quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Desafio à fast life


Faz algum tempo que conheço o Slow Food e paraceu-me uma boa idéia divulgar um movimento que está ganhando o mundo e adeptos apaixonados.
O nome slow food é uma clara oposição à fast life, fast food e a falta de contato com o primeiro, o primitivo, as raízes. Uma das bandeiras de luta do Slow Food é o resgate pelo prazer em cozinhar, desde a escolha de alimentos ecologicamente (e por que não, socialmente?) corretos - o orgânico, sem a presença de atravessadores, até o gasto de algumas horas, na cozinha, em busca do perfume, cor e sabor perfeitos.

Slow Food - é uma organização ecogastronômica, sem fins lucrativos, sustentada por seus sócios e foi fundada em 1989 para contra-atacar a fast food, a fast life, o desaparecimento de tradições alimentares locais e despertar, nas pessoas, o interesse em saber o que comem. Questões básicas como: o que comem, de onde vem esse alimento, qual o gosto e como nossas escolhas alimentares afetam o resto do mundo. Hoje, o Slow Food calcula que tenha 80 mil membros em todo o mundo.

Para coordenar melhor as ações locais, o Slow Food mantém vários convivia pelo globo. Por aqui temos uns 6. O presidente do Convivium Amazônia é o Fabio Sicilia, chef (e meu amigo, com quem trabalho até hoje) apaixonado pelas tradições da terra.

Ontem ele me ligou, com aquele tom de voz sempre animado (será que ele comeu o sanduíche de banana do Elvis?), excitadíssimo com uma farinha de mandioca, produzida em Bragança (nordeste paraense), embalada em folhas de bananeira, encaixada em um paneiro (para nós, balaio).

Sou associada ao Slow Food e cada vez mais me apaixono por relatos e ações. O site do Slow Food é o: http://www.slowfood.com/

Ah, sobre o símbolo do Slow Food: super justo que seja um caracol...

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