sexta-feira, 29 de maio de 2009

Fuga em massa



Fugimos para ver o rio.
Aliás, devíamos fazer isso mais vezes...
Elegemos o Carvalho's, um restaurante na orla de Icoaraci, que tem uma das melhores paellas que já comi. Ali, esquecidos, falamos aos montes, vimos o rio, revisitamos grandes memórias.
Fomos de caldeirada mista e uma chapa de mariscos, tendo arroz de caranguejo, como acompanhamento.
A conta foi meio salgada, admitamos, mas esse é outro capítulo...


Aliás, voltemos um pouco no tempo...

Voltei na madrugada de segunda de Brasília e desta vez, deu tempo de encontrar o Deco e matar as saudades.
Não sou amante do chope, mas por ele, primo amado, irmão querido, topei. E foi ótimo! Conversamos hor-ro-res, rimos à toa, falamos bobagens e tomamos um chope. No meio do Pátio Brasil.
Deco, saudades de ti!

Veja - Comer e Beber



A Revista Veja realiza anualmente uma consulta e elege, a partir de votos de jurados, os melhores points da cidade para comer e beber. Outrora, essa publicação se chamava “O melhor de Belém”. Agora, se chama “Comer e Beber”.
Ano passado, por conta da cirurgia, não fui. Mari, a irmã, foi em meu lugar, mas ficou pouquíssimo tempo por lá...
Esse ano, o convite para ser jurada foi refeito e lá fui eu, novamente, em missão dificílima, apurar os gostos... A minha categoria foi das comidinhas (adoro!!) e a festa foi bem legal. Ah, antes que eu esqueça: Fabio ganhou como melhor chef do ano. Mooooorrrrta de orgulhosa...

A categoria desta blogger..


A própria blogger... (metidíssima!!!)


O convite do festão!



A entrada do festão (aliás, rolava um café e chocolates perfeitos do lado de fora)






sexta-feira, 15 de maio de 2009

Genial - Pulp Fiction



Genial. Tinha de ser Tarantino. Tempo de Violência.
A música é "You bever can tell", do Chuck Berry.

Happy hour da Sol

O café da Sol - vista panorâmica


Tem horas em que eu acho que há coisas que só vejo em Belém: uma loja de computadores que tem um dos melhores cafés da cidade. A loja é um desbunde, isso é totalmente verdade. A Sol tem os melhores computadores da cidade, mas o café é uma coisa de babar: tem uma visão panorâmica muito bonita e o cardápio... Permitam-me dizer... é uma perdição! São comidinhas, bebidinhas, mas tem vinhos, cervejas importadas (eu não curto, mas há gosto para todos), chás gelados e uns sucos inacreditáveis.
O Happy hour é uma delícia. Tem um piano de cauda enorme, sempre há músicas ao vivo, o ambiente é ultra convidativo. Sempre tem gente bonita, muitas risadas e qualquer dia é dia.
Hoje o happy hour começou às 5 da tarde. Em pauta: colocar uma semana de muuuuuitas novidades em dia.
Muito gentilmente, o proprietário ofereceu suco de babosa. Incredulidade total, mas ele GARANTIU que era delicioso. Okay, pedimos o suco de babosa e... gente, muito, muito gostoso. Orgânico, sem conservantes, corantes ou açúcar, em outras palavras: perfeito. O suco é bom mesmo, pessoas. Procedência americana, lembra levemente o gosto de água de coco. Com direito aos pedacinhos de babosa.


Daí pedimos um vinho (pequeno, de aproximadamente 350 ml), um cabernet sauvignon, bruschettas (estavam bem feitinhas, quentinhas). O vinho veio acompanhado de uma porção de amêndoas torradas e salgadas. Tudo delicioso.






De saída, o proprietário perguntou se tínhamos gostado do suco de babosa e mediante a resposta positiva, ofereceu um suco de uva diferentão: koreano, branco (eu sempre muito acostumada aos sucos tintos), com o bagaço da uva (detalhe: uvas sem sementes!), docinho, gelado e muito refrescante.

Valeu cada centavo a nossa conta – a mais barata dos últimos tempos.

Leiam a resenha da Veja Belém:
A cafeteria acompanha a loja de informática desde o antigo endereço, uma portinha localizada na Praça do Carmo. Quando surgiu, eram apenas quatro mesinhas. Hoje, ela ocupa um espaço anexo à loja, instalada em um sofisticado prédio de três andares todo espelhado. A área da cafeteria tem pé-direito de dez metros e paredes de vidro que dão vista para a movimentada Avenida Doca de Souza Franco. Um grande quadro – posicionado próximo ao piano – exibe caricaturas dos músicos que se apresentam das 18h30 às 20h30 (aos sábados também das 12h às 14h). O repertório é de música instrumental variada e passa por solo de piano, bossa nova, jazz e chorinho. No mezanino, há um espaço para exposições, que são trocadas a cada dois meses. Durante o dia, o café da sol lidera os pedidos do cardápio. Trata-se de uma espécie de milk-shake de café (R$ 2,50). Outro destaque é o chocolate amazonikós, feito com cacau do Pará (R$ 3,50). Para acompanhar, oferece folhados, empadas, tortas, croissants, sanduíches naturais, pão de queijo e quatro tipos de quiche, entre os quais bacalhau e camarão com jambu. Os preços variam de R$ 1,50 a R$ 4,00. À noite, são servidos petiscos e três pratos assinados pelo premiado restaurante Dom Giuseppe. Fazem sucesso o pão de alho (R$ 7,00), os bolinhos de charque (R$ 12,00 com seis unidades) e de macaxeira com camarão (R$ 14,00 com seis unidades) e o prato de frios (com patê, pastrami, queijos e salame; R$ 12,00 o míni e R$ 18,00 o comum). A carta lista quase dez tipos de cerveja, como a Erdinger e a Devassa. Para assegurar que os funcionários estejam sempre bem dispostos para oferecer um bom atendimento, eles podem usufruir de um espaço para lazer no terraço, com mesas de jogos, televisor, internet e poltronas espreguiçadeiras. A casa ganhou dois títulos do júri de VEJA Belém: o de melhor lugar para curtir a happy hour na cidade e o de melhor cafeteria, num empate com o Arthur Café.

Serviço: Avenida Visconde de Souza Franco, 1122, entre a Rua Boaventura da Silva e a Rua Antônio Barreto, Reduto, 4006-4561. 8h/21h (seg. a sex.); e 9h/21h (sáb.). Cc.: D, M, V e A. Cd.: M, R, C e V. Ar. www.intersol.com.br. Aberto em 2004.

Coffee Mate


Nunca tinha visto o Coffee Mate, até minha última ida a Brasília, quando em uma reunião perguntaram se eu aceitava uma xícara de café. “Claro!”, respondi, em franca paixão à bebida.

A reunião foi em um escritório de um organismo intergovernamental internacional.
Foi quando veio aquela bandeja bem arrumadinha, com as xícaras bem dispostas, cada uma tendo como acompanhamento um pequeno frasco, uma embalagem plástica (não sei a que comparar), vedada: coffee mate. É o tal “cream”, muito comum nos chás ingleses e adorei a novidade. Uma quantidade mínima de leite (mais para creme de leite, bem fraco) – uns 10 ml., creio – com sabor de baunilha. Delicioso. Adorei.
Como este blog ama as frescurinhas gastronômicas, fica a dica.
Não tem no Brasil... A não ser que você tenha aquele mega contato nos Estados Unidos ou Europa, que possa despachar para você – em generosas e fartas quantidades. (se você tiver, me avise. Eu quero....)
Ah, eu contei que é da Nestlé????
Clique aqui e veja o site do Coffee Mate.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Marujo’s da Sé


Fomos ao cinema ver Divã (aliás, adoramos) e depois esticamos até o Marujo’s da Sé. Aliás, essa área da Cidade Velha é uma festa, sempre. Além da Catedral e da Igreja de Santo Alexandre, há a Casa das 11 Janelas e uns barzinhos fantásticos pertinho da Igreja do Carmo. Era um sábado atipicamente tranqüilo, sentamos na calçada para admirar a noite – estreladissima e eu caí de amores pelo cardápio (e quando isso acontece – né Silvia???? – peço metade do menu). Comi uns pastéis de jambu fantásticos. Em seguida, pedimos um carpaccio de hadock defumado, com um molhinho hum....


Bila sugeriu que eu experimentasse a farofa de mariscos, que definiu como ‘imperdível’. Pedimos. Não me arrependi – vem com camarões, carne de caranguejo, mexilhões, lula e polvo, bem temperados, com pedacinhos de tomates, cheiro verde, regados com leite de coco e acrescidos de farofa bem torradinha...



Okay, foi um pecadão. Mas valeu cada mordida. A conta foi à proporção da extravagância.
Ah, antes que eu esqueça – tava rolando um casamento em Santo Alexandre, que assistimos dali, da calçada, com direito aos fogos de artifício, limusine com a inscrição de ‘recém-casados’.

Serviço -
Sob a coordenação do chef Carmelo Jr., o restaurante Marujos possui três endereços na cidade de Belém. Com um cardápio repleto de pratos regionais, sendo alguns premiados, como pescado à grão pará, camarão marroquino, camarão tailandês, risoto de polvo e língua do capitão, o chef aposta na inovação do sabor durante a preparação do bolinho de aviú, o pastel de caranguejo e o tucupi cremoso do bom e velho peixe com arroz e jambu, por exemplo. O toque italiano, um dos empréstimos da cozinha intenacional, acentua o indígena.
Endereço: Rua Padre Champanhar, 302 - Térreo - (91) 3225-4445
Horário: Quarta a domingo, a partir das 17h
Capacidade: 47 pessoas
Cartões: Visa, Mastercard
Site: www.marujos.com.br

Quiche de ricota com rúcula e espinafre


É um dos meus favoritos, sempre que vou ao Xícara da Silva.
Já ensinei a receita de quiche aqui.
É só copiar e adaptar.
Ah, vale a pena copiar a simplicidade da salada - alface, gomos de laranja ou tangerina mais tomates frescos e um molho a base de iogurte.

De como o rio me calou




Chegamos em Marabá na noite de quarta-feira. Para na manhã seguinte, enfrentar duas horas de viagem até São Geraldo do Araguaia. De tarde, depois de mais uma hora e meia de estrada, chegamos a São João do Araguaia. Cidade pequena, chuva, muita chuva. Cansaço, naturalmente, mas muita disposição e risadas.
Na estrada, não havia CDs de música no carro e lembrei do meu cel., que conectei ao USB do som e fomos ouvindo clássicos. Chegamos a São João ao som do Bolero de Ravel.
E o rio...
Esse tirou as palavras e deixou meus pensamentos em um silencio só.

sábado, 2 de maio de 2009

Oca da Tribo, em Brasília


Na minha passagem relâmpago por Brasília (creiam-me, passei inacreditáveis 24 horas lá), no intervalo das reuniões na Unesco e no Mec, uma alma gentil me convidou para uma fuga rápida - Ana Lúcia, queridona, levou-me ao restaurante Oca da Tribo.
Não botei muita fé, não, mas fui e (nossa, Ana, já te agradeci de novo?) não me arrependi. O local é super bonito - uma grande oca, de fato, bem afastada do centrão de Bsb.
A inspiração é yanomami e o forte é a comida natural. O público é high profile - muitos políticos e empresários.



O sistema é buffet, com opções variadas. Sabe quando você olha para algo e sente muito carinho ali? É o caso. Dava gosto de olhar para as comidinhas - notadamente feitas com muito amor.
Fui lá e olhei com atenção: lentilha cozida com maças, batata indiana com curry, tortinhas com ricota defumada, torta de ricota com alho-poró (mais parecia um suflê), bananas da terra defumadas e com canela, macarrão com um pesto divino, saladinhas de todas as ordens. Peguei um pouquinho de cada coisa e arrumei no prato: o espaguete com um pesto orgânico fantástico, um pouquinho do suflê de ricota com alho poró, uma saladinha de brotos com trigo árabe e o salmão.. permitam-me falar do sabor daquele salmão... que foi feito numa grelha, envolvido num papillote e deixado na brasa...


Depois voltei ao buffet e peguei um pedaço de um kibe assado (sem carne vermelha, people!), um suflê de milho orgânico e as bananas defumadas.


O almoço foi divino, o papo tava ótimo e a companhia, agradabilíssima.
Daí a Ana contou algumas curiosidades: o restaurante (pelo menos no salão principal) não tem luz elétrica. De noite, tudo funciona a luz de velas e, por conta da secura de Brasília, volta e meia cai uma leve garoa sobre as pessoas - são borrifadas delicadas de água no ambiente.
Adorei. Já quero voltar de novo.
Oca da Tribo: Setor de Clubes Esportivo Sul 0 - Sul - Brasilia - DF
Comp.: Trecho 2 próximo ao Clube de Meditação Amigo. Telefone: (61) 3226-9880

Resenha da Veja - O melhor de Brasília
A decoração feita pelo proprietário Vitor Pontes denota uma atração por temas indígenas e africanos. Inclui palha e troncos de madeira, que conferem à casa um aspecto rústico. Funciona em sistema de bufê vegetariano (R$ 28,90), que apresenta quinze saladas e cerca de vinte pratos quentes. Moqueca de banana e biju de mandioca ralada com coco são recorrentes na mesa. À parte pode-se pedir filé de frango orgânico ou cortes como de javali, búfalo e jacaré (R$ 45,00). A caipirosca de gengibre com pimenta-biquinho é um destaque da carta de drinques (R$12,00).