quinta-feira, 17 de junho de 2010

Um post para viagem (ou uma reflexão rápida)


Sou um pássaro madrugador. Sempre dormi cedo, acordei cedo. Adoro despertar às 6h, 6:30, no máximo. Se passo desse horário, é involuntário, dá uma angústia e a sensação quase palpável de que estou perdendo tempo.
Sempre fui uma das primeiras a chegar nos eventos (eu tenho fixação por pontualidade), no trabalho, nos compromissos.
Tem um mês que cheguei a Brasília, para ficar uma curta temporada, e desde então tenho me perguntado: por quê?
É um pensamento que vem me acompanhando de longe: será que eu me tornei uma escrava da rotina alucinante, típica da contemporaneidade?
Ok, que acordar cedo é bom, há o dito "Deus ajuda quem cedo madruga", mas e aí?
Tenho meus pequenos rituais, adoro curtir o silêncio, a despreocupação em tomar um café descompromissado, olhar a rua, enfim, fazer nada. Faço isso sempre que posso. Não é exagero dizer que me tornei uma observadora atenta do cotidiano.
Mas voltando à pressa do dia-a-dia, cansei.
Não sei se tem a ver com o fato de não ter férias há mais de três anos, mas tomei uma decisão, que não sei se cumprirei, porque me conheço bem, mas tentarei: desacelerar.
Enquanto há tempo, porque a vida é um instante, um sopro.

Volto depois. Tenho várias receitas para postar.

Foto: UOL

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