quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Luna - Alessandro Safina

Trilha sonora de sempre. Tenho esse CD e o escuto há uns 6 anos, sem cansar...

Desatualizado...

Peço mil desculpas - o blog está desatualizado. Tive um problema de saúde na família, agora superado, e não consegui me concentrar. Hoje volto ao normal.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Para descarregar as energias - Batatas ao murro


Outra receita do Panelinha (portal IG)

Ingredientes
4 batatas grandes
2 l de água
4 colheres (sopa) de sal grosso
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
alecrim a gosto
papel-alumínio

Modo de Preparo
1. Sem descascar as batatas, lave-as bem sob água corrente.
2. Numa panela grande, coloque as batatas com a casca e 2 litros de água. Leve ao fogo médio e deixe cozinhar por 45 minutos. Transfira as batatas escorridas para um pano de prato limpo.
3. Quando esfriar, dê um murro em cada batata. Elas devem ficar ligeiramente achatadas e abertas.
4. Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média).
5. No fundo de uma travessa refratária, espalhe metade do sal grosso e disponha as batatas. Salpique o restante do sal, regue com o azeite e polvilhe com o alecrim. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno preaquecido para assar por 15 minutos. Sirva quente com carnes, aves e especialmente com peixes.

Torta (simples) de atum


Foi o almoço de hoje. Simplésima de fazer e melhor de comer... No liquidificador: 1 copo de leite (eu só uso desnatado), 1 ovo, uma colher de trigo e uma de manteiga. Acerte o sal. Acrescentei um pouco de alho socado. Bata tudo. Despeje em uma forma untada e enfarinhada. Reserve. Atum sólido (vende em latinhas simpáticas). Suco de meio limão no atum. Tomate, cebola e cheiro verde picadinho. Misture ao atum. Espalhe o atum sobre a mistura que já está na forma. Leve ao forno por 25 minutos. Se quiser gratinar com queijo, fique a vontade. Eu dispensei...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Amamos Tiramisú!


O Tiramisu é de uma delicadeza perfeita! Eu adoro o que o Ribamar (chef de sobremesas do Dom Giuseppe) faz. Mas enquanto zapeava na net, entrei no Panelinha (do portal IG) e encontrei a receita clássica. Vale a pena!!!

Ingredientes
500 g de queijo mascarpone
2 gemas
1/2 xícara (chá) de açúcar
60 ml de rum
1/2 xícara (chá) de café forte sem açúcar
12 unidades de biscoito champanhe
4 claras
chocolate em pó para polvilhar

Modo de Preparo
1. Num prato de sopa, misture o café e o rum. Escolha uma travessa retangular para montar o Tiramisu. Molhe apenas um dos lados do biscoito na mistura de café com rum por 2 segundos. Em seguida, transfira para a travessa com o lado molhado virado para cima. Cubra todo o fundo da travessa e, caso sobre um pouquinho de café, regue os biscoitos. Reserve.
2. Na batedeira, coloque as gemas e o açúcar e bata até formar um creme bem claro. Adicione o mascarpone e bata apenas para misturar. Reserve.
3. Limpe e seque muito bem a tigela e as pás da batedeira. Bata as claras até o ponto neve. Misture cuidadosamente as claras ao creme de mascarpone e gemas reservado.
4. Espalhe o creme sobre os biscoitos, cobrindo completamente a travessa. Leve à geladeira por 24 horas.
5. Na hora de servir, polvilhe o chocolate em pó com uma peneira fina.

(fonte: Panelinha - IG)

Almoço desta quarta

Prometi a mim mesma que faria uma dieta de 10 dias, para desintoxicar. Ando meio sem ânimo. Bravamente fui ao supermercado, comprei frutas, verduras, legumes, chá verde, sucos naturais e... pronto, oficialmente, agora sou uma "bóia fria". Com muito orgulho!!!

Já é o terceiro dia e está tudo ótimo! Quem sabe não vira dieta de vez???? ;-)

Almoço desta quarta-feira chuvosa: rúcula, tomates cereja, pedacinhos de queijo branco (sob a couve-flor) e couve-flor cozida. Molho de tomate com iogurte e especiarias...

Uma bala de frutas vermelhas

Era dia de divulgação do listão e alguém (Íris) carinhosamente lembrou de distribuir um pouco de doçura em dia de tanta adrenalina...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Josh Groban - Cinema Paradiso

O Consomê (de couve-flor) do Rei Sol

Fiquei tão empolgada com a descrição do bom (e refinado) gosto do Luís XVI por sopas e consomês, que resolvi testar... (o texto completo está no http://www.tomatoepotato.com/)

Com um dia de antecedência: Peguei 200 gramas quilo de manteiga (manteiga, mesmo!) em temperatura ambiente. Rapas de um limão. Folhas de sálvia bem picadinhas. Misture tudo (eu usei a batedeira) até a manteiga ficar um pouco mais clara. Retire da vasilha e coloque em papel manteiga. Como se fosse um grande quadrado ou um salame (do modo que ficar mais prático para você). Deixe na geladeira.

Fazendo o consomê:
Couve flor (eu usei meio quilo). Corte em cabinhos pequenos, para facilitar o cozimento. Cozinhe em 1 litro de água, salgada a gosto. Quando a couve flor estiver macia, desligue o fogo. Coloque a couve-flor e a água de seu cozimento no liquidificador. Bata até obter um creme homogêneo. Reserve. Despeje o conteúdo do liquidificador numa panela antiaderente e adicione uma caixinha de creme de leite. Rale um pouquinho de noz moscada. Leve tudo ao fogo, acerte o sal e mexa até (quase) levantar fervura. Optei por não dourar um pouco de alho e cebolas, antes de despejar a mistura na panela, porque fiquei com medo que roubassem o gosto da noz-moscada.
Retire do fogo. Sirva em vasilhas de consomê. Bem quente. E a manteiga???? Retire da geladeira. Corte em cubinhos (nem muito grande, nem muito pequenos) e coloque sobre os consomês... Veja bem, a manteiga vai derreter... Ela está "temperada" com limão e sálvia... Ela vai derreter... incorporar o gosto... Não precisa comer toda a manteiga de uma única vez. Guarde para outros pratos que mereçam um gosto tão bom...
Luís XVI sabia das coisas!!!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

O grande livro de receitas da Cláudia


"É receita saindo pelo ladrão!". Foi assim que o Sr.Eurico, dono da banca de revistas da esquina de casa, classificou o "Grande livro de receitas da Cláudia".

Ri e não tive coragem de dizer que sonhei que comprava o livro. Lá no Dom Giuseppe há vários títulos de culinária e sempre namorei esse. Mas nunca me aventurei em comprá-lo. Afinal, custava "módicos" R$120.

Tomei coragem e disse: "vou levar!"

Sr. Eurico ainda disse que estava uma pechincha, já que a editora estava vendendo por "míseros" R$98.

Cheguei em casa e fiquei hooooooooooras folheando as páginas. Nem fiz as contas de quantos anos eu demoraria, se fizesse um prato por dia, para dar cabo às 3.149 receitas...

A receita que dá certo?


A missão continua com o bolo de goma

A receitinha abaixo é do livro "Avental" da Joyce Pascowitch.

Ingredientes: um copo de polvilho doce, três ovos, meia xícara de café de água, sal a gosto, meio copo de óleo e 200g de queijo ralado. Bata no liqüidificador, coloque para assar em forma de bolo com buraco no meio por 25 minutos. Segundo a Nina Horta, "fica feio e torto, mas é uma delícia". A massa triplica de tamanho e fica crocante por fora e macia por dentro. O sabor lembra pão de queijo.

O fiasco do bolo de goma

Quando digo que bolo não é minha praia, tem gente que ainda duvida...
Sou louca por um bolo de goma, que só a Maria Alice sabe fazer. Pois bem, da última vez que estive em Bsb (no carnaval), ela fez o bolo para mim. Papo vai, papo vem, chovia lá fora, xícaras de café, Maria Alice e seu cigarro... Ela resolveu me ensinar a receita. Que lembra muito o gosto de um pão-de-queijo (e eu idolaaaaaaaaaaaatro o pão-de-queijo mineiro). Passo-a-passo. Eu, como boa aluna - atenciosa - que sou, anotei tudo, sem piscar.
Daí, "onde se compra a tal goma em Belém???". Porque a goma em questão não é farinha de tapioca, nem a goma que fazemos tapioquinha (aliás, nos meus áureos tempos de Sampa, sabia eu que o povo que fazia tapioquinha, usava polvilho...). Maria Alice não contou conversa - levou-me à cozinha e me deu de presente um kg/lt da tal goma: "É do Piauí, Lorena. Minha irmã, a Bel, sempre manda para mim. Agora não vai ter desculpa para vc não fazer".
Receita anotada, a goma na mala e boas intenções na cabeça. Lá peguei o avião de volta para Belém, esperando o momento certo.Hoje, totalmente inspirada, acendeu "a luz". "Vou fazer o bolo da Maria Alice".
Separei os ingredientes:
- 1/2 kg de goma (na falta, use o polvilho);
- 1 litro de leite
- 1 baita generosa colher de manteiga
- Sal a gosto
- 6 ovos (claras batidas em neve e depois adicione as gemas).

Deixe a goma de molho no leite por uma hora. Depois desse "descanso", adicione a colher de manteiga (em temperatura ambiente), o sal e os ovos. Mexa tudo muito bem. Unte a forma com óleo e despeje a mistura. Leve ao forno até crescer e dourar. O truque do palitinho limpo sempre dá certo.Aí começou a meleca, o tal palito nunca saía limpo. Depois de quase uma hora de forno, o bicho lá, lindo e crescido. Tirei na marra (apesar do palitinho ainda sujo) e resolvi desenformar... o bolo quebrou, o gosto não é o mesmo... Minha irmã comeu de gentil que é.
Fiasco! Fiasco! Fiasco! Poxa, Maria Alice... onde foi que eu errei????

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Adriana Calcanhoto



Adoro essa moça.

O rasante da bruxa e a salada quente


Não me lembro (aliás, não me ocorre agora) de um único momento em que tenha ficado sem comer por não ter "ingredientes" em casa. Não me recordo mesmo. E quando os recursos são limitados, cozinhar é mais delicioso ainda.

É nesse momento que acontece o momento do "rasante da bruxa" - quando a bruxa que vive dentro de mim se manifesta através de combinações, no mínimo, inusitadas. Acho importante dizer-lhes que eu passo "hooooooras" na seção de condimentos e temperos do supermercado. Na cozinha não faltam inúmeros potinhos com ervas desitradas, misturebas que eu faço (com temperos, claro), muitas especiarias. Adoro colocar um pau de canela dentro da panela de carne assada. Estranho? Não. Delicioso. Instigante. E cravinhos-da-Índia então??

Hoje a bruxa deu rasante. Peguei cenoura, chuchu (sim, eu amo chuchu), feijão verde, pimentões verdes e vermelhos (sim, claro.. vermelhos) e repolho. Cortei todos em pedaços assimétricos, meio toscamente.

Panela antiaderente. Um fio de óleo de girassol. Alho. Jogue todos os legumes/verduras e refogue. Acrescente um pouco de água. Acerte o sal. Um pouco de shoyu... e a bruxa em mim pediu um pouco de páprica picante em pó.

Deixe naquele borbulhar incessante por uns 20 minutos. Desligue o fogo. Só aí misture as ervas finas: um pouco de salsinha e cebolinha bem picadinhas e um tiquinho de orégano.

Voilá!!! Salada quente, saída na hora. Sirva imediatamente. Se quiser, adicione azeitonas e tomates frescos picados e se quiser temperar um pouco mais, um fiozinho de azeite de oliva e um fio de aceto balsâmico caem muuuuuuito bem. Um bom chá gelado de acompanhamento.

E não é que a bruxa se deu bem?

Novidades no Tomato & Potato

Passado o carnaval, o Tomato & Potato volta cheio de novidades - estamos de casa nova!!!! Agora o Tomato & Potato saiu dos domínios blog e adquiriu casa própria. Não é bacana? O novo endereço é http://www.tomatoepotato.com/
A cozinha é maior, mais ampla, mas como toda casa nova ainda estamos arrumando tudo... Mas venha, entre, fique a vontade. A cozinha é repleta de vermelhos (hum...), a louça foi toda renovada.
E o que acontece com os outros T&P? (não esqueçam que mantenho o mesmo blog dentro dos domínios do Comunique-se). Eles ainda valerão... por algum tempo. Depois todos serão redirecionados para o http://www.tomatoepotato.com/
Assim, ainda dá para ver: http://www.tomatoepotato.blogspot.com/ ou http://www.tomatoepotato.blog-se.com.br/

Nesta semana, depois de um carnval fora do eixo dos confetes e serpentinas, aproveitei para trazer o roteiro... Venha conferir... http://www.tomatoepotato.blogspot.com/ e aproveite para espiar a casa nova no http://www.tomatoepotato.com/

Beijos a todos!!!!

Lorena.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Invenções da Marília

Minha irmã - Mari - herdou os talentos da vovó, quando o assunto é bolo. Nem adianta pedir: "não faço bolos". Topo, na boa, o pão-de-ló, recheios incrementados... aí vai. Mas vejam bem: acabo fazendo tortas. Porque bolo, mesmo, só na mão da Marília.

O fato é que Mari é casada com uma criatura, no mínimo, excelente de garfo e não são raras as vezes em que ela tem que inventar alguma receitinha... Ontem, totalmente inspirada, ela não contou conversa. Sobrou uma carne assada, que ela "desfiou" carinhosamente.

Abriu o armário da cozinha e tirou de lá um pacote inteiro de cream crackers, que esmigalhou manualmente. Em uma panela antiaderente, derreteu manteiga e dourou cebolas cortadas miúdinhas, tomates cortadinhos e orégano. Juntou a isso tudo milho verde e a carne desfiada... Finalizou com a "farofa" de cream cracker e continuou mexendo até ficar bem torradinha...

Serviu nossos pratos e ralou queijo. Bem quentinho... divino!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Belini, finalmente!!!!


Maria Alice, em momento rápido e supresa nesta foto

vista "aérea" da parte-padaria


Da última vez em que estive em Brasília, enchi o saco da Maria Alice para me levar à Belini. "Belini, Lorena??? Negativo, a gente vai almoçar no Vila Borghese..."

E assim foi.
Meu fascínio pela Belini deve-se, em muito, ao meu amor por pão. Amo pão. De qualquer jeito.
Daí, há muito tempo li uma matéria sobre a Belini, um templo ao pão no meio do Brasil e me apaixonei.
Quando Maria Alice me contou que era uma padaria que tinha almoço, chás da tarde, produção própria, enogastronomia, me apaixonei mesmo. E insisti muito. Minha querida Maria Alice e o sr. Geraldo (amigos que guardo em compartimento especial dentro do meu coração) satisfizeram meu desejo e no domingo de Carnaval rumamos em direção à 113/114 Sul.
Meu almoço foi um frango à Supreme, acompanhado de risoto de frutas vermelhas (decepcionou um pouco... tinha melancia no meio), mas o couvert foi muito bom... (http://www.belini-gastronomia.com.br/)

Eis as fotos.



Parada para um sorvete...


de limão, claro! Na Gula Gelada.

Meu lugarzinho em BSB


Sempre que vou para Brasília, fico na 705 Sul. Considero uma localização ultra privilegiada, porque estou na W3, perto de tudo (aliás, ando para cima e para baixo, quando estou lá). E sou vizinha do Bar Brasília (famosésimo lá). Mas gosto mesmo é da Casa do Pão, no final da 506 Sul. Como boa de garfo que sou, apaixonada, alucinada por pães, escolhi como sendo meu bate-ponto dos finais de tarde.
Lá na Casa do Pão comi o melhor pão de batata da minha vida. E ainda tem umas pastas de ricota com ervas finas, torta de ricota, pãezinhos que derretem na boca...
Aliás, a vedete por lá é o pão de chá verde. Muito gostoso, mas o pão de batata recheado com pasta de queijo é insuperável. Para acompanhar chá mate ou um suco de frutas...
O que mais me encanta por lá é o cuidado, apesar de ser um lugar sem muitas frescuras: as mesas tem dois açucareiros (num deles, o açúcar demerara - ou mascavo, como preferirem), o cardápio é feito em papel reciclado e os sucos são servidos em copos de vidro (em vez dos de plástico).
Vale a pena.

Por fim...


Na volta para Belém, super cansada (ué... mas eu não ia descansar?), encostei num quiosque do aeroporto internacional de Brasília e pedi um chocolate quente... Não é que rendeu uma foto psicodélica? Lá pelas 22h, entrei no restaurante Albatroz, no aeroporto, tomei uma taça de vinho...

domingo, 3 de fevereiro de 2008

From Ireland





Minha querida amiga Fabienne (quase correspondente oficial deste blog, na França) está passando uma temporada na Irlanda (chiquééééééééérrima ela!) e estavámos conversando há pouco quando ela disse que fez umas fotos da casa do Oscar Wilde (que eu amo e, óbvio, que vcs lembram!!!).

Valeu, Fabi! É como diz o Wilde: "tenho o mais simples dos gostos - só me contento com o melhor".

Sobre o Carnaval...


Não gosto da folia do Momo. Não, mesmo. Quando éramos crianças - Marília (minha irmã) e eu nos divertíamos organizando bailinhos infantis, que aconteciam em um salão, anexo ao escritório do papai, no fundo do quintal. Era sucesso, na certa. Lembro até que houve um ano em que os convites, eram umas máscaras (bem ao estilo Veneza), com muitos, muitos brilhos. Foi bem legal.

Atualmente, fujo mesmo. Neste momento, assisto da minha janela, o "Pacotão", tradicional bloco de Brasília, desfilando na W3 Sul, em direção ao tradicional Bar Brasília. Chove bastante, mas os foliões estão lá, determinados.

Quanto ao meu P.I (Programa de Índio), saí cedo do hotel, fui curtir Brasília, encontrei pessoas queridas e almoçamos juntos (na Belini, finalmente!!!) e emendei para o Pátio, shopping na W3. Tomei um sorvete de limão (ah, limão.....rsrsrs), da Gula Gelada. Começou a chover e peguei um táxi de volta para o hotel. Agora estou aqui, atualizando o "brog", enquanto ouço aquela multidão pegando chuva, que canta "ô abre alas, que eu quero passar..."