sábado, 29 de outubro de 2011

From London




Uma boneca trouxe esta fofura de candy can, diretamente de Londres. Dentro, jujubas e chocolatinhos.
Tks, Elianna!

Grelou! *


Quando digo que os dias estão corridos, ainda tem quem diga que estou exagerando... ;)
Hoje pela manhã, fazendo uma faxina na cozinha e limpando a geladeira, dei de cara com o alho... desse jeito!
O jeito vai ser plantar, né?

*Grelar: 1. Germinar, brotar (sementes, bulbos, tubérculos etc.): A batata grelou antes do tempo normal// 2. Dar espigas (hortaliças)
1. Bras. Pop. Fixar o olhar em: Vive grelando a casa do vizinho para descobrir coisas inconfessáveis
2. Fixar o olhar apaixonadamente em alguém: Grelar a mulher do vizinho
(Fonte dicionário: UOL)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rio Sol


Tecnologia e muita experiência conseguiram algo, até então creditado como sendo impossível: transformar o Vale do Rio São Francisco em uma referência de produção de vinhos e de lá sai um dos "made in Brazil" de que mais gosto: o Rio Sol.
Os das fotos são os espumantes Brut (((#amo))), que fizeram a festa de meus convidados. Foi lindo <3!

Terrine de Haddock defumado com castanhas-do-Pará


Adoro terrines - costumo pensar nelas sempre, especialmente quando quero entradas leves e que impressionem meus comensais ;)
Elas não são complicadas, mas carecem de um tempinho de geladeira, para que fiquem na forma desejada... Eu sempre gosto de desenformar as minhas (visualmente, se feitas com tempo e carinho, ficam imbatíveis!).
E essa, em especial, arrancou elogios e suspiros apaixonados!
Vamos à receita?

Ingredientes:
- 3 caixinhas de cream cheese;
- 150-200 gr.de castanhas do Pará;
- 250 gr. de haddock defumado;
- 3 colheres de azeite de oliva (vá de extra-virgem, sempre!)

Modo de fazer:

Pique grosseiramente as castanhas (eu gosto da crocância e por isso gosto de picá-las à mão, sem o auxílio de um liqudificador. Mas fique a vontade) e misture ao cream cheese de duas caixinhas. Incorpore o azeite e misture bem. Reserve.


Corte o haddock em cubinhos e reserve.


Lembra que sobrou uma caixinha de cream cheese?

MONTAGEM:
Forre uma forma com papel alumínio bem reforçado, e com as bordas para fora, de modo que você possa puxá-lo depois que a terrine estiver pronta.
Sobre esse "forro" de papel alumínio, você deita o cream cheese (aquele da caixinha que sobrou, lembram?), alise com uma colher e faça sobre ele uma camada de haddock defumado (cortado em cubinhos) e finalize (sobre a camada de haddock) com uma camada (que ficará bem alta, grossa) de cream cheese cm castanhas do Pará. Leve à geladeira até firmar bem (de 2h a 3h) e desenforme. Decore.
Eu usei (para a decoração) tomatinhos e gergelim.


ATUALIZANDO O POST (20h40, de 24/10/11)
Terrines são entradas e podem ser consumidas assim, sem mais nada. Ou, se o freguês preferir, pode ser degustada com torradinhas, grissinis, pães... No caso específico desta, ela foi consumida com pãezinhos de batata, fresquinhos, quentinhos, feitos por um querido - o novo padeiro da praça!
É de conhecimento público que eu curto misturas agridoces, néam? Daí que ainda quando eu estava preparando, decidi fazer um coulis de morango, que não casou tão bem, mas harmonizou LINDAMENTE com uma geleia de pêssegos... os comensais concordaram, hein?!? Mas só vá em frente, se lhe apetecer.
Você pode substituir o haddock por ingredientes mais em conta: atum (beeem drenado), camarões (se forem baratos aí onde você mora). Eu amo peixe defumados.. já fiz essa terrine com pirarucu e salmão defumados, mas o haddock é imbatível. Ousar e criar são palavras de ordem, portanto feel free.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Comfort food*

* É o tema da coluna "Colherada", no site da Revista Leal Moreira. Para ler a versão digital da RLM, basta clicar aqui.


É a primeira lição que aprendemos: que comer pode ser um gesto de extremo amor. O ato de amamentar nos conecta com o mundo e uma mescla de sentimentos. Ao longo de nossos anos de vida, aprenderemos que a comida tem um valor sentimental; que é possível voltar no tempo, por entre memórias gustativas e olfativas e revisitar a casa dos avós, de nossos pais. Aprenderemos também que comer pode ser um modo de descontar nossas frustrações, ansiedade...

A culinária também teve de se adaptar às crescentes e mais elaboradas exigências do paladar humano. Coube aos chefs de cozinha elevar a culinária à condição de arte, surpreendendo o mundo, desconstruindo conceitos, sabores e texturas. A “ameaça” surgiu na década de 40 do século XX: os primeiros drive-in de fast food explodiam nos Estados Unidos e, em pouco tempo, eles se espalharam pelo mundo. A chamada “mundialização do gosto” representou uma revolução: em Belém do Pará ou em Pequim o gosto do sanduíche era exatamente o mesmo e a Gastronomia teve de se reinventar.

Vários movimentos surgiram no globo, em busca do resgate por práticas econômica e socialmente responsáveis, justas, levando em consideração safras, respeitando ciclos. Surgiram até movimentos para combater o desleixo alimentar, causado pelo estresse e correria dos dias modernos.

Foi nesse contexto que cunhou-se uma expressão que define bem a necessidade de volta às origens, de buscar colo, de resgate de bons sentimentos: comfort food. A comida “conforto”, preparada ao modo tradicional, que tem aquele apelo sentimental, nostálgico e que pode modificar (para melhor, naturalmente) nosso humor..

Quando se fala de “comfort food”, vem à minha mente a imagem de um prato de sopa fumegante, recém-saída do fogo. “Por que?”, vocês podem até perguntar. Porque é uma das imagens mais gostosas da minha infância: de mãos dadas com minha avó materna, íamos caminhando ao mercado de Santa Luzia (de quem ela é devota até hoje), onde ela comprava um combinado de legumes e verduras que eram os ingredientes de uma sopa generosa que só ela sabia fazer. Por conta dos problemas na visão, ela não pode mais se expor ao calor do fogão e, por isso, a sopa de legumes com carne dela não é mais tão habitual. Também nunca experimentei uma que fosse tão boa quanto essa. Por isso, creio, tenho essa relação afetiva com caldos em geral. Amo-os. Recorro a eles quando preciso de colo, de carinho...

Sabem do que eu mais gostava? Adorava sentir o gosto dos grãos de arroz, que após muito cozinhar, se abriam feito vírgulas. Ah, também amava o azeite português (como ela chama até hoje). Acho que data desta época a paixão avassaladora por azeite de oliva...

Já que não serei capaz de reproduzir a receita da tal sopa de legumes, deixo para vocês uma outra - que eu faço para minha avó atualmente: caldo verde. Espero que vocês gostem!


Receita do Caldo Verde

Coloquei duas batatas gigantes e cortadas em pedaços (descascadas) para cozinhar em água com sal e um dente de alho descascado.

Numa panela, deite um senhor-generoso-lindo fio de azeite de oliva. Doure um pouco de alho e cebola bem picadinhos. A couve tem estar cortada bem fininha, perfeita! Junte o paio português (cortado em rodelas) e refogue tudo junto. Desligue o fogo e reserve.

Quando a batata estiver cozida, macia, leve ao liquidificador com a mesma água em que foi cozida (junto com o dente de alho) e bata. Na função pulsar, você já terá um belo resultado.

Deite esse caldo de batata na panela onde estão a couve fininha o paio e leve ao fogo novamente. Deixe ali borbulhando por mais uns 10 minutos e sirva em seguida!

domingo, 9 de outubro de 2011

Preciosidade


Colherzinha em aço inox, da Varig. Resquício de um tempo que não volta...

Da época em que meu pai, professor universitário ate hoje, vivia em ponte aérea com São Paulo...
Da época áurea do serviço de bordo da aviação brasileira...
Da época em que NÃO existia noj... ops, barrinha de cereal.

sábado, 8 de outubro de 2011

Feliz Círio


É a época preferida da maioria dos paraenses.
Mal outubro chega, a cidade tem um aroma diferente, cores mais vivas.
É o Círio, queridos!!!
Para saber o que é o Cìrio, é preciso vivê-lo, em todos seus momentos e nuances.
Então, pega sua fitinha, de três nós, faça três pedidos. Peça saúde, porque com forças nas pernas a gente vai longe!

** Para ler outros posts sobre nossa maior festa, clique aqui.

Foto: Bruno Miranda, Google images

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tortinhas de limão


Aos meus frequentes comensais, costumo perguntar: "e aí, o que vocês querem para a sobremesa?"
Com raras exceções, a resposta é uma: "torta de limão"
Minha versão do clássico é simples, simplérrima, eu diria. Dispenso os suspiros e... er... as medidas. No olhômetro (desculpem, tá?)
E bem rápida. Fiz essas, para uma querida, em plena TPM (e desejosa de um doce cítrico).
A receitinha...

Ingredientes:

Para a massa (casquinha de biscoito):
- Biscoitos maizena triturados (eu uso a função pulsar do liquidificador)
- Manteiga (sem sal)
Depois de triturados, os biscoitos ficam reduzidos a uma farofa. Junte essa farofinha à manteiga, com as mãos, e faça uma massa, que vai ficar úmida, mas não muito homogênea. Com as mãos, vá forrando a forma, até formar uma casquinha. Leve ao forno, até firmar (mas não deixe esturricar). No meu forno, leva ums 20 minutinhos (menos até, penso).


Creme de limão
- Suco de 4 limões
- Raspinhas de limão
- Uma lata de leite condensado
- 1/2 lata de creme de leite
Bata tudo no liquidificador e deite sobre a casquinha da torta. Deixe no calor do forno por uns 10-15 minutinhos. Retire, deixe esfriar e leve à geladeira... ((esse último estágio nunca acontece lá em casa. A pobre da torta é devorada antes de sentir um arzinho frio...)))

Umas considerações:
- Se você tiver (e quiser), faça a torta em uma forma de fundo removível (mais por questões de apresentação);
- Tem gente que curte bordinhas bem feitas e aparam as sobras com uma faquinha. Gosto das minhas irregulares, mas vá em frente. O gosto predominante é o do freguês;
- Há os que não dispensem os suspiros. Vivo bem sem eles. Na realidade, acho que a torta fica dulcíssima. Eu não gosto, mas vá em frente.
- Eu usei limão havaí, mas os resultado fica mais perfeito com o siciliano (questão de gosto, olha aí).
- Use as raspinhas de limão pra decorar.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pão de batata


AMO pão, meu povo.
Essa é uma receita que eu sempre faço: pão de batata. Rende uma boa quantidade e fica delicioso.



Ingredientes (que vão pro liquidificador):
- 2 ovos;
- 1 copo e meio de leite morno
- 2 colheres beeeeem fartas de manteiga (ou 1/2 xíc.de azeite de oliva)
- 1/2 xíc.de açúcar
* bater até msiturar tudo.

O resto da receita...
Adicione à essa mistura 600 gramas de farinha de trigo, um envelope de fermento em pó biológico, sal a gosto e... duas batatas cozidas e processadas. Misture tudo muito bem, acomode a massa em formas e deixe crescer (30 minutos, aproximadamente).
Leve ao forno médio e quando estiverem dourados, retire. (o teste do palitinho, para saber se a massa está bem assada é infalível!)