponto de corte) da Nestlé, com creme de leite estupidamente gelado... Um horror para as dietas, não? Mas amanhã retomarei. Juro.
p.s.: mas não vá para o céu sem provar dessa combinação. É divina.

Ainda sobre a sexta-feira, 13.

Foi um dia mágico, que começou às 6h30, tendo ao fundo o Mercado do Ver-O-Peso, meu lugar favorito em toda a cidade (e só para constar: a maior feira ao ar livre da América Latina).
Estava lá, junto com uma equipe, para gravar um programa. Mas essa é outra história e depois conto, prometo.
Por hora, aproveitem as fotos.




Final de semana de sonho

Ontem choveu horrores em Belém (pensem num novo dilúvio) - pobre das minhas madeixas recém-saídas do salão...
Bom, mas choveu e trabalhei ontem a tarde. Como sou uma criatura ite (rinite, sinusite e todas as alergias possíveis), tomei logo um anti-gripal e não desceu redondo. Lá pelo (quase) final da tarde, fiquei mole e decidi que devia voltar para casa. Entrei no táxi e quando cheguei ao prédio, um sol e-s-c-a-n-d-a-l-o-s-o abriu as nuvens... Caprichos do Pedrão, a parte, subi e me joguei na cama. Casa vazia, silenciosa... Não consegui dormir.
Comecei a ler o jornal de domingo e quando deu umas 19h, liguei para o Fabio e nos encontramos para ir ao cinema, que nem rolou.
Terminamos a noite, tomando Taittinger (eu nunca escondi que adoro tudo que é bom) e batendo papo com uns conhecidos do Fabio.

E chegamos a uma conclusão: estou ficando velha. Às 23h, sono, muito sono. Pedi licença e voltei para casa. Silêncio total.
Algo inédito aconteceu: acordei quase às 10 da manhã. Morrendo de preguiça, indisposta. Fiz tudo lentamente... até chegar à cozinha.
O café foi: um pão sírio, torrado, com cream cheese da Danúbio, suco de maracujá e danoninho.
Mais fatos inéditos: sentei com calma no meu "escritório" (uma poltrona giratória, morta de confortável), li TODO o jornal (como há muito não fazia) e abri a Nova desse mês (como é que eu nunca tinha percebido, com a clareza que tive hoje de manhã, que essa revista só fala em sexo????).
Fiz o almoço, aproveitando tudo que tinha na geladeira: frango desfiado e temperado, arroz carnaroli, azeitonas (eu IDOLATRO azeitonas) e azeite de oliva (eu AMO azeites.. rsrsrs). FIz um risoto na frigideira e acresci uma colher generosa de cream cheese. De pratinho na mão, voltei para o "escritório". Dois telefonemas e muita preguiça... A vida podia ser assim sempre, não?


A mais nova das irmãs...


Linda. Nem curto tanto verde assim, mas quando vi as bolinhas... Gente, as bolinhas!!!! Precisa falar mais? Da "Des Amies". É minha!

Sexta-feira, 13 (ou um aniversário fantástico!)

Os centros de mesa (lembrancinhas): sal grosso, pimenta, alho e canela java. Fáceis de fazer e lindos não?




Nas mesas


Os laços em azul...

A mesa... com o detalhe da "toalha" de sal grosso e mais pimentas!

A hostess... ou a dona do T&P, em momento perto de virar abóbora, depois de sorver uma xícara de café com leite (eu já contei que sou a rainha do caffelatte???), bancando à francesa...

Adoro as sextas-feiras, 13, por toda a energia que carregam e que pode ser canalizada positivamente (ou negativamente, mas descarto essa possibilidade).
Tudo começou um mês atrás, acho. Três pessoas que se gostam muito estavam tomando vinho, apaixonadas pelo local, quando ele diz: "quero comemorar meu aniversário aqui! E será na sexta-feira 13 de março!"
Assim foi. Reservamos o local (aliás, tks, Fabio. Mais uma vez!) e aguardamos a data se aproximar. Eis que às vésperas do acontecimento, começamos a articular: ligar para uma lista seleta, de 20 convidados, no máximo (a capacidade do winebar), mas que chegou a 24 confrades... Comprar bolo, definir as comidinhas do happy hour e... o que mais gosto... pensar nos detalhes do local.
Como gosto muito das sextas-feiras, 13, pensei em brincar com branco (os balões e muito sal grosso - por vias das dúvidas, afastemos toda a uruca!) e pimentas.
Balões brancos (em cachos) e alguns brancos com gás hélio, nas cadeiras. Laços de fitas azuis (a cor predileta do aniversariantes) e centros de mesa feitos com copos, repletos de sal grosso, canela em pau, pimenta vermelha e alho (que os convidados puderam levar para casa). Na mesa das comidinhas, uma "toalha" de sal grosso e mais pimentas. Buffet de frios (muitos frios), queijos, pastas, pães e canelones recheados com bacalhau ao limão, com molho de tomate e alcaparras. Para beber, vinhos (cabernets e espumantes).
Meu cansaço não permitiu acompanhar a festa até o final. Às 23h, quase virei abóbora...

sábado, 14 de março de 2009

Porque há tempo para tudo


Morro de medo de parecer repetitiva, mas ultimamente só sei dizer uma coisa: "ah, me desculpe". Nada a ver com erros, mas com falta de tempo.
Pode parecer a potoca* do ano, mas às vezes sequer consigo atender o telefone... valha-me Senhor, mas o cel. tem ficado à espera, também.
Não tarda muito a ouvir uns "bips" - são mensagens de texto, que chegam ao longo do dia:
"Ei sócia, tás viva?"
"Lorena, preciso falar contigo. Atende o cel.!!!!!" (assim, com muitas exclamações)
"Ló, não consigo falar contigo. Me liga. Bjs."
"P... Lorena, assim fica difícil. Atende essa p...!!!!" (assim, com muitas exclamações e palavrões)
"Saudades. Me liga."

Então, só me limito, ao final do dia, em retornar esses telefonemas todos e dizer: "ah, me desculpe..."
A mesma coisa tem acontecido com o blog, que não escondo de ninguém, ser minha terapia. Mas já perdi as contas dos dias em que nem piso na cozinha. Eu sei, eu sei... Reprovável!
Tenho comido quando dá tempo, pedido comida (não gente. Não como MacMeleca), já tenho uma gaveta estratégica, repleta de barrinhas, torradas, queijinhos. Já tomei de assalto o frigobar de um diretor (Nota mental: Foi, foi uma invasão bárbara, entrei lá, endureci a fala e disse: "isso é um assalto!!! Como é que um frigobar só tinha água, me digam?!?!"). Mentirinha... Eu sou performática, mesmo. Perguntei se ele topava fazer uma gestão compartilhada do "espaço" e ele, fofo como sempre, disse: "lógico!!!" (tks, tigrão!!!). Bom, mas voltando ao frigo, enchi de chá verde, chá de limão, H2o, sucos, iogurte e... chocolate!!!
Dei várias voltas loooooooongas para dizer que sei que estou em falta com um monte de gente. Desculpem. É sincero.
Antes de ontem recebi o relatório do google e a média de visitação diária do site é de 60 pessoas. Legal, né? Mas quando o blog fica desatualizado, quem tem vontade de ler?
Por isso, é compromisso... Tentarei atualizar ainda neste final de semana. Não é uma promessa, é um desejo... Vcs me perdoam? (digam em coro que siiiiiiiiimmmmm)
Amo vcs.

*potoca: cá no Pará, "potoca" é mentira das brabas, coisa absurda mesmo!

domingo, 8 de março de 2009

Viva!



Às mulheres, todas, sem exceção.
Que possam se sentir acarinhadas, amadas. Hoje e em todos os dias.
Que sejam lutadoras, dispostas ao bom combate, porque, como se sabe, às vezes é preciso "guerrear" uma vida inteira por cinco minutos de paz.
Beijos a todas!

Woman

Woman I can hardly express
My mixed emotion at my thoughtlessness
After all I'm forever in your debt
And woman I will try express
My inner feelings and thankfullness
For showing me the meaning of succsess

Woman I know you understand
The little child inside the man
Please remember my life is in your hands
And woman hold me close to your heart
However, distant don't keep us apart
After all it is written in the stars
Woman please let me explain
I never meant to cause you sorrow or pain
So let me tell you again and again and again

I love you (yeah yeah) now and forever
I love you (yeah, yeah) now and forever
I love you (yeah, yeah) now and forever
I love you (yeah, yeah)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Novo acordo ortográfico

Para não dizer que ando comendo um dobrado para colocar em prática nos textos que reviso, hoje me diverti hor-ro-res com as tirinhas enviadas pelo amigo Salomão. Tudo a ver.
(Se não fosse cômico, seria trágico, não?)