domingo, 30 de setembro de 2007

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Ser teu pão, ser tua comida. Todo amor que houver...

A Química do amor

Por Agência EFE
O oxitocina estimula a união entre as pessoas, a criação de laços estreitos. Ao mesmo tempo, está presente e influi em momentos tão importantes de nossa vida como o processo de se apaixonar, o ato sexual e a chegada ao orgasmo, o parto e a lactação materna.
Ao contrário do que se costuma pensar, os sentimentos não são gerados no coração, mas no cérebro, e com a oxitocina os sentimentos mais duráveis e estáveis do amor e compromisso são fortalecidos, tanto entre o casal como no estreito vínculo que surge entre a mãe e o bebê.
Segundo um estudo realizado por uma equipe de cientistas da universidade de Pisa (Itália) em 2006, enquanto nos primeiros momentos do relacionamento abunda um elemento químico chamado neurotrofina, que provoca o desejo, com o passar do tempo essa substância cede espaço ao hormônio chamado oxitocina.
Hormônios influentes
O frio no estômago, o pulso disparado, o coração que quer sair do peito... todas estas sensações têm uma explicação muito racional. O psiquiatra José Miguel Gaona explicou à Efe que o amor, embora não soe "especialmente romântico", não deixa de ser uma conjunção de reações químicas, ligadas a outros estímulos como a alimentação, a atividade sexual e as afeições similares. Esse tipo de reações químicas, que se dão nos momentos de envolvimento e prazerosos, sofre a intervenção da norepinefrina, da dopamina e da feniletilamina. Além disso, elas possuem uma função determinada, como criar vínculos que permitam cuidar da descendência.
Além disso, Joaquín "Vea", professor de Etologia da Universidade de Barcelona, disse à Efe que "as endorfinas estão presentes em maior quantidade no começo do relacionamento e que a oxitocina, produzida depois do orgasmo e quando as mães amamentam seus filhos, cria um vínculo de afeto". Segundo ele, a relação entre hormônios e relacionamentos não é tão conhecida.
Existirá um elixir para a paixão? Será possível no futuro estimular quimicamente a atração? O amor, a confiança e o carinho parecem ter muita relação com os hormônios e são muito mais cerebrais e intelectuais do que imaginamos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Maçãs, maçãs e muita primavera.

coloquei essa imagem que é para deixá-los com vontade de comer "maçãs no vinho tinto". A receita tá logo embaixo... é muito, muito boa.

Freud explica: sexo e chocolate

Ok, ok... eu só queria um motivo para falar de Sex and the City. Desde que soube que o quarteto mais charmoso de Manhatan voltaria, sou um poço de ansiedade. Eu admito. Outra paixão, entretanto, é tão new yorker quanto o Sex and the city: PETIT GATEAU (em bom francês, o significado é "pequeno bolo").

O petit gâteau é um delicioso bolinho de chocolate de casca crocante e recheio cremoso. Criação francesa, popularizou-se nos restaurantes de Nova York na década de 90 e chegou ao Brasil em 1996.

Ok, ok... sem mais delongas, pulemos à receita:

INGREDIENTES:

1 1/4 xícara de chá de manteiga

3/4 xícara de chá de açúcar

3/4 xícara de chá de farinha de trigo

250 g de chocolate meio amargo em pedaços

5 gemas

5 ovos

MODO DE PREPARO:
Unte 12 forminhas com 7 cm de diâmetro com manteiga e reserve.Aqueça o forno em temperatura média. Numa tigela refratária apoiada sobre uma panela com água bem quente, sem ferver, derreta o chocolate e a manteiga, mexendo delicadamente. Numa tigela grande, misture com uma colher de pau as gemas com os ovos e o açúcar. Junte o chocolate derretido e a farinha aos poucos, mexendo bem. Distribua a massa nas forminhas. Asse por 15 minutos. Retire do forno e desenforme. Se desejar, sirva com sorvete de creme.

Dica:A temperatura do forno deve ser a mais alta possível, e sempre preaquecido. Por exemplo, se a temperatura do forno caseiro atingir 370ºC, asse os bolinhos por 5 minutos. Se a temperatura estiver em grau mais baixo, como 250ºC, aumente o tempo de forno para 7 minutos. Os bolinhos estarão no ponto certo quando as bordas estiverem assadas e o centro apresentar textura mole ao ser pressionado com o dedo.


Maçãs "primaveris"

Uma grande amiga curitibana fez um desafio bem bacana (daqueles que eu adoro): modificar um ícone das receitas de sobremesa: poached pears. Pêras cozidas no vinho tinto.
Aliás, Ana, permita-me dizer que tua cozinha é meu sonho de consumo. Não fosse por minha máquina Samsung, que vive dando problemas, teria fotografado mais.

A receita da Ana:

PÊRAS COZIDAS NO VINHO TINTO E ESPECIARIAS

Ingredientes:

4 pêras grandes, bem firmes

½ xícara de açúcar

1 garrafa de vinho tinto

1 pau de canela

1 colher de sopa de pimenta do reino

Raspas de 1 limão


Modo de preparo: - Leve a ferver o vinho com açúcar, as especiarias e as raspas de limão. - Descasque as pêras mantendo os cabos e leve-as a cozinhar no vinho, completamente cobertas. - Cubra-as com um prato para que fiquem totalmente submersas. - Ferva-as em fogo brando por 40 minutos, até ficarem macias. - Retire-as e ferva o xarope em panela descoberta por 10 minutos até espessar. - Sirva as pêras com sorvete, folhas de hortelã e pedaços de nozes.
A RECEITA DA LORENA (a abusada que alterou toda a linda receita da Ana)
Ingredientes:
4 maçãs grandes, bem firmes
½ xícara de açúcar
½ garrafa de vinho tinto
1 pau de canela
2 colheres de aceto balsâmico
Raspas de 1 limão
Um anis estrelado e sementes de papoula (!!!! - é isso mesmo: sementes de papoula)
Modo de preparo: - Descasque e corte as maçãs em fatias. arrume no fundo da panela. Despeje o vinho, o açúcar, as especiarias(somente o anis e a canela) e as raspas de limão e leve-as a cozinhar no vinho, completamente cobertas.
- Ferva-as em fogo brando por 20 minutos ou até ficarem macias (não deixe que as maçãs se quebrem).
- Retire-as e reserve. Vai sobrar aquele "caldo" na panela. É o xarope (do sumo das maças, vinho e demais ingredientes). Deixe no fogo por mais 10 minutos até espessar.
A sobremesa é servida assim: disponha as maçãs, regue com o xarope e jogue um pouco de sementes de papoula. Sirva quente, com sorvete...

sábado, 22 de setembro de 2007

A primavera chegou!

E embora cá no Norte do país, ela não seja bem definida, vale a comemoração por sabê-la entre nós...
afinal é tempo das flores...


Amo tulipas! (a foto é de um dos meus sites preferidos: chucruteomsalsicha.com A dona da imagem - Fernanda - tem fotos belas, belas mesmo. Visitem. Vale a pena!)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Tenho o mais simples dos gostos - só me contento com o melhor.

Champagne Dom Pérignon

Godiva - entre os chocolates mais caros do mundo


A frase peca pela falta de modéstia, mas estamos falando de Oscar Wilde e bebo da fonte de suas palavras.
Esse post é um desejo de bom final de semana... Com o melhor chocolate, os melhores champagnes, a melhor das sobremesas... Beijos e até segunda!


Veuve Cliquot




Cheese cake com cobertura de geléias de amora

Tomates verdes fritos e muito cinema


A partir de hoje pretendo colocar em prática uma idéia que há muito está em minha cabeça: desvendar as receitas de filmes. Explico melhor: sou cinéfila, adoro ir ao cinema (se for sozinha, melhor... aliás, depende) e tenho fascínio por filmes que tenham o enredo relacionado com a Gastronomia ou que mostrem receitas significativas. A lista vai longe: A festa de Babete, O Banquete, Simplesmente Marta, Frida, Volver, Tomates Verdes Fritos...

Pode parecer um lugar comum, mas gosto deste último filme. Quando eu o vi, pela primeira vez, há uns 15 anos, fiquei vidrada na receita.

O filme é baseado no romance Fried Green Tomatoes at the Whistle Stop Cafe, de Fannie Flagg.
Para quem não sabe (e até então nem eu mesma sabia), os tomates verdes fritos compõem um prato típico do sul dos Estados Unidos. Para acompanhar, coffee (café), bem a moda americana. Eis a receita... muito saborosa.

INGREDIENTES
1/2 colher de sopa de fubá1/3 colher de sopa de óleo3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado1/2 colher de chá de pimenta-do-reino1/2 colher de chá de sal4 tomates verdes médios em rodelasde 0,5 cm de espessura3 fatias de bacon

MODO DE PREPARO:
Numa frigideira, frite o bacon em fogo médio até ficar crocante. Retire com uma escumadeira, escorra em papel-toalha, deixe amornar e esmigalhe. Acrescente o óleo à gordura que ficou na frigideira. Num prato grande, misture bem o fubá, o queijo parmesão, o sal e a pimenta. Aqueça a frigideira em fogo médio. Passe as rodelas de tomate na mistura de fubá, pressionando bem. Frite metade das rodelas por um minuto de cada lado ou até ficarem douradas e crocantes. Retire com uma escumadeira e disponha num prato coberto com papel-toalha. Frite o tomate restante e também deixe escorrer no papel. Transfira para uma travessa e polvilhe com o bacon esmigalhado. Sirva imediatamente.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Brownie...


Estava no UOL, quando vi essa receita de brownie. É bem parecida com a que eu faço.... Mas deu gosto só de olhar (e vontade também).
Ingredientes
1/3 de xícara de manteiga
350 g de chocolate meio amargo picado
6 ovos batidos
2 ¼ xícaras de farinha de trigo
3 xícaras de açúcar
1 xícara de geléia de frutas vermelhas
3 xícaras de creme de leite fresco batido em picos firmes
1 xícara de calda de chocolate pronta
Modo de preparo:
Em uma tigela refratária, leve ao fogo, em banho-maria, a manteiga e o chocolate, mexendo, até derreter. Retire do fogo, junte os ovos e mexa até obter uma massa homogênea. Adicione a farinha e o açúcar e bata ligeiramente. Forre uma assadeira de 27 x 45 cm com papel-manteiga e despeje a massa. Leve ao forno moderado (180 oC) por 20 minutos ou até ficar firme. Tire do forno, deixe amornar e desenforme sobre uma tábua grande. Tire o papel e pressione delicadamente a massa assada com um rolo para afiná-la. Utilizando um cortador de 7 cm de diâmetro, corte 27 discos de massa. Em pratos de sobremesa, disponha um disco de massa, passe um pouco de geléia e cubra com uma porção de creme de leite. Por cima, arrume outro disco. Repita as camadas e termine com um disco. Monte os demais brownies da mesma maneira. Regue com a calda de chocolate e sirva. Rende 9 porções.

Pães, pães, pães!!!


Sou louca por pães. De todos os tipos, mas comi um, nesta última viagem... uma coisa de louco! Pão de linguiça... uma receita fácil.


Vamos aos ingredientes:

1 colher (sopa) de sal

4 colheres (sopa) de parmesão ralado

1 colher (chá) de açúcar

1 kg de farinha de trigo

1 e1/2 xícaras de água morna

aproximadamente50 g de fermento biológico

200 g de lingüiça calabresa defumada

3 colheres (sopa) de azeite de oliva

150 g de mussarela ralada grosso


Modo de Preparo: Coloque o fermento em uma tigela funda e salpique com o açúcar. Com um garfo, amasse o fermento e o açúcar até obter uma pasta. Acrescente metade da água morna e misture. Coloque na mistura 1 xícara de farinha de trigo, misture e deixe repousar por 15 minutos.

Acrescente a farinha restante e o sal, misture bem e vá acrescentando água morna aos pouco para obter uma massa lisa e macia. Amasse por 10 minutos e coloque a massa novamente na tigela. Cubra com um pano úmido. Deixe a massa dobrar de volume por cerca de 40 minutos dependendo da temperatura do dia.

Fatie finamente a lingüiça calabresa. Amasse novamente a massa por 5 minutos, abra com um rolo formando um retângulo de aproximadamente 50x30 cm. Arrume sobre a massa a lingüiça fatiada e salpique com a mussarela e o parmesão. Enrole como se fosse um rocambole e, com a ponta dos dedos, aperte bem a emenda e as pontas. Faça um circulo com a massa unindo bem as extremidades. Coloque o pão em uma fôrma de bolo 25 cm (furo no meio). Cubra novamente com um pano e deixe o pão crescer novamente por cerca de 30 minutos.

Pré-aqueça o forno em médio. Pincele o pão com um pouco de azeite de oliva e leve ao forno para assar por cerca de 1 hora. Deixe esfriar completamente para retirar da fôrma.


O que eu mudei: não resisto aos apelos do manjericão. Coloquei algumas folhas (frescas) e um pouco de sementes de papoula...

terça-feira, 18 de setembro de 2007

São Sebastião está presente em quase todas as casas. Note que esta imagem está em um pequeno comércio da cidade. (Foto: Lorena Filgueiras)

O caboclo marajoara e o meio de transporte mais utilizado em uma região dominada pelas águas. (foto: Lorena Filgueiras)

Da França para Cachoeira do Arari

A tranquilidade da vida em Cachoeira do Arari (foto by Lorena Filgueiras)

Estive em Cachoeira do Arari um tempo atrás. À época, trabalhava em um emissora de TV e viajamos (eu, meu cinegrafista, auxiliar e um convidado) para acompanhar as celebrações em homenagem a São Sebastião. Os homens do local têm uma devoção imensa ao Santo. Tanto que criaram uma espécie de irmandade: "Os cavaleiros do Glorioso Sâo Sebastião".

Para quem não sabe onde fica Cachoeira do Arari, a cidade é no Marajó. Desnecessário dizer que há uma aura de magia por lá... encantos, mistérios.

Há um ditado: "when in Rome do it like the romans" (algo como: se estiver em Roma, comporte-se os romanos) e resolvemos, graças aos nossos cicerones, comer o famoso frito de vaqueiro.

É que os vaqueiros da ilha passam longas temporadas longe da família. Para compensar a falta da comida caseira, esses homens e suas famílias se reúnem, abatem um boi e cozinham (em grandes tachos, panelões) pedaços da carne bovina na própria gordura do animal. Essa gordura (o cozimento) ajuda a conservar a carne por longos períodos. Quando querem comer, eles retiram a quantidade que desejam e esquentam em uma frigideira (num fogareiro, óbvio!). Para acompanhar, farinha d'água. Até trouxe para Belém de tão bom...

As fotos que ilustram esse post são minhas.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Mon sacré coeur!!!!!!!

chef Pascal Barbot em seu restaurante
Foi uma mancada minha...
O badaladíssimo chef francês Pascal Barbot esteve em Belém, no meio do mês de agosto. Tinha acabado de voltar de Manaus, quando soubemos que eles estaria na city.
O rapaz é considerado um gênios e suas criações são largamente comentadas na Europa.
Barbot, considerado um dos mais talentosos chefs da nova geração mundial de cozinheiros, esteve em Belém por uma iniciativa da Paratur, Governo do Estado e Abrasel-PA e chegou no dia 2 de agosto. Antes passou pelo Rio de Janeiro e São Paulo, onde participou de eventos de alta gastronomia.

Pascal Barbot veio ao país acompanhado pelo também chef Guillaume Foucault e pelo jornalista especializado em gastronomia, Olivier Frey, que escreverá reportagem para o jornal Belga Le Noir sobre a visita do chef ao Brasil.
Pascoal Barbot, 34 anos, procurou percorrer diversos países em busca de novos elementos para sua refinada cozinha. O talento de Barbot lhe garantiu, à frente do restaurante L’Astrance, as três estrelas do Guia Michelin, uma das mais elevadas honrarias do meio gastronômico e um status concedido a pouquíssimos chefs.

Ele jantou conosco, no Dom Giuseppe e preparei aquela terrine com camarões rosa. Confesso que sou estupidamente desligada com nomes e importância das pessoas e fiquei surpresa quando ele me chamou à mesa e elogiou o prato: “what a beautiful dish!” (que prato lindo!).

Outra confissão: naquele momento só respondi que estava muito feliz em receber um elogio de uma pessoa como ele...

Inacreditavelmente, minha ficha só caiu ontem.... Mon Dieu, um elogio de Monsieur Barbot!!!
Então, eis a receita da terrine. As fotos não ficaram muito boas... E por que a ficha só caiu ontem? Porque estou escrevendo uma matéria sobre o chef, para um revista da qual sou colaboradora... Ah, só para lembrá-los: esta terrine foi inspirada em uma receita semelhante da chef Sofia Bendelack (ela fez uma terrine divina de surubim defumado lá em Manaus).

Receita de terrine de camarão rosa, palmito com purê de cenoura e cream cheese com pedaços de castanhas do Pará.
Ingredientes:
- 300 gramas de camarão rosa
- ½ maço de jambu (as folhas são retiradas, bem lavadas e cozidas no vapor – importante para não perder a cor)
- 1 maço de coentro
- 1 cebola cortada finamente
- 1 tomate cortado finamente
- 100 gramas de castanha-do-Pará
- 2 colheres de manteiga- 150 gramas de cream cheese
- 4 cenouras
- Azeite de oliva extra virgem
- Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de fazer:Cozinhar as folhas de jambu no vapor por 2 minutos. Reserve.Cozinhar as cenouras fazendo delas um purê com a mateiga e temperar com sal e a pimenta do reino a gosto. Reserve.Tempere o cream cheese com sal e a pimenta do reino a gosto. Misture as castanhas cortadas (não muito pequenas).Refogar o camarão com cebola, tomate e coentro.

Montagem:Enforme uma forma de bolo inglês com as folhas de espinafre. Fazendo uma camada com o camarão, outra com o purê de cenoura e a última com o creme de queijo, levando ao freezer até seu congelamento (ou estar bem firme). Desenforme, corte a terrine em fatias e sirva com torradas.

Minhas dicas:
- Refoguei o camarão com pedaços de palmito de açaí.
- Eu mesma fiz as torradinhas. Como no restaurante fabricamos os pães, peguei alguns pãezinhos franceses, cortei em fatias bem finas e dispus em uma forma anti aderente. Reguei com azeite de oliva. Fiz uma misturinha de óregano com manjericão e espalhei sobre as torradas. Levei ao forno (180 graus) por 4 minutinhos. Ficaram perfumadas e divinas!

A terrine do Pascal Barbot

Imagem "aérea" da terrine, depois de desenformada.


"vista lateral" da terrine.

domingo, 16 de setembro de 2007

Fui ali e volto já...


... mas quando chegar, trarei duas receitas (eu disse duas) salgadas que são obrigatórias. O destino é segredo!

sábado, 8 de setembro de 2007

Media luna, o oriente médio ou o croissant, simplesmente...

Estou louca para voar para Buenos Aires. E dia desses, vi uma matéria sobre como os portenhos amam tomar café fora de casa. Pedido obrigatório nos cafés da capital Argentina: capuccino e la media luna... O croissant!!

E em tempos de mundo integrado, la media luna também pode significar outras coisas... Como amo fotografias, eis uma para encher os olhos nesta manhã de sábado...


A foto é da agência Reuters e mostra a Meia Lua Islâmica na mesquita de Masjid-E-Umer, em Londres.


quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Zuu e o Narguilé


Lá em Brasília conheci um dos melhores restaurantes da cidade - Zuu (aliás, muito modestamente, o nome completo do restaurante é "Zuu - a.Z, d.Z, antes de Zuu, depois de Zuu). A Mara Alcamim, chef do Zuu, tem umas idéias muito boas e considero um charme oferecer Narguilé para os clientes... Eu adorei... Se você for a Brasília, não perca essa oportunidade.

E o Narguilé?

Narguilé é um cachimbo de água utilizado para fumar. Além desse nome, de origem árabe, também é chamado de hookah (na Índia e outros países que falam inglês), shisha ou goza (nos países do norte da África), narguilê, narguila, nakla, arguile etc. Há diferenças regionais no formato e no funcionamento, mas o princípio comum é o fato de a fumaça passar pela água antes de chegar ao fumante. Os aromas são variados: de maçã verde a anis estrelado.

terça-feira, 4 de setembro de 2007


Todas as verdades do mundo cabem em uma única taça de vinho.

Aycha, o copo medidor e as panquecas


Aycha conseguiu uma façanha, também. E, a pedido dela, publico a minha receita de panquecas. Quanto ao recheio, gosto da proteína de soja, bem feitinha, muito molho de tomate por cima, queijo parmesão (fresco, please) e forno!

Sócia, não precisa do copo medidor... Uma xícara (das de chá e tamanho convencional) te servirá bem.


PANQUECAS (REBATIZADAS) DA AYCHA


INGREDIENTES:
1 copo de leite
1 ovo
1 copo de farinha de trigo
1 colher de sopa de óleo
1 pitada de sal


MODO DE PREPARO:
Bata os ingredientes no liquidificador.
Pré aqueça uma frigideira de teflon com uma colherinha de óleo.
Coloque a massa na frigideira com o auxílio de uma concha.
Deixe assar até que a borda obtenha uma cor dourada.
Vire a panqueca e recheie ao seu gosto (carne, queijo e presunto, frango etc) deixando dourar o outro lado.
Enrole e reserve-as em um pirex.
Cubra com molho de tomate polvilhado com queijo ralado e leve ao forno pouco antes de servir só para aquecer.
Sempre que quiser pode aumentar a quantidade, é só dobrar a receita.
tirando o sal da receita você pode rechear a panqueca com doce de leite, brigadeiro, nutela, banana, geléia.

Aycha e o copo medidor

Minha sócia (no crime) e amiga Aycha conversou longamente comigo hoje de manhã. Papo vai, papo vem, ela chegou a uma conclusão: o copo americano é uma fraude! Entre suas explicações mirabolantes, está o fato de que não tem a menor intimidade com a cozinha porque há variações do volume do tal copo.; gente que defende que são 200ml. Há quem diga que são 190 e ela descobriu num site oficial (não, não é do Inmetro) que o correto é 186ml.
Moral da história: vou dar-lhe de presente um copo medidor.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

O que Einstein disse a seu cozinheiro


É o nome de um livro. Robert Wolke explica, de maneira simples, os fenômenos químicos que se passam em uma cozinha.

Ainda não li. Está e minhas mãos... E pretendo fazê-lo ainda hoje.

Dica bacana para vocês.


Você sabia que nem todo o álcool evapora, quando se cozinha com cerveja ou vinho? Por que nada gruda em uma frigideira antiaderente? O que faz as gorduras ficarem rançosas? Em mais de 100 pares de perguntas e respostas que podem ser consultados independentemente, esse livro explica pão-pão-queijo-queijo a ciência da cozinha.


Basta seguir a receita: pegue a paixão pela ciência, adicione 100 pequenos textos sobre bastidores da culinária e salpique generosas pitadas de bom-humor. Pronto: você tem em mãos o livro O que Einstein disse a seu cozinheiro. A obra desvenda os princípios científicos por trás tanto dos alimentos quanto dos instrumentos usados no seu preparo. Mas não se deixe enganar pelo título: Einstein não é um personagem do livro.

A idéia partiu do autor e professor de química da Universidade de Pittsburgh (EUA) Robert Wolke, que, na coluna Food 101, do jornal The Washington Post, responde a questões de leitores. Não é preciso, porém, ser chef profissional -- nem físico, químico ou biólogo -- para entender os conceitos abordados no livro. Além de trazer glossário e sugestões de leitura, o volume é organizado em temas específicos que podem ser lidos independentemente.

No capítulo 'Por campos e mares', o leitor descobre, por exemplo, que a cor vermelha da carne vem da mioglobina, proteína que contém ferro e transporta oxigênio. Ao ser cozida, a mioglobina fica marrom. Logo, a carne bem-passada é marrom-acinzentada, enquanto o filé mal-passado permanece vermelho.

E já que o assunto é carne, em 'O sal da terra' Wolke explica que, embora no rótulo de amaciantes de carne o sal conste como um dos componentes básicos, não é ele o responsável por esse efeito: é a papaína, enzima encontrada no mamão verde. Ela tem a propriedade de degradar proteínas e pode, assim, ser usada para amaciar a carne. O sal só dilui e dispersa as quantidades relativamente pequenas da papaína no produto.

E o que significa 'ultrapasteurizado', termo encontrado nas caixas de leite? Wolke explica que na pasteurização, o leite era aquecido de 63 a 65o C e assim mantido por 30 minutos para matar ou desativar microrganismos. O método não é mais usado por não ser eficaz contra bactérias resistentes ao calor. Hoje, na ultrapasteurização, o leite é aquecido a 138o C por apenas dois segundos e depois resfriado rapidamente a 3o C.

Após saborear respostas bem-humoradas, é hora de literalmente 'colocar a mão na massa' e arriscar uma das trinta receitas de pratos -- e até dicas de drinques como martíni e marguerita -- criadas pela professora de culinária Marlene Parrish, esposa de Wolke. E para os fãs da caipirinha, uma boa notícia: Wolke também pesquisa meios de obter a maior quantidade de suco de um limão. "Acho que isso seria bem útil para fazer esse drinque", disse à CH on-line. Caso o leitor queira saber mais sobre esse estudo ou tenha suas próprias 'indagações culinárias', pode escrever para o autor: Wolke garante que responderá a uma pergunta por semana em seu site.

(texto do UOL)

Domingo e o pão


Sou entusiasta de pão.. de qualquer tipo, mas se for de queijo, much better.

Essa foi a receita do meu domingo de manhã...


Ingredientes

4 copos(americanos)de polvilho doce (500g)
Sal a gosto
2 copos de (americano)de leite (300ml)
1 copo (americano) de óleo (150 ml)
2 ovos grandes ou 3 pequenos
4 copos (americano) de queijo minas meia cura ralado (eu usei o queijo cuia, ou reino)
óleo para untar


Preparo:
Colocar o polvilho em uma tigela grande e, à parte, misturar o sal, leite e o óleo. Aquecer.
Quando ferver escaldar o polvilho com essa mistura, mexer muito bem para desfazer pelotinhas. Deixe esfriar e acrescente os ovos, um a um, alternando com o queijo e sovando bem após cada adição.
Untar as mãos com óleo, se necessário.
Enrolar bolinhos de 2 (cm) de diâmetro e colocá-los em uma assadeira untada.
Levar ao forno médio (180º), pré-quecido. Assar até ficarem douradinhos. Sirva quente.