quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Não é tudo?

Designer cria tábua de madeira que é um quebra-cabeças



Uma tábua de madeira ou um quebra-cabeças? As duas coisas, na concepção do estúdio de design OOOMs. Capitaneada por holandeses, a casa desenvolveu um acessório modulável que tanto serve de suporte como tábua de corte quanto como suporte para taças e comidinhas para aquelas festinhas em pé em que todo mundo fica meio perdido quando está com as mãos ocupadas e precisa cumprimentar alguém.

Todo o glamour aos descartáveis!


Pratos de papel são indicados apenas para a baixa gastronomia? Pois a dupla de designers holandeses Scholten & Baijings resolveu glamourizar os descartáveis. Eles desenvolveram um aparelho de jantar em papel com design tão cuidado que faz duvidar se são não são mesmo peças de louça.

O trabalho da dupla foi apresentado na Object Rotterdam, feira de design realizada no início deste mês na capital holandesa. O protótipo estará em exposição até o dia 21 de março no Audax Textiel Museum, em Tilburg, também na Holanda. As criações fazem parte do projeto Total Table Design, que também traz toalha de mesa, copos e talheres desenvolvidos por outros designers, mas em materiais convencionais.

Fonte: G1.com

P.s.: Que bom que não são de plástico, né?

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Amado Quintana,


BILHETE

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amado,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

Os quindins de Iaiá





Ingredientes:
. 30 gemas caipiras peneiradas
. 250 ml de leite
. 500 g de açúcar refinado
. 150 g de coco ralado fresco
. suco de 1/2 limão
. 1 pitada de sal
. manteiga para untar e açúcar para polvilhar a fôrma

Modo de fazer
Numa tigela coloque as gemas, o leite, o açúcar, o coco, o suco de limão e o sal. Misture bem com o auxílio de uma colher de pau.

Transfira a mistura para uma fôrma de pudim (24 cm de diâmetro X 6 cm de altura) untada com manteiga e polvilhada com açúcar. Leve para assar em banho-maria em forno alto (250º C) por +/- 1 hora e meia. Podem ser usadas forminhas pequenas para fazer porções individuais.

Desenforme ainda quente.

Vinho de garrafão ou de mesa. Você já tomou?


Você aí que hoje em dia não vive sem os seus tintos franceses, chilenos, italianos e brasileiros de boa cepa, já tomou um vinho nacional de garrafão, não é? Aposto que sim.

Atire a primeira rolha, ou tampinha de plástico, quem nunca provou um vinho de garrafão na vida. Mesmo que tenho sido nos tempos de grana e paladar curtos. Ele está presente em festas juninas (ou você acha que vinho quente é feito do quê?), misturado nas batidas com abacaxi na praia ou mesmo em reuniões estudantis, onde é servido no gargalo e compartilhado como um cachimbo da paz. O fígado e o estômago na juventude são valentes.

Este é o vinho que o brasileiro bebe. Os números são claros. A produção de vinhos comuns no Brasil em 2008 foi de 287,44 milhões de litros, enquanto a de vinhos finos não passou de 47,33 milhões de litros. Para muitos consumidores o vinho de mesa é a porta de entrada – e frequentemente de saída – deste mundo. Vinho de mesa têm sua legião de apreciadores, que devem ser respeitados – vide as multidões que são arrastadas para grandes feiras temáticas no interior paulista e os vários comentários postados neste blog enaltecendo suas qualidades -, mas isso não significa que o vinho fino é uma evolução do vinho comum. Trata-se de outro patamar de fermentado de uva.

O Brasil não é exatamente um país com uma cultura de vinho estabelecida, com exceção de regiões como Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, onde algumas famílias produtoras trouxeram no século XIX a tradição do vinho. A identidade do vinho para o consumidor brasileiro, portanto, é mais um conhecimento e um gosto adquirido do que uma herança cultural e familiar. Um cenário diferente de partes da Europa, por exemplo.

Se existe algum arremedo de tradição e conhecimento genérico do vinho, ele se dá por sua vertente mais popular, barata e portanto acessível. O tal vinho de mesa também conhecido como suave. No popular, o vinho de garrafão, que a propósito já é vendido em versão tetrapack. E aí, você já tomou? Vai encarar, já encarou?

É como água e vinho

A legislação brasileira classifica os vinhos nacionais em dos tipos: de mesa e fino. E eles são muito diferentes, apesar de levar o mesmo nome.

O vinho fino só pode ser produzido a partir das uvas da família Vitis vinifera, cepas geralmente de origem europeia – aquelas manjadas cabernet sauvignon, merlot, chardonnay, etc. Estas frutas são menores e com cascas mais duras que suas primas híbridas. São espécies mais exigentes e se comportam de maneira diferenciada de acordo com o terreno, clima, etc. Também exigem um cuidado maior em todas as etapas de produção, desde o plantio e colheita da uva até a guarda, o transporte e comercialização. Seu controle é mais rigoroso. Como a uva é a alma do vinho, quanto maior sua qualidade mais rico é o fermentado.

Já o vinho de mesa, ou suave, é elaborado com as chamadas uvas americanas, ou híbridas, da variedade Vitis labrusca ou Vitis bourquina. As mais conhecidas são isabel para as tintas e niágara para as brancas. O vinho de mesa parece um suco de uva que tomou um porre, um pouco enjoativo já no primeiro gole. É muito doce, e tem aroma de uva (no vinho fino esta é uma característica rara, encontrada em alguns fermentados da variedade moscatel). Além da diferença da família da uva, o tempo de fermentação é menor, seu suco não é envelhecido e o controle alcoólico é mais simples. Vinhos comuns normalmente não passam por avaliação de denominação de origem ou indicação de procedência, ou seja, têm menos controle de qualidade. A produção de cachos também é abundante. O resultado é um fermentado simples, um primo pobre e adolescente do vinho que não desenvolve potencialidades aromáticas e gustativas e tem dificuldades de se adaptar com o passar dos anos.

Vinho nacional não é só o de garrafão

Uma questão importante. Tratar o vinho brasileiro só pela régua do vinho de mesa, no entanto, é um jeito torto e preconceituoso de medir a qualidade dos tintos e brancos nacionais. A produção de vinhos finos no Brasil, apesar da predominância dos fermentados mais simples, surfou na onda da qualificação desde a década de 90, acompanhando um tendência do mercado mundial de substituição de uvas comuns por cepas viníferas, além de mudanças promovidas nas técnicas de plantio que impactam drasticamente na qualidade do que é engarrafado.

Vinho de mesa, di tavola e de table

Um esclarecimento final. Com certeza estas nomenclaturas podem gerar alguma confusão no consumidor habituado a rótulos de vários países. Afinal, há vinhos de mesa de outras procedências. É bom deixar claro que os homônimos vino di tavola, italiano, ou vin de table, francês, não pertencem à mesma família do vinho de mesa nacional. Esta classificação está na base da pirâmide dos vinhos destes dois países, mas eles são elaborados com uvas viníferas e podem ser boas opções para o dia a dia. Em alguns casos, podem até surpreender. Uma curiosidade: o cultuado Sassicaia, um supertoscano premiado e caríssimo (a safra 1996 pode chegar a 1.300 reais a garrafa!), tem associado ao seu nome no rótulo a classificação Vino di Tavola, uma provocação de seus produtores, já que o blend do vinho não obedece as regras de origem da região da Toscana, na Itália. Ou seja, não há nenhuma relação direta com uma classificação de origem ou de qualidade.

Pois é, nem tudo é o que parece ser no mundo do vinho…

Autor: Beto Gerosa

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Vale a pena fazer neste Carnaval



Flan de Espinafre com Ervilhas
* Receita de 04 de janeiro de 2009


A receita foi tirada do fascículo/livro "Cozinha ao vapor" da "Coleção de A Grande Cozinha".
Você vai precisar (para 4 pessoas):
200 g. de espinafre cozido e picado (eu piquei o espinafre cru. Bem lavado, mas cru)
200 g. de ervilhas cozidas (usei as em lata)
4 ovos
80 g. de queijo parmesão ralado (usei o melhor e umas 100 g., por baixo. Sou queijeira assumida)
2 colheres de sopa de ervas aromáticas mistas (salsa, manjericão e manjerona) - (usei só o manjericão picadinho)
20 g. de manteiga
4 colheres das de sopa de farinha de rosca
200 ml de molho de tomate (usei o molho de tomate pelatti)
folhas de manjericão
sal a gosto
pimenta-do-reino a gosto

Modo de fazer:
Pique em pedaços pequenos o espinafre. Bata os ovos juntamente com uma pitada de sal, o repicado de ervas aromáticas e o parmesão, acrescente o espinafre e as ervilhas até obter um composto firme e homogêneo (se a consistência estiver muito líquida, junte uma colher de sopa de farinha de rosca).
Unte com manteiga e enfarinhe com a farinha de rosca 4 forminhas de pudim (usei as forminhas de rosquinhas). Distribua nelas a mistura e leve ao forno em uma assadeira com um dedo de água quente e cozinhe em banho-maria, em forno preaquecido a 180 graus por 20 minutos (assamos a 280 graus, por 10 minutos e ficou beleza).
Esquente o molho de tomate numa panela pequena andiaderente (juntei um fio de azeite de oliva) e adicione algumas folhas de manjericão bem lavadas e secas.
Retire as forminhas do forno, deixe que amornem e desenforme os flans nos pratos. Despeje sobre cada porção uma colheradas de molho de tomate quente, decore com folhas de manjericão e sirva imediatamente.

OBS1: Deveria ter usado um molho de tomate mais consistente. E deveria ter temperado o molho de tomate também! Fiz uma experiência de ralar o queijo parmesão e jogar sobre o flan, com um fio de azeite para decorar o prato e ficou muito mais saboroso (tão mais saboroso que sequer fotografei. Nhac!)
OBS2: É público e notório - detesto ervilhas! Quando vi que levava ervilhas, torci o nariz, mas coloquei o uniforme e entrei em campo. Não é que ficou bom? Acho que o segredo foi manter o espinafre cru, porque o gosto sobressaiu ao da ervilha. Testem aí e me digam depois.
OBS3: Gente fina é outra coisa. O livro sugere um Merlot (uau!) para harmonizar com essa entrada. Já gostei.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A revanche dos pãezinhos de tapioca com queijo

À escolha do freguês, com flash...
A receita rendeu uns 23 pães de tapioca com queijo e é lógico que não assei todos hoje de manhã. Agora de tarde assei e deixei quase 50 minutos (!!!!) no forno e eles ficaram lindos, dourados, sem perder a maciez característica da massa.
Agora sim, me sinto vingada
:-P

Sem flash...

Pãozinho de tapioca com queijo


Quando vi o post no "Rainhas do lar", quase pirei. Quase - eu disse -, porque AMO tapioca e todos sabem da minha fama de "queijeira".
Daí que fui às compras para executar a receita, que ficou um tantinho diferente da das meninas do Rainhas. A massa ficou macia, mas firme e as bolinhas ficaram "lindas", apesar de terem dormido na geladeira de um dia para outro. A consistência da massa e o gosto me lembraram muito o pão de queijo, mas com as bolinhas da tapioca.
A receita completa você lê no post do Rainhas. Clique aqui.
Abaixo, algumas considerações.
- Usei queijo parmesão ralado (e gostei do resultado final);
- Enrolei as bolinhas na noite anterior e coloquei as dispus em um pirex, untado com manteiga, em forno pré-aquecido;
- Demoooooora a assar: coisa de 30 a 40 min. no forno;
- Café preto fresquinho e manteiga. Só correr pro abraço.
Eu gosto dos pães branquinhos, mas acho que deveriam ter ficado mais dourados.

tapioca hidratada no leite.

Bolinhas com flash e sem flash (não gosto de fazer fotos de noite, mas...)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Marília, a "bolinheira"



Minha irmã, Marília, é uma cozinheira de mão cheia. Suas especialidades são muitas, mas imbatível mesmo é a lasanha: pouca massa, muito recheio, prato "molhudo" (hj estou pior que o Magri: só neologismos).
O bolo de queijo dela é perfeito. Essa habilidade ela herdou da Maria Lúcia, nossa matriarca amada.
Mas não param aí: a criatura é boleira, lasanheira e... bolinheira!
Daí que hoje, domingão, ela resolveu fazer uns bolinhos perfeitos, de camarão e piracuí.
Os bolinhos são muito simples e ela os faz no "olhômetro": batata cozida, amassada (um pouco menos de uma consistência de purê), ovo e os recheios (bem temperadinhos, com cheiro verde, tomate picadinho, um tiquinho de pimenta do reino e cebola bem picadinha). Faz pequenas bolinhas, coloca num pirex e vai pra geladeira - para firmar. Melhor fazê-los de véspera.
No dia seguinte, colocar uma antiaderente com muito óleo e deixar esquentar bem. Tirar os bolinhos da geladeira, passar pelo ovo e farinha de rosca e fritar por imersão. (detesto frituras, mas um bolinho frito vale muito!)
Daí todos juntos na cozinha, cerveja gelada (para quem gosta! Eu mesma vou de coca zero), música e internet - tudo e todos juntos num mesmo ambiente. Tem coisa melhor?

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O café nosso de cada dia...

Quanto tempo duram os alimentos de nosso desjejum, uma vez fora da geladeira?
O IG tá arrebentando com uma série animadinha sobre comidinhas e bebidinhas.
Esse é tão genial quanto o post dos drinks (abaixo). Para ver, clique aqui.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Diz-me o que bebes...

...E eu te direi quem és!
O IG preparou esse especial sobre bebidas alcoolicas e perfis de consumidores. Adorei. Para ver, clique aqui.