sábado, 2 de maio de 2009

Oca da Tribo, em Brasília


Na minha passagem relâmpago por Brasília (creiam-me, passei inacreditáveis 24 horas lá), no intervalo das reuniões na Unesco e no Mec, uma alma gentil me convidou para uma fuga rápida - Ana Lúcia, queridona, levou-me ao restaurante Oca da Tribo.
Não botei muita fé, não, mas fui e (nossa, Ana, já te agradeci de novo?) não me arrependi. O local é super bonito - uma grande oca, de fato, bem afastada do centrão de Bsb.
A inspiração é yanomami e o forte é a comida natural. O público é high profile - muitos políticos e empresários.



O sistema é buffet, com opções variadas. Sabe quando você olha para algo e sente muito carinho ali? É o caso. Dava gosto de olhar para as comidinhas - notadamente feitas com muito amor.
Fui lá e olhei com atenção: lentilha cozida com maças, batata indiana com curry, tortinhas com ricota defumada, torta de ricota com alho-poró (mais parecia um suflê), bananas da terra defumadas e com canela, macarrão com um pesto divino, saladinhas de todas as ordens. Peguei um pouquinho de cada coisa e arrumei no prato: o espaguete com um pesto orgânico fantástico, um pouquinho do suflê de ricota com alho poró, uma saladinha de brotos com trigo árabe e o salmão.. permitam-me falar do sabor daquele salmão... que foi feito numa grelha, envolvido num papillote e deixado na brasa...


Depois voltei ao buffet e peguei um pedaço de um kibe assado (sem carne vermelha, people!), um suflê de milho orgânico e as bananas defumadas.


O almoço foi divino, o papo tava ótimo e a companhia, agradabilíssima.
Daí a Ana contou algumas curiosidades: o restaurante (pelo menos no salão principal) não tem luz elétrica. De noite, tudo funciona a luz de velas e, por conta da secura de Brasília, volta e meia cai uma leve garoa sobre as pessoas - são borrifadas delicadas de água no ambiente.
Adorei. Já quero voltar de novo.
Oca da Tribo: Setor de Clubes Esportivo Sul 0 - Sul - Brasilia - DF
Comp.: Trecho 2 próximo ao Clube de Meditação Amigo. Telefone: (61) 3226-9880

Resenha da Veja - O melhor de Brasília
A decoração feita pelo proprietário Vitor Pontes denota uma atração por temas indígenas e africanos. Inclui palha e troncos de madeira, que conferem à casa um aspecto rústico. Funciona em sistema de bufê vegetariano (R$ 28,90), que apresenta quinze saladas e cerca de vinte pratos quentes. Moqueca de banana e biju de mandioca ralada com coco são recorrentes na mesa. À parte pode-se pedir filé de frango orgânico ou cortes como de javali, búfalo e jacaré (R$ 45,00). A caipirosca de gengibre com pimenta-biquinho é um destaque da carta de drinques (R$12,00).

5 comentários:

Luciane disse...

Deu água na boca... Lorena, nunca mais te vi´, menina. Td bem, contigo?! Abs! Lu.

Lorena Filgueiras disse...

Oi Lu!!!
Tudo bem, sim. Muito trabalho, as usual.
E nunca mais nos vimos.
E tu, estas bem?
Mande noticias.
Bjs,
Lo.

Luciane disse...

Tô bem, sim. Segunda volto ao batente, depois de 20 dias de férias. A gente se fala por lá. Ah, gostaria de te pedir um "favorzinhozão": preciso aprender a cozinhar, feijão com arroz mesmo... srsrs e uns 3 pratos mais sofisticados pra enganar o gato... rsrsrs Help-me, please!!!!
Bjs!
Lu.

Lorena Filgueiras disse...

Ei Lu, teu pedido é uma ordem!!!!
Transformarei em um post desse blog, inclusive. Que achas?
Beijos para ti.
Ló.

Luciane disse...

Ordem?! Como assim? Não tenho todo este poder... srsrsr Mas tudo bem, pode postar, mas só quero te lembrar que sou zeradona... rsrsrsr
Vi o post do teu niver, Lorena, só que infelizmente terei um niver neste dia e já confirmei presença. Inclusive é de uma blogueira tb, a Mari, do Pedra de Alquimia. Mas já deixo meus parabéns. Td de bom, vc merece que sua vida seja saborosa como seu bom gosto e talento para a culinária. ´
Beijos!
Lu.
PS: já assististes aquele filme, "Sem Reservas", com a Jennifer Lopes?