quarta-feira, 28 de julho de 2010

Woman at work

Várias propostas de layouts sobre a mesa, e-mails respondidos, essa cor combina com aquela? E assim os dias têm se passado. Para comemorar os 3 anos do T&P, estou trabalhando nas mudanças deste blog, pensando em migrar para um domínio próprio. Ainda não sei, mas saberei. Enquanto isso, peço desculpas e paciência a todos. Logo, logo, estarei de volta com novidades. Boas, assim espero

;-)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Na minha cozinha agora...


A graciosa Sophie Ellis-Bextor, com Murder on the dance floor.

Beringela Parmiggiana


Mais um post que coincide com outros blogs.
Beringela é uma das minhas favoritas. Não falta na minha cozinha.
Costumo fazer o ratatouille ou em antepasto, mas desta vez quis algo diferente, então apostei na versão parmiggiana (ou parmegiana, como queiram).
Faça assim:
- Pegue uma beringela, corte em fatias (não muito grossas, nem finas demais) e deixe de molho em água com sal (para tirar um pouco do amargor). Deixei de um dia para o outro. No dia seguinte, escorra a água (que estará bem escura) e coloque as fatias para secar em papel absorvente.
- Depois de sequinhas, empane: ovo, farinha de rosca e um fiozinho de azeite em frigideira antiaderente e "frite" uma a uma das fatias empanadas.


- Abra, sem medo de ser feliz, aquela lata de tomate pelatti caréééééééééésima,
e com um garfo, amasse os tomates, incorporando ao molho. Forre uma assadeira com o molho e alterne com as fatias de beringela empanadas, queijo (ah...) e manjericão.


Leve ao forno e sirva pelando de quente =)
Seja feliz, muito feliz. Porque essa receita é tuuuuuudo.
Ah, e se der, tome uma taça de vinho... que é para sonhar com anjos...rs.

Panna cotta com geleia de morangos


Como prometido, agora, com mais calma, um post mais caprichado.
Lembram dos morangos que ganhei da Mirna? Pois metade deles virou uma geleia de morangos para uma panna cotta.
A panna cotta é uma sobremesa tipicamente italiana (do Piemonte), a base de natas. Particularmente gosto muito. Gosto da textura, do tiquinho de canela, do tiquinho de baunilha...
Há várias versões para a panna cotta, eu mesma já fiz com iogurte natural, com calda de manga com vinho branco, como dá para ler a receita toda aqui.
Mas admito: gosto da calda de frutas vermelhas.
Para esta versão, quis uma geleia de morangos, que ficasse no fundo da panna cotta e não sobre ela, como manda a versão tradicional.
Inspirou-me esse post lindo do David Lebovitz. Mãos à obra, que dá tempo de fazer para o almoço de hoje.
Meu companheiro de almoço gostou.

A geleia de morangos:
Você vai precisar de morangos em cubinhos, açúcar, o suco de um limão e um tantinho de água.
Leve ao fogo, em uma panela antiaderente, até o morango amolecer e a calda encorpar.
Deixe esfriar.
Coloque a calda/geleia no fundo dos copinhos e acrescente a panna cotta (a receita você lê clicando naqueeeeeeele link aí em cima).
Leve à geladeira por umas duas, três horas antes de servir.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Feliz Aniversário, T&P!


O aniversário de 3 aninhos do Tomato & Potato foi no último dia 18, mas lá estava eu, em missão especial e não tive tempo de caprichar num post ou de fazer um bolinho. Continuo tão enroladinha quanto outrora, mas prometo sentar com calma amanhã e escrever algo bem bacana.
É como dizem as mães: "foi só para não passar em branco".
Vida longa e próspera a esta cozinha que me faz tão feliz!!!!!!
Vai uma fatia aí?
(foto: getty images)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Morangos


Taí uma fruta que não é uma de minhas favoritas, talvez porque não seja muito comum cá pelo Norte do país. Tanto que não piro quando a safra do morango começa.
Aliás, permitam-me dizer que o morango é uma das frutas que mais recebem agrotóxicos, portanto descofie se encontrar esse fruto nas prateleiras todos os dias do ano. Resultado? Morangos enxertados, sem gosto e, por que não dizer, perigosos à saude.
Ganhei uma caixinha da Mirna. Orgânicos. Suculentos.
Uma parte foi comida in natura, com iogurte natural. A outra (maior) parte virou uma geleia para uma panna cota (que mais tarde postarei aqui).

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mais do mesmo

O famoso pão de liquidificador (aquele de sempre), que alternadamente recheio com ingredientes diferentes. Desta vez acresci parmesão à massa e finalizei com tomatinhos cereja e manjericão.
Em homenagem à Cy e Lúcio, amigos queridos que vieram tomar café da tarde avec moi.
Ainda não tem a receita? É só clicar aqui.

Massa pronta, com tomates cereja e manjericão


Prontinho, quentinho.

Mini-quiches margherita

Antes do forno

Depois do forno, com tomates e manjericão
O passo-a-passo para fazer quiches o T&P já postou. Clique aqui.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Bolo de milho


O blog testou e aprovou com louvor: mistura para bolo (sabor milho) da Vitamilho.
Lógico que esta blogger fez algo diferente: adicionei coco em pó e queijo ralado à massa, antes de assar...
É a segunda vez que uso, porque da primeira vez, ficou delicioso. Aprovação em massa.
P.s.: contei que fiz pamonha, né? Mas isso é assunto pra outro post.
p.s.2: não achei uma única foto da embalagem da mistura do bolo, é mole? (e não fotografei a que tinha em casa... aff).
p.s.3: o site da empresa que produz o vitamilho disponibiliza imagens para uso da Imprensa. Tks!
p.s.4: Esse post NÃO tem o patrocínio da ASA (empresa que produz a tal mistura), mas faz parte da política do T7P de testar produtos e recomendá-los (ou não!).

Sobre o amor


Era para ser um despretensioso post detalhado sobre o suflê abaixo, mas durante a feitura dele, mergulhei em lindas memórias e refleti sobre como velhos (e bons) hábitos estão cada vez mais escassos.
Era para ser um post de feliz aniversário à grande inspiradora deste blog: a Maria Lúcia. Minha avó, que completou lindos 79 anos no último dia 07. Ela me inspira diariamente - e não é exagero. Tenho vontade de ser uma pessoa melhor por causa dela.
Podia ser um post sobre como julho tem um significado especial para mim. Mas acho que já falei tantas vezes disso aqui. Não quero cansá-los.
Enfim, era para ser um post sobre os (quase) 3 anos desta cozinha virtual, terapêutica e que me faz tão feliz.
Saiu um post sobre o amor.
Lembro com precisão de detalhes: julho era sinônimo de casa da avó Lúcia. Eu, Marília e Neto. Molecotes, contávamos as horas para julho chegar.
A cozinha da Rua Bernal do Couto, constantemente perfumada nos inspirava a ajudar Dona Maria Lúcia na preparação do almoço.
Era um clássico: sobre a mesa de tampo de vidro, na copa, farinha de rosca, purê de batata, carne moída prontinha e ovos, muitos ovos. O prato que mais amávamos eram os tais bolinhos de carne moída. Seis mãos pequeninas, regidas pelas mãos dela, davam forma aos bolinhos, passavam pelos ovos batidos, na farinha de rosca antes de serem fritos.
Daí veio um dia especial: ela me ensinou a separar a clara da gema, a retirar a película da gema (que no Pará denominamos como "pitiú") e a bater as claras em neve, de posse de um garfo. Nada mais. Eu, meio desajeitada, bati as claras e ouvi dela:
- Parabéns, Lóca (como ela me chama até hoje). Suas claras em neve cresceram muito e isso é sinal que você terá muita fartura em sua vida.
Nunca mais esqueci. Também nunca comprei uma batedeira. Por que gosto do exercício de bater as claras com um garfo? Talvez.
Porque lembro da avó Lúcia, dos dias ensolarados de julho da minha infância. Porque sempre lembro de suas palavras.
Se isso não for amor, não sei mais o que é.

Suflê de camarões


O modus operandi você lê clicando aqui, mesmo porque já sabe que suflê é um dos pratos favoritos do T&P.
Este suflê ficou levíssimo. Meu cobaia favorito aprovou a textura e o gosto.
Usei camarões rosa e camarões regionais, temperados com limão siciliano, sal, alho e ervas. Passei pela frigideira, rapidamente, só para pegar a cor e os incorporei ao creme branco.

Ficou perfeito!

Para Juca. E Dimitri.


13 de julho de 2010.
Um ano sem o amigo Juca.
3 dias sem Dimitri.

Aos dois.
Que acreditavam em revoluções.
Que acreditavam em sopros, sussurros revolucionários.
Porque os ventos da mudança sempre começam pequenos.

Tracy Chapman - Talkin' 'bout a revolution.

Arroz negro



Comprado no Mercado Municipal de Brasília, em plena TPM desta blogger que vos escreve.
Demora muuuuuuito para ficar pronto. O dobro do tempo de um arroz branco. Ele não fica tenro, fica al dente.
Convoquei um coba... (rsrs. Adoro fazer essa brincadeira com ele. Liguem não) uma companhia adorável para degustá-lo comigo. Foi o acompanhamento de um suflê de camarão rosa e de mini-quiches caprese (de entrada). Havia vinho (claro!).

Risoto de linguiça com pimenta calabresa

É interessante observar a afinidade de posts nos blogs de culinária. Diariamente e bem cedo, quando estou tomando café, conecto para ler alguns e-mails, navegar por alguns sites de notícias e... claro, entro nos meus blogs prediletos.
Tenho arquivos equivalentes a duas semanas de textos, fotos e impressões que, por razões diversas, não postei no T&P e, nossa, como encontrei coincidências nos blogs que costumo entrar! Do arroz negro, passando por vários tipos de risoto, polenta a itens de decoração, enfim, muitas coincidências!
Esse risoto por exemplo, encontrei aqui, quando já havia comprado os ingredientes para testa-lo: um risoto de linguiça defumada com pimenta calabresa e alguns cogumelos paris.
Separei tudo para um almoço com dois amores meus: uma segunda mãe e uma terceira irmã. Comprei vinho frisante, preparei uma saladinha e mandei bala no risoto.
Risotos são super práticos, apesar de demandarem uma certa atenção do cozinheiro.
Se você nunca fez risoto, achando que é coisa de outro mundo o passo-a-passo é o seguinte:
- Ah, antes de tudo: precisar, não precisava, mas eu dei uma fritada na linguiça (numa frigideira antiaderente, sem manteiga, sem azeite, só para dar uma "secada" na gordura e escorri).


- Derreta uma colher de manteiga na panela, deite cebola em pedacinhos mínimos (adoro essas redundâncias!) até ficarem translúcidas, daí você deita o arroz para risoto (arbório foi o meu) e doure os grãos até o fundo da panela ficar dourado (mais uma redundância!);


- Acrescente 100 ml de vinho e espere o alcool evaporar. (usei tinto)


- Em uma outra panela você terá um caldo. Eu usei caldo de bacon. Usei o caldo em tablete (quem se arrepiar aí, levante a mão, mas tudo em nome da praticidade). Com uma concha e mexendo vigorosamente o arroz, adicione o caldo aos poucos, até terminar.


- Não deixe o arroz secar totalmente e melhor é servi-lo al dente e cremoso.
Ó, uma coisa: risoto, para quem é apaixonada por arroz, digo, carboidratos, vicia!
Bom apetite!
p.s.: não tem foto do prato pronto, né? Não deu tempo.... =D

Quando a chuva passar


Chuvas são poéticas. Pelo menos na teoria.
Acho lindo o hábito dos paraenses de marcar encontros para antes e depois da chuva.
Mas há chuvas intensas, nuvens de chumbo, carregadas. Metaforicamente, falando e para valer.
Esse momento tem sido de nuvens carregadas.
Sou convictamente otimista. Acredito no melhor dos seres humanos, acredito que o bem sempre se manifesta.
Acredito na morte como o começo de outra vida. Não acho que a saudade é um sentimento 100% bom, mas alimenta a esperança, o desejo de um reencontro.
Por isso, e apesar das nuvens de chumbo e céu cinza, da minha janela vejo alguns raios de sol.
Eles não tardarão a invadir minha sala e quarto, a banhar o mundo de dourado.
Enquanto isso, espero ter a compreensão de vocês, meus amados, com a lentidão com que alimentarei esta minha cozinha virtual.
Meu amor sempre,

Lorena.