segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ronaldo, o gordo


Antes que alguém - um apaixonado por futebol, talvez - me critique, aviso logo: Ronaldo é o nome do sanduba MEGA GENEROSO da mortadela tipo ceratti, do Mercadão municipal de São Paulo.


150 gramas de mortadela ceratti, em um pão francês de parmesão, creme de gorgonzola e queijo.


Acho justos (preço e nome).
Eu e Renatinha (a aniversariante do dia) pousamos por lá para comemorar o aniversário e falar abobrinhas.
Super recomendo!

Rua do Ouvidor*


*Sobre o post abaixo, eis uma foto da famosa rua, no velho centro da cidade do Rio de Janeiro. Novembro/11.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Confeitaria Colombo


"Dizem de Shakespeare que, se a humanidade perecesse, ele só poderia recompô-la, pois que não deixou intacta uma fibra sequer do coração humano. Aplico el cuento. A rua do Ouvidor resume o Rio de Janeiro. A certas horas do dia, pode a fúria celeste destruir a cidade; se conservar a rua do Ouvidor, conserva Noé, a família e o mais. Uma cidade é um corpo de pedra com um rosto. O rosto da cidade fluminense é esta rua, rosto eloqüente que exprime todos os sentimentos e todas as idéias...
– Contínua, meu Virgilio.
– Pois vai ouvindo, meu Dante.

Queres ver a elegância fluminense? Aqui acharás a flor da sociedade, as senhoras que vêm escolher jóias ao Valais ou sedas à Notre Dame, os rapazes que vêm conversar de teatros, de salões, de modas e de mulheres."

Machado de Assis, in Tempo de Crise (publicado no Jornal das Famílias, abril/1873). Fonte: Blog "Samba do Ouvidor"



Estava nos meus planos, desde o início: assim que desembarcar no Rio de Janeiro, quererei ir à Colombo.
Estamos falando de um ícone da Belle Époque, no coração (centro antigo) da cidade maravilhosa. A Colomba é uma senhora centenária (117 anos), mas que conserva todo a elegância e esplendor de uma época marcante, cá no Brasil.


Confesso: quis ir à Colombo tão somente para sentar ali, pedir um chocolate quente e... queria me sentir uma personagem do Machado de Assis. Porque é exatamente assim que a gente se sente, no instante em que pisa lá. Não tenho dúvidas de que este será um post pobre de adjetivos, porque muito do que eu disser, não vai chegar à altura da beleza do lugar.
Por isso abri esta postagem com um trecho do Machado, falando da Rua do Ouvidor (que é bem perto da Colombo) e de costumes do final do século XIX.


Mas voltemos um pouco...

Na noite anterior, fui à Lapa e via celular intimei um amigo querido (que mora no Rio) a ir comigo à Colombo, na manhã seguinte, bem cedinho. Ele topou sem pestanejar.
Suspeito que ele ficou empolgadíssimo porque como paraense, morando no RJ há pouco tempo, ele me enviou um SMS: "já sei onde fica e como chegar lá. Vai ser fácil".

E foi! Era uma manhã de sexta-feira e o tempo não estava ajudando. Sob uma chuva bem fininha, chegamos ao velho centro da cidade e rapidamente encontramos a Rua Gonçalves Dias (onde fica a Colombo), mas ela ainda estava fechada =(
Funcionários cuidadosamente retiravam bandejas e bandejas de dentro de um mini-caminhão e nos informaram que abririam em mais uns 10-15 minutos. Fomos conhecer a famosa Rua do Ouvidor e voltamos.

Lá estava ela... linda, imponente e matadora. Sim, porque se a arquitetura e a História te encantam, as vitrines onde doces delicadíssimos (quase joias, sem exagero!) estão expostos vão te deixar enlouquecidos.






Empolgadíssimos, eu e Rodolfo pedimos o cardápio (o maitre da confeitaria veio nos atender) e nos perdemos entre centenas (é sério, centenas!) de opções. O serviço é primoroso, os funcionários são polidíssimos, contidos, muito educados. Como não amar?!?


Pedimos chocolate quente (óbvio), torradas francesas (enoooooormes) e tortinhas doces (pelas quais nos apaixonamos).





A conta? Não lembro, gente. Estava tão feliz, tão encantada, que paguei com vontade de ficar. Não lembro.

Confeitaria Colombo
Rua Gonçalves Dias, 32 - Centro, Rio de Janeiro - RJ
(021)2505-1500

ATUALIZAÇÃO: A Rua Gonçalves Dias tem histórias fan-tás-ti-cas pra contar. Duvidam? Cliquem aqui

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Bella Paulista


Dizer que São Paulo é uma grande miscelânea é redundante. São quase 12 milhões de pessoas vivendo na maior cidade do país. Estamos falando de problemas graves, como poluição, trânsito caótico, metro quadrado nas alturas... E estamos falando de delícias que só a capital paulistana tem a oferecer: da intensa vida cultural às inúmeras (incontáveis, milhares) opções gastronômicas. Ok, come-se divinamente bem em Sampa, mas pelo fato de congregar tantas culturas diferentes, não acredito na comida "tipicamente paulistana" (qualquer dia desses ainda pretendo escrever sobre isso. Sobre como cada cultura tem um sabor, um cheiro que foi "importado", "emprestado" de outros lugares), mas... a Padaria é uma INSTITUIÇÃO PAULISTANA e troco fácil qualquer restaurante da moda por uma padoca mais arrumadinha. Que dizer, então, se a padaria em questão for a Bella Paulista? Sim, porque no meu caso, eu sempre vou lá (quando em Sampa) e entro com a desculpa de um "espresso". E quase sempre saio umas 4 horas depois... (quase sempre rolando rs). Porque o ambiente convida a gente a ir ficando, papeando, falar abobrinhas. É bom demais!

Vocês que já foram lá, sabem do que estou falando: um lugar confortável, grande, gostoso... atendentes super atenciosos e... meu Deus, um cardápio de pura perdição! Amo os caldos de lá, as saladas, o brownie com espresso, os cafés... e a lista só aumenta!


E se ainda não foram, super, SUPER recomendo. Fica a uns 200 metros da estação Consolação, na Paulista.
Fico devendo fotos mais caprichadas... Mas é que rolou um reencontro lá <3 e... bom, esqueci. Cês me perdoam, né? ;)


SERVIÇO: Rua Haddock Lobo, 354 (esquina da Luís Coelho). O site é o http://bellapaulista.com/

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O desafio de ser livre


Ou um breve relato sobre férias e complexos de culpa

Finalmente chegara o dia mais esperado dos últimos (quase) cinco anos: o das férias. Com uma rotina de trabalho que se divide em dois lugares diferentes, era natural que não conseguisse o mês todo de folga. Entre negociações e concessões pra lá de generosas, batemos o martelo: 15 dias off – todos só para mim.
Óbvio que eu já havia esquecido a sensação, mas viagens – em especial as de férias – são oportunidades para fazer coisas que dificilmente faríamos em nossos cotidianos. “Sair da rotina?”, vocês perguntariam. Não. Muito mais. ‘Sair da rotina’ é lugar comum. Falo de pequenas (ou grandes, depende do “freguês”) ousadias, da possibilidade de se perder na paisagem, de se misturar aos naturais de um determinado lugar.
Tudo pronto. Ou melhor, quase tudo. Antes, havia reuniões para orientar minha equipe (aliás, pessoas fantásticas, que curtiram minha ansiedade, que me deram dicas preciosas e que me apoiaram até o último minuto), deixar tudo redondo...
Com centenas de músicas no iPod e outras centenas de pensamentos na cabeça, entrei no avião. E assim, com a “folha em branco”, me lancei no mundo.
O principal desafio de um workaholic é vencer o complexo de culpa. Nos dois, três primeiros dias, o smartphone (coitado!) era manuseado o tempo todo e foram infindáveis telefonemas. “Está tudo bem aí?”, “Já fechamos a revista?”.
Até que no quarto dia, fez-se a luz e meus olhos encontraram o mar. Foi nesse momento em que as costas e ombros ficaram mais leves. E foi quando me perdi entre os naturais e me permiti viver experiências únicas, algumas que eu dificilmente faria estando em Belém: parei num show de uma diva do axé (e eu detesto axé), sambei até de manhã em quadras de escolas de samba, vivi a boemia e reencontrei pessoas que há muito não via. Vivi emoções fortíssimas; achei que me coração não sobreviveria e fiz turismo gourmet – motivo maior desta coluna. Na Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro, me senti uma personagem de Machado de Assis. Mas isso é assunto para outro encontro nosso... ;)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Voltei!

Saudosa, ansiosa, mas muito, muito feliz.
Quase cinco anos sem férias foram recompensados por 15 dias off. Foram só duas semanas, mas pareceram dois meses.
Trouxe na bagagem saudade (pra não fugir dos clichês), mas vieram inúmeros posts, fotos, receitas, lugares que conheci; outros, revi. Foram dias incríveis e por isso sumi daqui.
Mas tô de volta! E tem ali - me olhando de soslaio - três malas enormes para desfazer =) Sou linda?

Enquanto eu desfaço as malas

peguem uma taça, sirvam-se, acomodem-se da melhor maneira - ou não: saiam dançando pela casa. Não vou me importar, juro! =)


Adele, Rolling in the deep


Maroon 5, Moves like Jagger

Abrindo as portas da casa...


...cerejinhas.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Várias justificativas...


...para abrir um vinho e comemorar a volta das postagens ao blog: ENTRO DE FÉRIAS NA SEGUNDA-FEIRA!!!! =)

RICHELIEU
"Se Deus tivesse proibido o vinho, por que o teria feito tão gostoso?"

BLAISE PASCAL
"Os bebedores de água têm mau caráter."

MONTESQUIEU
"Dai-lhes bons vinhos e eles vos darão boas leis."

GOETHE
"O vinho alegra o coração do homem; e a alegria é a mãe de todas as virtudes."

EURÍPIDES
"Onde o vinho falta não há lugar para o amor."

NAPOLEÃO BONAPARTE(17 -1821)
"Sem vinho, sem soldados"
" Nas vitórias é merecido, nas derrotas é necessário" (sobre o Champagne)

* * *

E aí, amores, qual das "justificativas" mais combina com vocês? Peguem a que mais lhes apetecer e venham comigo!!!!!

Fonte citações: www.academiadovinho.com.br
Foto: portugal-india.com

sábado, 29 de outubro de 2011

From London




Uma boneca trouxe esta fofura de candy can, diretamente de Londres. Dentro, jujubas e chocolatinhos.
Tks, Elianna!

Grelou! *


Quando digo que os dias estão corridos, ainda tem quem diga que estou exagerando... ;)
Hoje pela manhã, fazendo uma faxina na cozinha e limpando a geladeira, dei de cara com o alho... desse jeito!
O jeito vai ser plantar, né?

*Grelar: 1. Germinar, brotar (sementes, bulbos, tubérculos etc.): A batata grelou antes do tempo normal// 2. Dar espigas (hortaliças)
1. Bras. Pop. Fixar o olhar em: Vive grelando a casa do vizinho para descobrir coisas inconfessáveis
2. Fixar o olhar apaixonadamente em alguém: Grelar a mulher do vizinho
(Fonte dicionário: UOL)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rio Sol


Tecnologia e muita experiência conseguiram algo, até então creditado como sendo impossível: transformar o Vale do Rio São Francisco em uma referência de produção de vinhos e de lá sai um dos "made in Brazil" de que mais gosto: o Rio Sol.
Os das fotos são os espumantes Brut (((#amo))), que fizeram a festa de meus convidados. Foi lindo <3!

Terrine de Haddock defumado com castanhas-do-Pará


Adoro terrines - costumo pensar nelas sempre, especialmente quando quero entradas leves e que impressionem meus comensais ;)
Elas não são complicadas, mas carecem de um tempinho de geladeira, para que fiquem na forma desejada... Eu sempre gosto de desenformar as minhas (visualmente, se feitas com tempo e carinho, ficam imbatíveis!).
E essa, em especial, arrancou elogios e suspiros apaixonados!
Vamos à receita?

Ingredientes:
- 3 caixinhas de cream cheese;
- 150-200 gr.de castanhas do Pará;
- 250 gr. de haddock defumado;
- 3 colheres de azeite de oliva (vá de extra-virgem, sempre!)

Modo de fazer:

Pique grosseiramente as castanhas (eu gosto da crocância e por isso gosto de picá-las à mão, sem o auxílio de um liqudificador. Mas fique a vontade) e misture ao cream cheese de duas caixinhas. Incorpore o azeite e misture bem. Reserve.


Corte o haddock em cubinhos e reserve.


Lembra que sobrou uma caixinha de cream cheese?

MONTAGEM:
Forre uma forma com papel alumínio bem reforçado, e com as bordas para fora, de modo que você possa puxá-lo depois que a terrine estiver pronta.
Sobre esse "forro" de papel alumínio, você deita o cream cheese (aquele da caixinha que sobrou, lembram?), alise com uma colher e faça sobre ele uma camada de haddock defumado (cortado em cubinhos) e finalize (sobre a camada de haddock) com uma camada (que ficará bem alta, grossa) de cream cheese cm castanhas do Pará. Leve à geladeira até firmar bem (de 2h a 3h) e desenforme. Decore.
Eu usei (para a decoração) tomatinhos e gergelim.


ATUALIZANDO O POST (20h40, de 24/10/11)
Terrines são entradas e podem ser consumidas assim, sem mais nada. Ou, se o freguês preferir, pode ser degustada com torradinhas, grissinis, pães... No caso específico desta, ela foi consumida com pãezinhos de batata, fresquinhos, quentinhos, feitos por um querido - o novo padeiro da praça!
É de conhecimento público que eu curto misturas agridoces, néam? Daí que ainda quando eu estava preparando, decidi fazer um coulis de morango, que não casou tão bem, mas harmonizou LINDAMENTE com uma geleia de pêssegos... os comensais concordaram, hein?!? Mas só vá em frente, se lhe apetecer.
Você pode substituir o haddock por ingredientes mais em conta: atum (beeem drenado), camarões (se forem baratos aí onde você mora). Eu amo peixe defumados.. já fiz essa terrine com pirarucu e salmão defumados, mas o haddock é imbatível. Ousar e criar são palavras de ordem, portanto feel free.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Comfort food*

* É o tema da coluna "Colherada", no site da Revista Leal Moreira. Para ler a versão digital da RLM, basta clicar aqui.


É a primeira lição que aprendemos: que comer pode ser um gesto de extremo amor. O ato de amamentar nos conecta com o mundo e uma mescla de sentimentos. Ao longo de nossos anos de vida, aprenderemos que a comida tem um valor sentimental; que é possível voltar no tempo, por entre memórias gustativas e olfativas e revisitar a casa dos avós, de nossos pais. Aprenderemos também que comer pode ser um modo de descontar nossas frustrações, ansiedade...

A culinária também teve de se adaptar às crescentes e mais elaboradas exigências do paladar humano. Coube aos chefs de cozinha elevar a culinária à condição de arte, surpreendendo o mundo, desconstruindo conceitos, sabores e texturas. A “ameaça” surgiu na década de 40 do século XX: os primeiros drive-in de fast food explodiam nos Estados Unidos e, em pouco tempo, eles se espalharam pelo mundo. A chamada “mundialização do gosto” representou uma revolução: em Belém do Pará ou em Pequim o gosto do sanduíche era exatamente o mesmo e a Gastronomia teve de se reinventar.

Vários movimentos surgiram no globo, em busca do resgate por práticas econômica e socialmente responsáveis, justas, levando em consideração safras, respeitando ciclos. Surgiram até movimentos para combater o desleixo alimentar, causado pelo estresse e correria dos dias modernos.

Foi nesse contexto que cunhou-se uma expressão que define bem a necessidade de volta às origens, de buscar colo, de resgate de bons sentimentos: comfort food. A comida “conforto”, preparada ao modo tradicional, que tem aquele apelo sentimental, nostálgico e que pode modificar (para melhor, naturalmente) nosso humor..

Quando se fala de “comfort food”, vem à minha mente a imagem de um prato de sopa fumegante, recém-saída do fogo. “Por que?”, vocês podem até perguntar. Porque é uma das imagens mais gostosas da minha infância: de mãos dadas com minha avó materna, íamos caminhando ao mercado de Santa Luzia (de quem ela é devota até hoje), onde ela comprava um combinado de legumes e verduras que eram os ingredientes de uma sopa generosa que só ela sabia fazer. Por conta dos problemas na visão, ela não pode mais se expor ao calor do fogão e, por isso, a sopa de legumes com carne dela não é mais tão habitual. Também nunca experimentei uma que fosse tão boa quanto essa. Por isso, creio, tenho essa relação afetiva com caldos em geral. Amo-os. Recorro a eles quando preciso de colo, de carinho...

Sabem do que eu mais gostava? Adorava sentir o gosto dos grãos de arroz, que após muito cozinhar, se abriam feito vírgulas. Ah, também amava o azeite português (como ela chama até hoje). Acho que data desta época a paixão avassaladora por azeite de oliva...

Já que não serei capaz de reproduzir a receita da tal sopa de legumes, deixo para vocês uma outra - que eu faço para minha avó atualmente: caldo verde. Espero que vocês gostem!


Receita do Caldo Verde

Coloquei duas batatas gigantes e cortadas em pedaços (descascadas) para cozinhar em água com sal e um dente de alho descascado.

Numa panela, deite um senhor-generoso-lindo fio de azeite de oliva. Doure um pouco de alho e cebola bem picadinhos. A couve tem estar cortada bem fininha, perfeita! Junte o paio português (cortado em rodelas) e refogue tudo junto. Desligue o fogo e reserve.

Quando a batata estiver cozida, macia, leve ao liquidificador com a mesma água em que foi cozida (junto com o dente de alho) e bata. Na função pulsar, você já terá um belo resultado.

Deite esse caldo de batata na panela onde estão a couve fininha o paio e leve ao fogo novamente. Deixe ali borbulhando por mais uns 10 minutos e sirva em seguida!

domingo, 9 de outubro de 2011

Preciosidade


Colherzinha em aço inox, da Varig. Resquício de um tempo que não volta...

Da época em que meu pai, professor universitário ate hoje, vivia em ponte aérea com São Paulo...
Da época áurea do serviço de bordo da aviação brasileira...
Da época em que NÃO existia noj... ops, barrinha de cereal.

sábado, 8 de outubro de 2011

Feliz Círio


É a época preferida da maioria dos paraenses.
Mal outubro chega, a cidade tem um aroma diferente, cores mais vivas.
É o Círio, queridos!!!
Para saber o que é o Cìrio, é preciso vivê-lo, em todos seus momentos e nuances.
Então, pega sua fitinha, de três nós, faça três pedidos. Peça saúde, porque com forças nas pernas a gente vai longe!

** Para ler outros posts sobre nossa maior festa, clique aqui.

Foto: Bruno Miranda, Google images

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tortinhas de limão


Aos meus frequentes comensais, costumo perguntar: "e aí, o que vocês querem para a sobremesa?"
Com raras exceções, a resposta é uma: "torta de limão"
Minha versão do clássico é simples, simplérrima, eu diria. Dispenso os suspiros e... er... as medidas. No olhômetro (desculpem, tá?)
E bem rápida. Fiz essas, para uma querida, em plena TPM (e desejosa de um doce cítrico).
A receitinha...

Ingredientes:

Para a massa (casquinha de biscoito):
- Biscoitos maizena triturados (eu uso a função pulsar do liquidificador)
- Manteiga (sem sal)
Depois de triturados, os biscoitos ficam reduzidos a uma farofa. Junte essa farofinha à manteiga, com as mãos, e faça uma massa, que vai ficar úmida, mas não muito homogênea. Com as mãos, vá forrando a forma, até formar uma casquinha. Leve ao forno, até firmar (mas não deixe esturricar). No meu forno, leva ums 20 minutinhos (menos até, penso).


Creme de limão
- Suco de 4 limões
- Raspinhas de limão
- Uma lata de leite condensado
- 1/2 lata de creme de leite
Bata tudo no liquidificador e deite sobre a casquinha da torta. Deixe no calor do forno por uns 10-15 minutinhos. Retire, deixe esfriar e leve à geladeira... ((esse último estágio nunca acontece lá em casa. A pobre da torta é devorada antes de sentir um arzinho frio...)))

Umas considerações:
- Se você tiver (e quiser), faça a torta em uma forma de fundo removível (mais por questões de apresentação);
- Tem gente que curte bordinhas bem feitas e aparam as sobras com uma faquinha. Gosto das minhas irregulares, mas vá em frente. O gosto predominante é o do freguês;
- Há os que não dispensem os suspiros. Vivo bem sem eles. Na realidade, acho que a torta fica dulcíssima. Eu não gosto, mas vá em frente.
- Eu usei limão havaí, mas os resultado fica mais perfeito com o siciliano (questão de gosto, olha aí).
- Use as raspinhas de limão pra decorar.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pão de batata


AMO pão, meu povo.
Essa é uma receita que eu sempre faço: pão de batata. Rende uma boa quantidade e fica delicioso.



Ingredientes (que vão pro liquidificador):
- 2 ovos;
- 1 copo e meio de leite morno
- 2 colheres beeeeem fartas de manteiga (ou 1/2 xíc.de azeite de oliva)
- 1/2 xíc.de açúcar
* bater até msiturar tudo.

O resto da receita...
Adicione à essa mistura 600 gramas de farinha de trigo, um envelope de fermento em pó biológico, sal a gosto e... duas batatas cozidas e processadas. Misture tudo muito bem, acomode a massa em formas e deixe crescer (30 minutos, aproximadamente).
Leve ao forno médio e quando estiverem dourados, retire. (o teste do palitinho, para saber se a massa está bem assada é infalível!)



sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Gastronomia Responsável


Foi uma bela notícia que recebi por e-mail agora de manhã: "idealizado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, sob a curadoria de Celso Freire, o movimento Gastronomia Responsável convida chefs de cozinha a criarem pratos com princípios que unem alta gastronomia e conservação da natureza".

Inicialmente, o movimento está restrito a Curitiba =(
Na capital paranaense, restaurantes participantes elegem um prato (ou pratos) e parte do valor é revertida para as ações de conservação da natureza da Fundação Grupo Boticário.

O bacana é que o site (que você conhece aqui), mostra os princípios de uma cozinha social e ecologicamente responsável e ainda dá dicas, como essas aqui:

Conceito
Utilize nas receitas as partes não convencionais de ingredientes, tais como cascas, talos, folhas e sementes, normalmente descartadas. Quanto melhor os alimentos são aproveitados, menor é a necessidade de produção e a quantidade de matéria-prima retiradas da natureza. Com o aproveitamento integral, também se contribui para gerar menos resíduos.

DICA:Para gerar menos lixo, evite produtos muito embalados e dê preferência para comprá-los a granel.

DICA: É muito importante o uso racional da água e das fontes de energia, para não gerar desperdícios. Já pensou em uma iluminação mais eficiente, ou ambiente que não exija ar condicionado? Promova jantares à luz de vela! Cozinha não utilizando o fogo alto, o fogo brando gasta menos gás e pode deixar o alimento mais saboroso.

Receitas sem desperdícios
A biodiversidade é a fonte primária para alimentos e é a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais. Para manter essas atividades produtivas, sempre há impacto sobre a biodiversidade, por mais que ele seja minimizado ao máximo. Plantações e pastagens, por exemplo, utilizam solos convertidos, que uma vez já abrigaram florestas ou outras áreas naturais. Quando mais recursos são desperdiçados, tanto a mais é preciso tirá-los da natureza. Como o patrimônio natural é finito, o consumo exagerado da sociedade moderna tem sido o principal motor de pressão sobre a biodiversidade. A população mundial cresceu 2,2 vezes nos últimos 50 anos, mas a expansão do consumo no mesmo período foi seis vezes maior, segundo o relatório Estado do Mundo 2010, lançado em julho publicado pela ONG americana Worldwatch Institute (WWI), que compila dados sobre a situação dos recursos naturais no mundo. Atualmente, consome-se cerca de 25% a mais de recursos do que a natureza consegue repor, o que começa a esgotar os recursos naturais e interferir nos processos de renovação da natureza.

NOTA: Bacana, né? Umbó aderir? =))))
Foto: google