quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Frank é meu chocolate.

Ando chateada com algumas coisas que aconteceram (não pretendo falar sobre elas, ok?), além de uma dieta restritiva de pão (descobri, pasmem, que sou "pãodólotra"), que me obrigará a passar uns 3 meses sem comê-lo. É óbvio que fico mal humorada, estou insuportável, mas eis que chega ele, lindo e meu mundo fica colorido again. Só o Frank Consegue. Que chocolate, que nada. O pão é meu chocolate. O Frank é meu pão.


MAIS UM...

sábado, 17 de outubro de 2009

Gelado de maracujá


Ingredientes:
4 maracujás
1 lata de creme de leite
1 lata de leite condensado

Modus Operandi:
Coloque os maracujás para cozinhar. Sim, cozinhar. Por uns 30 minutos.
Depois desse período, escorra os maracujás inteiros e com cuidado (para não se queimar), corte os maracujás, tire a polpa e coloque no liquidificador. Bata a polpa com meio copo de água e coe. O resultado será um suco de maracujá forte, espesso e de sabor super concentrado. Bata com o leite condensado, o creme de leite e leve ao congelador (ou freezer) umas 5 horas antes de servir. O gelado fica mais cremoso que os normais - só com a dica de cozer os maracujás.

Cenas de Belém


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Lagostada


Foi uma festival de lagostas na casa da Cybele. Lagostas cearenses, diga-se.
A amiga me ligou: "Ló, ganhei várias lagostas, peguei uma receita na net e quero saber se topas vir fazê-las". Claro que fui...
Mas a receita original (a escolhida) foi substituída com louvor por um risoto, aprovadíssimo.
Tentarei postar o modus operandi mais tarde.
Foto da comadre Cybele.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Cenas do Círio

Maricota desfilando na frente de casa

Juju em nossa janela, contemplando a paisagem

Os anjinhos etéreos

Nossa rua vazia e ao mesmo tempo repleta de gente

Doce detalhe


By Abelhuda. Pão-de-ló, recheado com doce de leite.

domingo, 11 de outubro de 2009

Creme de camarão com champignons

Adoro o Círio, mas meu paladar não combina com as comidas típicas deste momento tão singular.
A verdade é que passo baixo quando é Círio, razão pela qual temos sempre que pensar em algo que eu possa comer, que goste de comer.
A Mari fez sua especialidade: lasanha. E eu fui pra cozinha, ao som do Paulinho da Viola, fazer um creme de camarão com champignons.
Anote os ingredientes porque demanda um tempinho, mas vale a pena:
- trigo (3 colheres bem generosas);
- manteiga (2 colheres bem generosas);
- leite (1 litro);
- creme de leite (duas caixinhas);
- requeijão cremoso (um pote de 300 gramas);
- 1 kg de camarões rosa limpos e temperados;
- 5oo gramas de champignons;
- Noz moscada, sal e pimenta do reino a gosto.

Modus operandi:- Em uma panela, derreta a manteiga e doure bem a farinha de trigo. Com a ajuda de um fouet, mexa constantemente.


Quando o trigo estiver bem douradinho, vá adicionando o leite e mexendo vigorosamente, que é para não empelotar.


Continue mexendo e adicione um pouco de noz moscada, sal e pimenta do reino. Vá mexendo!
Noz moscada


É importante continuar mexendo, porque enquanto estiver com gosto de trigo, é porque ainda não cozinhou direito.
O creme branco tradicional termina aqui e já tá bom demais. Mas gosto muito de fugir do convencional, portanto adiciono outros dois ingredientes:
Quando estiver começando a encorpar, adicione as duas caixinhas de creme de leite e o requeijão cremoso.

Mexa sem parar e quando estiver bem cozido, desligue. Reserve.
Em uma panela antiaderente, adicione um fio generoso de azeite, doure o alho e a cebola bem picadinhos e deite os camarões (que já estavam limpos e bem temperados com raspas de limão e ervas finas) com um pouco de vinho branco.

Não mexa muito o camarão, que é para não "emborrachar". Desligue o fogo e misture os camarões ao creme branco (que bem quente vai terminar de cozer os camarões). Em seguida misture os champignons.


Como é tudo muito "monocromático", opte por servir com batata palha ou um arroz temperado com "cores", se é que você me entende.
Ah, bom apetite!
Sugiro um vinho branco verde para acompanhar. Gosto muito do "Casal Garcia", mas veja aí.
A mesa da Trasladação

sábado, 10 de outubro de 2009

Coração leviano


Coração leviano, na linda voz do Paulinho da Viola.
Minha trilha sonora. Ou melhor, trilha sonora da minha cozinha neste sábado de Trasladação.

É Círio!


Só quem é de Belém, quem já morou aqui ou quem esteve por aqui no segundo domingo de outubro, entende o sentimento que toma conta da cidade - é o Círio de Nossa Senhora de Nazaré que deixa a cidade em efervescência, em ebulição total.
Bem antes do mês de outubro, Belém já entra na atmosfera misteriosa que deixa um perfume no ar e cores mais vívidas. Não, não é exagero - tem um sentimento no ar, que de tão forte, é quase palpável. Vá em frente, pergunte a alguém que já viveu as emoções de um Círio.
É o terceiro ano que escrevo sobre a maior festa do paraense aqui no T&P. Todo ano desejo com todas as forças escolher melhor as palavras, não deixar que a emoção me cale. Peço com todo meu coração que eu tenha êxito nesta narrativa.
É uma luta inglória.
Eu tinha que ter tempo de dizer aqui que acabamos por cair no clichê de sempre: é o Natal dos paraenses.
Que as famílias arrumam suas casas, ornam as janelas com toalhas brancas e flores amarelas, que as ruas estão enfeitadas, que os habitantes de Santa Maria de Belém do Grão Pará ficam mais próximos, irmanados em um único sentimento.
Que as famílias almoçam juntas, que lhes é indispensável todos em volta da mesa, degustando as iguarias típicas.
Tudo em vão. Esse sentimento arrebatador me toma por completo e faltam-me palavras. Tudo é tão maior que eu. Uma terra de rios, tomada por um mar de gente. As ruas são rios. Rios são metáforas de exageros. É o Círio, minha gente.
Com suas cores, sabores e cheiros tão distintos, tão marcantes.
Desejo saúde e renovação. De promessas, de sentimentos e de fé.
Neste momento estou na cozinha, ouvindo o Paulinho da Viola, enquanto terminamos de arrumar a casa, a mesa, o cardápio de hoje (trasladação) e de amanhã (o Círio, propriamente dito).
Prometo postar tudo aqui.
Beijos enormes... Feliz Círio!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Chocolate, a megera domada por Baco


Sabores ricos e densos amaciados com álcool, uma delicada e deliciosa combinação
por Marcelo Copello

Fonte: Revista Adega

Uma pergunta costuma bater à minha porta com freqüência: "qual o vinho para o chocolate?". Na história dos ditos casamentos entre bebidas e alimentos, o chocolate talvez seja a "megera domada" desse enredo. Assim como a Catarina, de Shakespeare, essa iguaria espanta os pretendentes ao matrimônio.
Seu amargor, doçura, sabor e teor de gordura são tamanhos que comprometem a apreciação da maioria das bebidas que se apresentam para a núpcia. E por que, então, insistir em uma combinação tão complicada? Porque, assim como nos relacionamentos pessoais, muitas vezes a paixão se sobrepõe à harmonia. E paixão não falta aos chocólatras.
Esse é nada menos que o doce mais apreciado do mundo, exercendo grande fascínio sobre seus aficionados. Anualmente são consumidos 4 milhões de toneladas em todo o mundo. Per capita, a Suíça está em primeiro lugar, com 10 quilos anuais.
No Brasil, comemos 1,3 quilo ao ano, número tímido para o segundo produtor mundial de cacau (300 mil toneladas), atrás apenas da Costa do Marfim.
O chocolate tem mais de 5 mil anos de história. É originário da América, onde era preparado em forma líquida pelas civilizações pré-colombianas. Foi levado para a Europa pelo navegador espanhol Cortez em 1528 e tornouse popular como bebida. O formato em barra, como é mais conhecido hoje, surgiu em 1847, na Inglaterra. O aspecto mais sedutor dessa jóia marrom é sua textura. A manteiga de cacau derrete exatamente à temperatura do corpo humano, o que confere a esta apetitosa comida uma sensação luxuriante quando em contato com a boca. Sem mencionar os efeitos de diversos de seus componentes, como a capacidade de estimular a produção de serotonina, neurotransmissor que provoca sensação de bem-estar.
Mas como reconhecer e degustar um bom chocolate? Morda um pedaço pequeno e deixe-o desmanchar lentamente na língua. Se for de qualidade, irá dissolver-se de modo uniforme. Seu tato ao derreter deve ser cremoso, liso como o cetim e macio como o veludo. Evite os pastosos, grudentos ou granulosos. A presença de arenosidade é indicação de que demasiado açúcar foi usado. Seu paladar deve ser equilibrado em sua doçura e amargor, e o final longo, agradável e sem deixar gosto de nenhum tipo de química. Aromas comuns em bons exemplares são: nozes, caramelo, terra, fumaça, chá, manteiga, baunilha (o mais típico) e especiarias, além de algumas frutas e flores. Falo do produto puro, sem contar com os possíveis sabores adicionados à ele.

Se Petrucchio domou a megera Catarina, muitas bebidas podem fazer o mesmo com o chocolate. Quando se trata dessa união, o vinho é o enlace mais explosivo. Nesse caso, não estamos falando apenas de harmonia, mas também da paixão dos consumidores por um e por outro. Como muitos relacionamentos tempestuosos, mesmo quando não duradouros, saciam nossas paixões.

Dos vinhos comumente recomendados, o Porto sempre brilha por seu teor alcoólico e doçura. Um Tawny velho é para um chocolate ao leite e um Vintage jovem para os mais amargos. O Sauternes harmoniza por sua textura densa, aromas e doçura; o Champagne, pela elevada acidez que o torna um curinga, combina com quase tudo. Uma boa surpresa pode ser um Jerez do tipo Pedro Ximenez, generoso vinho espanhol que não se intimida com o desafio. E, finalmente, o Banyuls, um fortificado doce do sul da França, potente, que para muitos é a melhor opção. Vinhos secos costumam sofrer nessa relação. O chocolate faz com que os encorpados figurem magros e desapareçam. Dê preferência aos jovens e frutados, pois os envelhecidos e barricados perdem todas as nuanças quando submetidos ao doce de cacau. A opção mais praticada é o Cabernet Sauvignon. Em destaque 5 sugestões de vinho e sugestões de chocolate para acompanhá- lo. Degustei cada vinho com 6 tipos de chocolate: branco, ao leite, meio amargo (60% de cacau), sabor laranja, café e menta.


Vinhos para acompanhar com chocolate
1. Banylus 2004 US$ 37,90 ***
2. Muscat de Rivesaltes Les Saintes 2003 R$ 98,90 ****
3. Nucho de Pegões licoroso R$ 38,00 ***
4. Porto Colheita Khron 1996 R$110,00 ****
5. Quinta das Tecedeiras Vintage Port 2002 R$ 139,00 ****
6. Sauternes Château Doisy Daëne 2002 R$ 280,97 *****

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Imperdível

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O convite veio da Associação Brasileira de Sommeliers - Seção Brasília.
Infelizmente não vai dar para ir. Mas se você mora em Bsb ou está indo para lá, não pode perder.
(*aproveita faz umas fotos e me conta quão delicioso foi, please!)