terça-feira, 29 de junho de 2010

Quase Julho


São João Menino, meu guri favorito, na porta de casa. Amanhã ele vai pra vidraçaria, virar um quadro mais bonito para zelar por mim nos outros 364 dias do ano.

Arrozes


Ou o post de uma mulher, em plena TPM, fazendo compras no Mercado Municipal de Brasília.(todos já sabem -não é?- que viro uma consumidora compulsiva de carboidrato. Não preciso mais contar essa fraqueza p'ra vocês, right??)

Me joguei numa sessão consumo gourmet e não me arrependi. Trouxe arroz negro, arroz arbóreo (para risotos) e arroz Basmati (perfumadíssimo, delicioso).

Aumenta o som!



Cosmic Girl - Jamiroquai

Mais uma. Salada!

Novas aquisições (ou post sobre como amo xícaras)




Lord knows o quanto que eu amo xícaras, copos, canecas. Caí de amores por esse par, enquanto caminhava por uma quadra comercial lá de Bsb. E olha que não cabe mais nada em meu armário de cozinha, mas não canso de "adotar" essa louça toda...
Acho que meu notebook, at last, encontrou uma alma gêmea (especialmente na hora de atualizar o T&P).

Geladeira


Cresci vendo a mamãe tomar alguns cuidados específicos com nossa geladeira. Não colocar roupa úmida para secar na parte de trás (um clássico, concordam?), limpar toda semana, jogar fora o que não mais nos serviria, mas tinha um cuidadinho que me marcou: as folhas de louro e cravinhos-da-índia, quando estivéssemos fora da cidade e a geladeira, vazia e seca. "Para evitar o bolor", ela dizia. Claro que não dava crédito. Hoje eu sei que a sabedoria que passa de mãe para filhos desafia qualquer tese cintífica.
Nestes últimos tempos, em que passei a maior parte dos dias fora de Belém, deixei a geladeira desligada, limpa, seca... E embolorada!!!!
Pensem num susto quando encontrei aqueles alienígenas n'algumas das prateleiras! Claro que liguei p'ra Dona Regina, relatei o que acontecera e ela perguntou: "não deixaste umas folhas de louro lá dentro?". Ante o meu silêncio (e a obviedade da resposta), ela retrucou: "tem que deixar folhas de louro, Lorena!"
Passei só três dias em Belém e quando tive que descongela-la e limpá-la, deixei as folhinhas de louro em várias partes.
Quinze dias depois, no meu retorno a Belém, vim pensando em como estaria o estado da minha "velhinha de guerra" e para minha surpresa, nada... Nao tinha bolor, estava do jeito que a deixara. Só ficou aquele cheirinho de coisa fechada.
Fiz uma mistura de bicarbonato com água, peguei uma esponja e limpei toda. Depois finalizei com álcool.
Não é que as folhas de louro foram providenciais??? Alguém pode me explicar, por favor?

GELADEIRA II
Geladeiras sempre refletem um pouco da personalidade dos donos da casa. Há quem não goste de colocar imãs, há quem encha a porta de registros por onde passou (né Maria Alice???), os que colocam os desenhos dos filhos... A minha ganhou um novo habitante por esses dias: um pinguim! Lindo, grandão, todo imantado. Presente de um ser querido (ele procurou um pinguim de louça, meio vintage e como não achou, decidiu trazer esse para mim). Nem preciso dizer que amei, certo??? Minha geladeira tem fotos do Taz...ops, do Yan, recadinhos de mim para eu mesma (já contei p'ra vocês que tenho neurônios defasados, não???) e, nesta última vinda de Bsb, trouxe
várias joaninhas para fazer companhia ao Pinguinzão.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

São João menino


Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se.
Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que, dentro de algum tempo, iria nascer seu filho, que se chamaria João Batista.
Nossa Senhora, então, perguntou-lhe:
- Como poderei saber do nascimento do garoto?
- Acenderei uma fogueira bem grande; assim você de longe poderá vê-la e saberá que Joãozinho nasceu. Mandarei, também, erguer um mastro, com uma boneca sobre ele.
Santa Isabel cumpriu a promessa.
Um dia, Nossa Senhora viu, ao longe, uma fumacinha e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia vinte e quatro de junho.
Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, e fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, balões, danças, etc…

X O X O X O X O

E, por falar nisso, também gostaria de contar porque existem essas bombas para alegrar os festejos de São João.
Pois bem, antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste, porque não tinha um filhinho para brincar.
Certa vez, apareceu-lhe um anjo de asas coloridas, todo iluminado por uma luz misteriosa e anunciou que Zacarias ia ser pai.
A sua alegria foi tão grande que Zacarias perdeu a voz, emudeceu até o filho nascer.
No dia do nascimento, mostraram-lhe o menino e perguntaram como desejava que se chamasse.
Zacarias fez grande esforço e, por fim, conseguiu dizer:
- João!
Desse instante em diante, Zacarias voltou a falar.
Todos ficaram alegres e foi um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados.
Lá estava o velho Zacarias, olhando, orgulhoso, o filhinho lindo que tinha…
Foi então que inventaram as bombinhas de fazer barulho, tão apreciadas pelas crianças, durante os festejos juninos.

Fonte: http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/junina.htm

Grifo meu

Quando nasci, assim me dizem TODOS da minha família... Peraí, permitam-me interromper essa narrativa e voltar só um tiquinho no tempo. Fui a primeira neta dos dois lados e, naturalmente, a criança mais esperada dos últimos tempos (modéstia nada geminiana). No dia do meu nascimento, minha mãe seguiu para maternidade e ficara anteriormente acertado que minha tia Mirna (minha vizinha favorita!) levaria a sacola com minhas roupinhas. O nervosismo, aliado à expectativa, era tão grande que ela esqueceu tudo em casa. rs.
Resumo da ópera: uma mãe que também tinha tido bebê naquela mesma manhã emprestou-me roupinhas do filho recém-nascido... azuis. Minha primeira roupa foi de menino.
Então, voltando, quando nasci, assim me dizem TODOS da minha família, eu era a cara de São João menino (rs). Uma menina de cachinhos, cara de menino. Até hoje meu pai me chama de "filhão" (eu mereço, né? rsrs.)
Adoro essa história. Por isso gosto tanto desse guri (São João menino).
Claro que tem muita poesia nessa narrativa, mas não podia ser diferente e não abro mão de dias poéticos, de gentilezas. Poesia, ao meu ver, é essencial à vida.
Ah, e eu nasci em junho - mas acho que vcs já sabiam, right? =)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Meu corpo pede sopa


Adoro sopas, caldos, caldinhos...
Com a temperatura despencando cá em Brasília (ai, que saudade doida de Belém!), tenho ligado muito para Maria Alice (de que já falei várias vezes cá no blog), perguntando se "por acaso ela não quer fazer uma sopa para me esperar"... rsrsrs... Sou uma sortuda por ter amigos generosos e Maria Alice definitivamente é uma pessoa fantástica.
Voltemos à sopa: meu corpo pede sopa. Adoro sopa. Só de legumes (sem massa, please), com pouquíssima carne, muito azeite.
Tem uma receita que minha mãe sempre faz:

Ingredientes (tudo no olhômetro, tá? Ah, e cortados em cubinhos):
- Batatas;
- Cenouras;
- Salsão;
- Cebolas;
- Repolho (eu dispenso, prefiro quando ela faz com couve);
- Couve (agora sim...);
- Alho;
- Um xícara de lentilhas;
- Umas duas xícaras de carne assada (aquela que sobrou de ontem);
- Um tablete de caldo de carne (opcional. O gosto é do freguês).

Modus operandi
Panela de pressão, por uma horinha (deixe as batatas e as cenouras por último). A lentilha estará macia, a carne desmanchando e... Um fio de azeite para arrematar!

Foto: Google.

Um post para viagem (ou uma reflexão rápida)


Sou um pássaro madrugador. Sempre dormi cedo, acordei cedo. Adoro despertar às 6h, 6:30, no máximo. Se passo desse horário, é involuntário, dá uma angústia e a sensação quase palpável de que estou perdendo tempo.
Sempre fui uma das primeiras a chegar nos eventos (eu tenho fixação por pontualidade), no trabalho, nos compromissos.
Tem um mês que cheguei a Brasília, para ficar uma curta temporada, e desde então tenho me perguntado: por quê?
É um pensamento que vem me acompanhando de longe: será que eu me tornei uma escrava da rotina alucinante, típica da contemporaneidade?
Ok, que acordar cedo é bom, há o dito "Deus ajuda quem cedo madruga", mas e aí?
Tenho meus pequenos rituais, adoro curtir o silêncio, a despreocupação em tomar um café descompromissado, olhar a rua, enfim, fazer nada. Faço isso sempre que posso. Não é exagero dizer que me tornei uma observadora atenta do cotidiano.
Mas voltando à pressa do dia-a-dia, cansei.
Não sei se tem a ver com o fato de não ter férias há mais de três anos, mas tomei uma decisão, que não sei se cumprirei, porque me conheço bem, mas tentarei: desacelerar.
Enquanto há tempo, porque a vida é um instante, um sopro.

Volto depois. Tenho várias receitas para postar.

Foto: UOL

terça-feira, 8 de junho de 2010

Limonada Suíça - amo muito tudo isso!


Um calor de rachar em Belém. Coisa de louco. Daí que bate uma vontade de morar na geladeira, ser mantida sob refrigeração...
O que sacia a sede em dias como esse? Coca zero? (não, sorry)
Água gelada (sem graça....).
Limonada suíca!!!! Tomei uma jarra inteira, sozinha, com muito gelo, enquanto preparava o almoço (a saladinha e o franguinho que você lê abaixo).
Que eu amo, adoro. De uns tempos para cá, conheci a versão com hortelã e mesmo com manjericão, pasme! (fica delicioso).
Já falei dessa paixão cá no blog.
Difícil de fazer? Que nada.
Leia aqui.

Comidinha


Podia ser comfort food, mas não é bem assim.
Eu estava carente de uma bela salada, feita com carinho, legumes bem lavados... E um franguinho empanado, feito no forno (fritura no!!!!).
A salada: alface americana, rúcula, tomatinhos cereja (que eu amo), lascas de parmesão. O molho... deixa eu te contar: aceto balsâmico, azeite, limão e... nozes picadinhas.

Café da manhã especial


Este post está quase frio, do tempo que já existe, à espera de ser publicado.
Foi um presente a um ser muito querido. De molho, por conta da cirurgia de vesícula (e impossibilitada de bater perna, à procura do presente perfeito), decidi que seria legal oferecer um café da manhã.

O cardápio ficou asssim:
- Café preto;
- Chá de maçã com canela;
- Queijinhos da Polenghi;
- Torradas, bolachinhas salgadas;
- Panquecas mistas;
- Torta de maçã (o "bolo de aniversário" dele) - receita inspirada pelas meninas do "Rainhas do Lar".

Vamos às receitinhas?

Panqueca mista
MASSA
- 2 ovos;
- 1 copo de leite (200 ml)
- 3 colheres das de sopa, cheias, de trigo.

Bater tudo no liquidificador. Fio de azeite na frigideira antiaderente e vá despejando a massa, quando a beirada soltar, é hora de virar a panqueca.
Depois de prontas, recheei com queijo e peito de peru defumado. Se você quiser dispor todas num refratário, regar com molho de tomate e levar ao forno, fica bom demais. Mas como eram para um café da manhã, optei por uma versão mais levinha.
Decorei com ovos cozidos e tomates cerejas.

Já a torta de maçã... Well, essa ficou um escândalo de boa. Adorei a receita e prometo repetí-la muitas outras vezes. Você lê todo o modus operandi clicando aqui.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Junho



Amo junho. Porque o céu fica mais estrelado, porque dá para ouvir, ao longe, o som das músicas típicas, porque ainda há saudosistas que fazem fogueiras nas ruas de Belém.

Porque é mês de João, Pedro, Antônio e Marçal. Todos meus amigos íntimos e queridos.

Porque é metade do ano.

Porque é (foi) meu aniversário. Aniversário da Mari, a melhor irmã do mundo e tantos outros seres amados.

Amo junho, porque as esperanças se renovam. Deus sabe como eu acredito em infernos astrais, com a certeza de que eles são purificadores. O meu foi terrível. Daí minha ausência justificada.

Estou em Brasília. E ela (a cidade) sabe como junho e esse céu azul têm significados especiais em minha vida.