sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Nós amamos risottos!


Tanto amo que...

fonte: Wikipedia

O risotto é um prato típico italiano em que se fritam levemente as cebolas e o arborio, ou o arroz em manteiga, e se vai gradualmente deitando caldo de carne e outros ingredientes, até o arroz estar cozido e não poder absorver mais líquido.
Risotto, que significa literalmente pequeno arroz, é um prato típico da região do Norte da Itália, mais especificamente ele provém da Lombardia. O risoto data do sec.XI quando o sul da Itália era dominado pelos Sarracenos e esses trouxeram o grão usado para a preparação do ristoto.

A receita original

A receita original de risoto surgiu em 1574. Por quase 200 anos, nesse tempo, havia muito trabalho na construção de uma Catedral, Duomo di Milano, havia carpinteiros, arquitetos e pintores de toda a Europa. Em uma pequena fazenda poliglota ali perto havia uma comunidade Belga: Valerio de Fianders, mestre na fabricação de vidros, tinha que fabricar algumas janelas para a Catedral e isso lhe trouxe muitos estudantes. Um em particular se destacava dos outros devido a sua abilidade de misturar cores. Seu segredo era misturar um pouco de açafrão quando o vidro estivesse pronto. Seu mestre sabia da paixão de seu mais prospero aluno por açafrão, mas fingia que não sabia de nada e se limitava a disser a seu aluno, irritando-o, que se ele continuasse com isso iria acabar colocando açafrão no risoto. Ápos muitos anos de incomodação o aluno decide aplicar um truco no seu mestre: A filha de Valerio iria se casar e o aluno subornou o cozinheiro para esse colocar no risoto um pouco de açafrão. Imagine a surpresa dos convidados quando viram aquele arroz amarelo. Um teve a coragem de experimentar, depois outro e mais outro e todos adoraram surgindo assim o risotto alla milanese.

Receitinha básica
Uma cebola picada
200g de arroz para risoto (arbório ou carnaróli)
1 taça de vinho branco
1L de caldo quente
Sal e pimenta
Manteiga ou azeite de oliva
Queijo parmesão ralado
Aqueça o caldo em uma panela separada e deixe-o ferver. Doure a cebola na manteiga e acrescente o arroz. Frite um pouco e some o vinho branco até que esse evapore. Vá acrescentanto o caldo aos poucos, uma concha de cada vez, sem que essa cubra todo o arroz, e mexa até evaporar por completo. Faça isso até que o caldo acabe, ou vá provando o arroz para ver o ponto. Acrescente o sal e a pimenta a gosto. Apague o fogo e acrescente o queijo. Sirva quente.
Acrescente sabores ao seu risoto como tomate, queijos diferentes, frutos do mar, etc... E bom apetite!

Novidades da cozinha

Tava zapeando e encontrei um artigo bem interessante da revista "Casa Cláudia", com novidades para a cozinha...


Tábua dúplex - Os alimentos fatiados sobre a madeira vão parar na bandeja, encaixada na parte de baixo da peça. Removível, o acessório de aço inox facilita o transporte dos temperos à panela ou dos frios à mesa. No tamanho 32 x 21 cm, altura de 6,5 cm, o produto da Forma Inox, feito de lyptus certificado e com tratamento antimicrobiano


Na ponta do dedo - Este dispositivo de borracha, chamado de Palm Peeler, agiliza o preparo de saladas e sobremesas. De desenho anatômico e com uma afiada lâmina de aço inox, descasca facilmente frutas e legumes.



Corte eficiente - Em formato de meia-lua, o cortador da Kitchen Classics trabalha com duas lâminas de aço em paralelo para picar temperos e fatiar legumes com precisão. Ergonômicos, os cabos laterais, revestidos de polipropileno, dão segurança ao usuário em manuseá-lo no sistema gangorra.

Com visual moderno, este miniaspirador a pilha da Quadrifoglio recolhe migalhas da mesa e também pequenas sujeiras da casa. Encontrado nas cores verde, laranja, carbono, preto e incolor, na Casa do Rio Grande do Sul. Tel. (61) 3426-0100, Brasília.

Pão de Ló

pão-de-ló com calda de chocolate e sorvete de creme



pão de ló com chantilly e frutas vermelhas



Quando comecei a me interessar por cozinha, havia uma certa "aura" de mistério em determinados pratos... Um deles era o pão-de-ló (o Ló bem que podia ser de "Lorena", não acham?). Era um tal de "não sei fazer" ou "a receita é tão complicada" e sempre perdia o bonde do passo-a-passo.


Daí, bem recentemente, estava num momento de ócio criativo e resolvi entrar na cozinha para fazer (muito corajosamente) um pão-de-ló, que ficou muito bom! Já falei outras vezes que minha coordenação motora é duvidosa e na hora de cortão o pão-de-ló, me atrapalhei e o bolo ficou com uma aparência não muito convidativa, mas o sabor ficou incrível e não sobou um único pedacinho para ser fotografado...



Vamos à receita?

Você vai precisar de 4 ovos inteiros, 100 gramas de farinha de trigo (com fermento) e 200 gramas de açúcar (se achar que é muito, adicione apenas 150 gramas). Só isso.

Separe as gemas das claras e reserve. Em uma vasilha bata as gemas com o açúcar até ficar um creme homogêneo. Nesse momento eu adiciono umas raspinhas de limão para deixar um cherinho cítrico, mas é opcional.

Em seguida, adicione a farinha (já com fermento) e continue batendo (com uma batedeira).

Separadamente, bata as claras em neve e adicione, misturando às gemas, farinha e açúcar já batidos (sem pressa).

Forre a forma com papel manteiga ou unte e enfarinhe e leve ao forno.

O meu levou 25 minutos para ficar pronto. Super rápido.

Para fazer o recheio do bolo, bati doce de leite com ameixas pretas (sem caroço). Ficou boooooom....



Um pouco de cultura



O pão-de-ló é um bolo (por vezes, pode ser considerado um doce) à base deovos, açúcar e farinha. Em Portugal, existem variedades regionais de pão-de-ló que se tornaram símbolos dessas regiões, como o de Alfeizerão, o de Ovar e o de Margaride.
Ainda em Portugal, existe uma receita de bolo chamado "pão-de-ló à brasileira", que é bastante diferente dos tradicionais, principalmente por levar muito menos ovos.
Na Itália, o mesmo bolo chama-se Pan di Spagna (pão de Espanha).
O bolo mais parecido com o pão-de-ló inglês e outros paises de idioma inglês, inclusive dos Estados Unidos, é o pound cake (bolo de libras), que na receita tradicional contem uma libra de cada um dos ingredientes.
Os primeiros portugueses que chegaram ao Japão no seculo XVI levaram consigo o pão de ló. Uma receita do mesmo pão de ló, refinada ao longo dos séculos, tornou-se numa das sobremesas mais típicas do Japão: Castella.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Cametá

Rio Tocantins e famílias que sobrevivem das águas. (Foto: Lorena Filgueiras)

Caminhos de rio (Foto: Lorena Filgueiras)


Essas últimas três semanas foram bem confusas. Viagens, muitos compromissos, textos de sobra para revisar e quase não atualizei o Tomato & Potato.
Mas o fato é que fui para Cametá e, convenhamos, ninguém merece uma viagem de 6 horas (de carro e balsa), mas consegui trazer alguns flagrantes.
Cametá é banhada pelo Rio Tocantins. Cidadezinha arrumada, ensolarada.. Disseram-me que o povo de Cametá não vivem sem açaí e sem um Mapará (peixe típico) "no bafo".
Comi o tal Mapará. Tem um gosto bem forte, mas é delicioso, de fato. E experimentei uns camarões empanados e crocantes. Bem bacana. Açaí... bom, não é meu forte. Não gosto.
Eis algumas fotos. Mari Chiba - japa e fotógrafa de mão cheia - me emprestou alguns cliques.

açaí com farinha, prato típico do Pará. Foto: Mari Chiba


Saúde... (notem que o açaí é complemento). Foto: Mari Chiba


(visão da balsa)

Mack the knife



Bobby Darin canta "Mack, the knife"... Como eu gosto!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Romã


Segundo pesquisadores russos, a romãzeira provém do centro do Oriente, que inclui o interior da Ásia Menos, a Transcaucásia, o Irã e as terras altas do Turcomenistão, junto com outras plantas frutíferas como a figueira, macieira, pereira, marmeleiro, cerejeira, amendoeira, avelaneira e castanheira.
A importância da romã é milenar, aparece nos textos bíblicos, está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora.
Quando os judeus abandonaram o Egito eles trouxeram mudas de romãzeiras, figueiras e videiras. Ela estava presente nos jardins do rei Salomão. Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. Em Roma, a romã era considerada nas cerimônias e nos cultos como símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.
Os semitas a chamavam de “rimmon”, para os árabes era conhecida como “rumman”, e mais tarde, os portugueses a chamaram de romã ou “roman”. Na Idade Média a romã era freqüentemente considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países. Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento. Tanto a planta, como o fruto, têm sido utilizados em residências ou em banquetes pelo efeito decorativo das suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental. Segundo uma antiga crença popular, se você levar na carteira três sementes de romã, "dinheiro nunca há de lhe faltar".

fonte: Wikipedia

Um ano em 12 meses

Sempre que chega este período do ano, entro em parafuso e quase sempre deixo para a última hora dizer aos meus queridos que os amo.

Fazia muito tempo (tempão mesmo) que não vivia tão intensamente um ano. Por isso a redundância do título desta pseudo-crônica. Espero que justifique.

Vivi um ano em 12 meses:

Realizei um festival em janeiro e foi um sucesso!

Ganhei um sobrinho, minha razão de vida, lindo e com um sorriso de amolecer qualquer coração desavisado. Ele torna meus dias mais especiais e não um único momento em que não deseje estar de volta para vê-lo

Ganhei dinheiro. Guardei um pouco. Gastei um muito. Mas tudo vale a pena, se a alma não é pequena.

Fui para Brasília e embora tenha perdido o vôo, cheguei em um avião da FAB, numa noite de lua cheia e pude ver o traço do arquiteto lá de cima. Abri mão de tudo e fui embora. Morei um tempinho fora. Realizei um sonho de estudar Gastronomia (mas a UnB não ajudou muito) e vivi a frustração de saber que o curso fora adiado para 2008.

Viajei muito. Mais do que poderia supor. Brasília, São Paulo, Argentina, Manaus, Paragominas, Parauapebas, Rondon do Pará, Cametá (que me deixou com um torcicolo brabo até agora). Viajei mentalmente para lugares mais longínquos. E se pensamento aproxima as pessoas...

Fiz aniversário. Fiz as pazes com minha mãe (depois de um mês de silêncio absoluto) e entendo que as mães – ainda que estejam erradas – sempre estão certas e nos amam incondicionalmente.

Trabalhei em um restaurante. Dormia todos os dias depois de 1 da manhã e acordava feliz, na expectativa de trabalhar um pouco mais.

Ganhei elogios de um chef francês.

Montei um blog de Gastronomia que é minha terapia.

Fui para o Ver-O-Peso quase todo sábado e cada vez que piso lá, me apaixono mais.

Tomei muito vinho.

Vim trabalhar na UFPA, tendo um rio lindo como cenário e é o que vejo da minha janela.

Amei. Deixei de amar. Chorei, chorei muito. Dormi com a sensação de que era o fim do mundo. Acordava com um gosto de esperança.

Deixei de ver uns amigos e reencontrei outros. De um punhado, não abro mão de jeito algum.

Fiz as pazes com meu pai e entendi que guardar mágoas não nos acrescenta, nem nos ajuda a crescer.

Perdi um amigo muito querido recentemente. A ele devo toda minha noção de fotografia e imagem e programas de TV e documentários.

Reencontrei ex-alunos e fiquei exultante em saber que sou bem quista e que eles guardam boas recordações (e passaram nas provas de mestrado e doutorado).

Descubro-me cada vez mais apaixonada por tudo que me cerca. Tenho uma sede incrível de viver tudo intensamente. Deixo meus medos e inseguranças para trás.

Mas falta tanta coisa... Que venha 2008. Com mais realizações, com mais amor e carinho. Sejamos gentis uns com os outros.
Um Natal repleto de harmonia e um ano novo de paz.
Amo vocês.

Lorena.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Evolução do homem das neves


Arroz com lentilhas


Hoje é o dia da "confra" da assessoria de Imprensa, cá na UFPA.

Cada um ficou de trazer um prato e bebidas (leia-se refrigerantes - e eu idolatro a coca zero).

Optei por um arroz árabe.


Eis a receitinha:

1/2 kg de arroz branco parboilizado.

350 gramas de lentilhas cruas (seca).

300 gramas mix de damascos secos, tâmaras e passas sem sementes.

400 gramas de lingüiça defumada cortada bem fininha.

cebola bem picadinha.

cheiro verde bem picadinho.


Mãos à massa:numa panela grande, derreta duas colheres de manteiga e refogue a cebola. Junte o arroz e a lentilha e continue "fritando". Adicione água fervente. Quando estiver fervendo, junte o mix de frutas secas e a lingüiça e espere secar. Quando o fundo da panela ainda estiver com água, deligue o fogo e junte o cheiro verde picadinho. Sirva quente.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Panetone recheado


Pegue um panetone, de sua preferência. Corte a "tampa" e retire o miolo.Recheie com sorvete, pedaços de chocolate ou frutas. Coloque a tampa novamente e leve ao congelador por pelo menos 3 horas.Depois sirva. O que fazer com o miolo?Farofa de panetone!!! Vai muito bem com o peru...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Amamos polenta!

polenta com linguiça e manjericão

Quando comi polenta pela primeira vez (já nem lembro quando) fazia um frio delicioso em Curitiba. Aquele prato com uma massa dourada e tenra esquentou meu estômago e sou muito grata ao milho e seus derivados.
Depois de um tempo descubro, com aquela curiosidade muito feliz, que há inúmeras maneiras de se comer polenta...
Trouxe uma receita para vocês (fonte: Revista Menu).
Ingredientes
1 xícara (chá) de fubá pré-cozido
3 colheres (chá) de sal
1 lingüiça calabresa curada
4 colheres (sopa) de óleo
manjericão para decorar

Mãos à massa
Leve ao fogo uma panela de fundo grosso com 2 e 1/2 xícaras (chá) de água. Assim que ferver, adicione o sal e deixe até ferver novamente. Acrescente o fubá, sem parar de mexer, colocando lentamente com as mãos, deixando escorrer entre os dedos. Cozinhe a polenta, sem parar de mexer, com uma colher de cabo grande, trazendo a mistura do fundo da panela para a superfície e soltando dos lados. Cozinhe desta maneira por 15 minutos, ou até ficar um pouco mais encorpada. Retire do fogo. Umedeça uma assadeira de 20 cm x 30 cm e despeje a massa (que deverá ficar com 1 a 1,5 cm de altura). Deixe descansar por 20 minutos, ou até a polenta ficar bem firme. Enquanto isso, lave a lingüiça, seque com toalha de papel e corte-a em 20 fatias de 1 cm de espessura. Coloque numa frigideira, junte o óleo e leve ao fogo. Frite a lingüiça, mexendo de vez em quando, por 2 minutos, ou até dourar. Retire do fogo e reserve. Em seguida, corte a polenta em 20 pedaços, com um cortador de 5 cm de diâmetro. Em cada pedaço, disponha 1 fatia de lingüiça e decore com folhas de manjericão.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Tomates


Dá para acreditar que até um tempinho atrás, eu não ia muito com a cara dos tomates? Agora, de tanta paixão, virou até nome do primeiro filho (calma... o blog).

Sangria!

Em nenhum outro país há tamanha variedade de bebidas feitas de uva do que na Espanha. Sherry (Jerez) e montilla como aperitivos; vinho para acompanhar as refeições; malga, tarrogona e uma infinidade de outros vinhos "fortificados" para serem degustados com as sobremesas; brandies de diversos tipos tomados como digestivos ou mesmo fora das refeições, como os famosos licores Calisay e Cuarenta e três.

E como não incluir nessa vasta lista duas das mais conhecidas bebidas hispânicas? O ponche e a sangria ganharam fama em seu território de origem e também no copo de outros países. Ambas levam frutas na receita, mas a diferença entre uma e outra fica por conta do teor alcoólico. Foi nos lares mais humildes da Espanha que a sangria (foto acima) nasceu. Em pouco tempo a bebida ganhou os salões nobres por seu sabor refrescante. Invariavelmente apreciada nos "espetáculos" das touradas, por aqui a sangria é comumente servida nas festas natalinas. Laranja, maçã, abacaxi e uva são as frutas que compõem a receita típica, que só fica mesmo completa quando adicionada a tão glamouroso vinho tinto. É ele que dá o tom alcoólico da bebida. O preparo também é bem simples e a decoração confere o toque final.

Receita de Sangria

1 laranja picada
1 maçã picada
3 fatias de abacaxi picado
10 uvas sem semente cortadas ao meio
1 garrafa de vinho tinto
400ml de suco de laranja ou abacaxi
1 garrafa de soda limonada
açúcar a gosto
1 casca de laranja inteira para decorar

Modo de preparo - Misture todos os ingredientes gelados e adoce a gosto. Decore na hora de servir com a casca de laranja prendendo-a na boca da jarra. Sirva bem gelado.

Deu sede?

O filme da semana - Paulinho da Viola

Meu pai me emprestou um DVD; Paulinho da Viola - Meu tempo é hoje - e estou encantada...
Tudo que a gente mais pode desejar para uma vida tranquila: fazer (escrever) sambas, almoçar com os amigos e levar tudo na "maciota".
Gostei muito e recomendo.

Coordenação motora...

* A minha é bem falha... hehehe

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Para o Natal - Pudim de pão!


Ando testando receitas para o Natal e num desses momentos de total ócio (criativo, please), pensei numa receita de pudim de pão... Admito que a maioria das pessoas tem algo contra (ok, ok... não tão contra. Só rola uma cara feia) o pudim de pão.

Mas esse não é um pudim de pão qualquer... é um pudim de pão com vinho do porto, castanhas e passas!!!

Ingredientes:
02 pães - do tipo francês - dormidos
01 litro de leite morno
02 xícaras de açúcar
01 colher (das de sopa) de manteiga ( com sal )
08 ovos
100 ml de vinho do Porto
100 gramas de castanhas picadas
200g de queijo minas curado e ralado ou coco ralado
100 gramas de uvas passas sem sementes.

Modo de fazer
Corte os pães em cubinhos e coloque de molho no leite morno. Deixe por 10 minuots e depois bata no liquidificador com o açúcar, a manteiga, os ovos. Em uma vasilha, misture o conteúdo do liquidificador com o vinho do Porto, castanhas picadas, queijo minas (ou o coco ralado) e as uvas passas. Assar em forno médio em uma forma caramelada. Desenformar depois de frio.

Mais uma idéia bem bacana - pudim de pão com cacau e chocolate ao leite.

Suflê de qualquer coisa


Ontem de tarde Marília me ligou, dizendo que estava com uma vontade louca de comer alguma coisa gostosa... Minha irmã é totalmente suspeita, porque toda vez que diz "algo gostoso", ela facilita bastante meu trabalho e diz exatamente o que quer: no caso, um suflê.
Ainda ao telefone, ela me contou que havia comprado um super vinho... Daí me empolguei! Mas suflê de que? Saí fuçando, nos armários da cozinha, algum ingrediente para o tal suflê e encontrei milho, ervilhas e presunto (se fosse macarrão, seria o "parisiense". Sem milho.). Batizei o tal de "qualquer coisa", porque essa é uma característica bem bacana dos suflês - você pode fazer do que quiser, basta vontade e um bocadinho de tempo.

Vamos lá?

Você vai precisar de 3 ovos, 1/2 litro de leite, 2 colheres de farinha de trigo, manteiga e o ingrediente principal (no meu caso o milho, o presunto e as ervilhas). Derreta em uma panela (antiaderente) duas colheres de manteiga e doure a farinho de trigo (não deixe queimar!) e acrecente o leite, mexendo sempre, para não empelotar. Acrescente só as gemas e continue mexendo. Retire do fogo e adicione o milho, as ervilhas e o presunto picadinho. Deixe amornar. Para dar um pouco mais de sabor (e como tava dando bobeira na minha geladeira), acrecente ao creme meio copo de requeijão. Separadamente bata as claras em neve e junte à base/creme, mexendo delicadamente que é para aerar. Você pode servir em ramekins individuais ou em um grande.

Leve ao forno por meia hora. Sirva (e coma quente).

domingo, 2 de dezembro de 2007

Livros




Batata Rostie


Noite de sábado e São Pedro não estava ajudando, quando a Soraya me ligou, convidando para fazer qualquer coisa. Já dentro do carro, à procura de um lugar (estava pedindo muito em não ser um lugar lotado, em plena noite de sábado??) para conversar, ela lembrou de uma batata recheada que comeu aqui em Belém. Isso era novidade... Não pela batata, mas pela qualidade.
Lá fomos nós para um restaurante especializado em picanhas, que servia a tal da batata. Papo vai, papo vem, descobri que a não era uma batata recheada, mas a rostie, mais uma invenção fantástica desses franceses maravilhosos. Foi quando a Soraya me confidenciou: “Ló, eu adoraria saber cozinhar, principalmente porque eu amo batatas e não tenho a menor habilidade. Bem que podias me dar essa receita...”. Melhor: postarei no blog.
Gosto de tubérculos e lembro até que lá no restaurante, quando estávamos numa fase de testar receitas, experimentei uma macaxeira rostie...
Então, Pit, “aos vencedores, as batatas!”
Ingredientes:
100g de bacon em cubos
1Kg de batata
Água para o cozimento
1 colher (sobremesa) de sal
1 colher (sopa) de farinha de trigo
½ xícara (chá) de salsa/cebolinha processadas
1 cebola média processada
½ colher (chá) de pimenta
2 fatias de queijo cheddar
O preparo (da maneira mais simples)
Numa frigideira, fritar o bacon com a sua própria gordura até que eles estejam dourados. Depois de fritos, retire e separe a gordura na própria frigideira, para dourar as batatas. Em uma panela, cozinhe as batatas na água com sal, até ficar ao dente. Escorra e rale no ralo grosso e reserve em uma tigela. Junte o bacon, a farinha de trigo, a salsa e a cebolinha, a cebola, a pimenta, o queijo cheddar e ajuste o sal. Amasse tudo com as mãos, como se fosse fazer um hambúrguer. Doure a batata dos dois lados, na frigideira com o óleo do bacon (não vire muita para não quebrar, cerca de 14 minutos de cada lado).

sábado, 1 de dezembro de 2007

Teresa Salgueiro

Essa semana uma notícia (que, afinal, nem me causou tanta supresa, já que eles haviam anunciado um "ano sabático" nas atividades) me deixou assim.... Teresa Salgueiro, a voz do grupo português Madredeus - que eu tanto adoro - anunciou sua saída do grupo, depois de 20 anos de parceria.



O Pastor.

Faux Gras

O título deste post obviamente é um trocadilho - e já explico o porquê - com o nome de um prato que é um dos expoentes, quando falamos de Alta Gastronomia: o Foie Gras, ou fígado de pato (pode ser ganso também).

Comi Foie Gras uma única vez e detestei. Provei porque não aprovo a média "não comi, não gostei", mas tenho de admitir que sabia o que era e isso influenciou muito o meu paladar.


faux gras - diferença imperceptível.


O foie gras é um dos alimentos mais politicamente incorretos do planeta. O motivo é o método de produção, considerado cruel. Funciona em duas etapas. Na primeira, a ave passa 90 dias em galpões, sendo alimentada normalmente. É nos 12 dias seguintes que entra em cena a técnica de alimentação que causa repulsa aos espíritos mais sensíveis. Uma quantidade crescente de milho cozido é enfiada no animal por um funil, goela abaixo, com o objetivo de engordar seu fígado. A porção diária começa com 200 gramas e chega a 1 quilo no final do processo, quando o fígado atinge um tamanho dez vezes maior que o normal.
A revolta com o tratamento dispensado aos animais é tão grande que a comercialização de foie gras foi proibida em algumas cidades, como Chicago, nos Estados Unidos. Lá, já há um mercado paralelo de fígado de ganso, numa bizarra repetição em pequena escala dos tempos da Lei Seca.

A multa para os gourmets que burlam a lei vai de 250 a 500 dólares. A Califórnia já marcou data para o banimento (2012), e diversos outros estados consideram seguir o mesmo caminho. A repressão vem causando um novo fenômeno, a produção de cópias fajutas da iguaria.
Alguns chefs americanos tentam reproduzir o sabor e a textura do foie gras usando ingredientes como fígado de frango, trufas e até mesmo tofu. A técnica politicamente correta foi apelidada de faux gras, um trocadilho com a palavra "faux", que significa falso em francês. A técnica, claro, é considerada ridicule pelos chefs mais tradicionalistas.

crueldade com os animais (aqui um pato sendo "alimentado")

Creme Brûlée

franceses consumiam o creme brûléé ao perfume de lavanda - uma infusão. a foto é de Mário Hollanda



Observo com alguma curiosidade como as coisas simples custam caro, quando decidimos comer fora. É o caso do creme brulée – uma sobremesa delicada, saborosa e que é super barata (barato mesmo), além de impressionar convidados.


Se você quiser servir o creme com um vinho, opte por um de sobremesa. Sugiro dois, que são de minha predileção: o Moscato D’Asti ou um Late Harvest (da Concha y Toro).


A origem do Creme Brûlée é um pouco controversa, para os espanhóis é uma variação da “crema catalana” que dizem ter surgido no século XVII, para os ingleses é uma variação do “Burnt cream” que traduzido para o francês virou “Creme Brûlée” (literalmente Creme queimado), tendo chegado na França no século XIX e ficou mundialmente famoso como uma invenção francesa

Bom apetite!

Ingredientes:
1 copo de creme de leite fresco
2 gemas de ovos (ovos grandes)
1/3 de copo de açúcar
1 pitada de sal
1/2 colher de essência de baunilha
6 a 8 colheres de açúcar p/ caramelizar
Modo de Preparo: Pré-aqueca o forno a 150 graus C (ou 300 F). Coloque o creme em uma panela em fogo médio, até que ferva, reserve. Em uma tigela pequena bata as gemas, o açúcar, a baunilha e o sal. (Não necessita por na batedeira). Adicione o creme aos poucos até que se misture bem, passe a mistura em uma peneira bem fina. Coloque em uma vasilha média ou em 4 pequenas e coloque para assar em banho-maria por 35 minutos. Depois de pronto leve ao refrigerador por no mínimo 2 horas. Antes de servir cubra com açúcar mascavo ou açúcar cristal, queime o açúcar com uma tocha própria ou um maçarico de cozinha até que fique caramelizado.