terça-feira, 28 de setembro de 2010

Caldo verde


Do caítulo: meu corpo pede sopa.
Foi meu jantar, na noite passada. Com uma tacinha de vinho, que sou filha do Pai.
A receita você lê aqui.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Chocolate com a leveza de Niemeyer

Por Mauro Marcelo - IG



Nosso maior arquiteto desenhou a forma de um chocolate peculiar para a marca Aquim, do Rio

Como uma onda, a barra atrai os olhos intensamente e a identificação é imediata: ali está a essência dos traços de Oscar Niemeyer. Em um chocolate? A feliz ideia partiu da família carioca Aquim, responsável por eventos de alta gastronomia e que mantém duas boutiques de delícias na – meu Deus, como escapar desse chavão obrigatório e tão verdadeiro? – Cidade Maravilhosa.

Mas engana-se quem pensa em oportunismo ou simples jogada de marketing. O trabalho criativo da família é muito conhecido e seu novo produto, o chocolate Q, vem precedido da pesquisa de um ótimo cacau da Bahia para fazer seis blends que, pelo jeito, vão deixar qualquer chocólatra pensando em Juliette Binoche, isto é, na lojinha dela no filme onde o prefeito turrão finalmente capitula e se lambuza inteiro de chocolate.


A caixa em imbuia com o novo chocolate da grife Aquim

Trata-se de um produto obtido de amêndoas selecionadas de cacau na Fazenda Leolinda, em Uruçuca, Ilhéus, de uma única safra anual de 240 quilos. Essa pequena quantidade possibilitou uma escolha bem criteriosa das amêndoas, seguindo-se sua fermentação, secagem e seleção final, até a torra e a conchagem (lenta mistura da massa). E a matéria-prima do Q estava pronta para ser moldada pelas linhas sinuosas – e insinuantes – de Niemeyer.


Três barras e 42 pastilhas de intensidade variável na caixa do Q

Com pouco açúcar, sem essência ou aromatizante, o chocolate Q busca o sabor original do fruto, sem disfarces. Dividido em dois grupos, intenso e suave, é apresentado em uma caixa-degustação feita de imbuia, com três barras, sete pastilhas de cada um dos blends, um livro sobre o processo Q e uma pinça com pontas folhadas a ouro, que a família Aquim considera interessante para a degustação. Somente 200 caixas estarão disponíveis para venda a partir de outubro e o preço só será revelado a partir desse próximo mês, em consulta direta.

Serviço:

Aquim
Av. Ataulfo de Paiva, 1321, Leblon, Rio, tel. (21) 2274-1001
Rua Garcia d’Ávila, 149, loja B, Ipanema, tel. 2523-5090

domingo, 26 de setembro de 2010

Porque é quase Círio... Outra vez!



Já falei algumas vezes desse meu sentimento: nenhuma outra data me emociona mais que o Círio. O Natal me deixa melancólica e a virada do ano me deixa reflexiva, pensativa. Adoraria me isolar, mas quando tem família na parada, a palavra de ordem é socializar.
Mas com o Círio tudo é tão diferente... A cidade (eu sei, é redundante falar sobre isso) ganha cores diferentes, meus sentidos ficam todos em festa. Uma alegria sem limites toma conta de mim. Sinto vontade de abraçar meus queridos, ligar para os que estão distantes... É a época mais bonita do ano. E, sem exageros, depois do Círio, para mim (e acho que para metade dos paraenses), o ano já acabou. Mas acaba em festa, chuva de papeis picados.
E tem essa relação doméstica, familiar que os católicos paraenses (ainda que nem sejam tão praticantes e eu me incluo) têm com Nossa Senhora. De repente Naza, Nazinha, Nazoca, Nazarezinha adentra os lares e está lá papeando, tomando café, comendo bolo. Para mim ela é Maricota. E nem venham me dizer que é sacrilégio. Não acredito nesses papos, especialmente quando tem muito amor envolvido. Amo essa mulher, com todas as minhas forças.
Esse ano está sendo tão punk, tão complicado, ando tão desesperançosa, cansada... Faltam poucos dias para o Círio e arrumando minhas coisas encontrei o quadrinho de miriti, Dela. Um sorriso infantil apareceu e uma centelha pequenina de esperança acendeu dentro de mim...
Porque é quase Círio. Outra vez!

sábado, 25 de setembro de 2010

Timoneiro


Ah, sem comentários.
Só aumente o som e seja feliz.

Gnocchi



A-d-o-r-e-i!!! É a receita que eu faço e há outras maneiras ultra-fáceis de fazer gnocchi (ou "nhoque").
A única parte que traduzo para vocês: depois de prontos, coloque em uma panela com água fervente para cozinhar e vá retirando com uma escumadeira à medida em que os nhoques começarem a "boiar" (ou flutuar na água).
Bom apetite!

Spaghetti com brócolis e alho-poró


Noite de sábado em casa.
Amanhã começa um evento e me impus trabalhar na véspera, revisando os últimos textos, fazendo contatos. E bateu uma vontade doida de comer algo diferente, salgado.
Minha geladeira é praticamente a sucursal da Ceasa e veio à mente fazer uma massinha.
Em busca de uma receita na web, o oráculo, só para começo de conversa, me disse que "cada italiano consome cerca de 30 quilos anuais de massas, enquanto que no Brasil esse consumo é da ordem de apenas 5,7 quilos /ano". Nenhuma das duas estatísticas se aplica a mim. Tenho um pacote de espaguete que jaz no meu armário há uns 6 meses. É sério!
Como sou viciada em carboidratos, limito muito o consumo deles em casa. Não falta, é bem verdade, mas passo longe dessas delícias.
E apesar de hoje de ter sido um dia de excessos, decidi que meu jantar de trabalho ('cês não fazem ideia do estado de guerra em que minha cozinha e sala se encontram!) seria um espaguete com brócolis. Gostosésimo. #Magrifeelings
Cortei o brocólis em raminhos mínimos (que era para cozinhar mais rápido) e coloquei para cozinhar rapidinho em água com sal.
À parte, coloquei água para ferver com sal (para o macarrão) e cortei os demais ingredientes: linguicinha defumada em pedaços mínimos, cebola picada, alho (pouquinho, quase nada) e rodelas finíssimas de alho-poró.
Com tudo cortado e separadinho, a água do macarrão já estará fervendo. Coloque o espaguete e faça o "molho", porque tudo ficará pronto ao mesmo tempo.
Numa frigideira, um fio de azeite. Generoso. Doure a cebola picadinha, em seguida a linguicinha e o alho poró. Escorra o brócolis e junte aos demais ingredientes na frigideira.

Mexa e, com uma concha, retire um pouco da água de cozimento do macarrão para somar ao molho. Deixe absorver a água do cozimento, escorra o macarrão, coloque no prato e regue com um fio de azeite.
Desligue o fogo da frigideira e coloque o "molho" sobre o macarrão.
Parmesão ralado na hora e... como assim, Lorena, não tem parmesão????? Esqueci completamente.
Só tinha ricota fresca na geladeira. Cortei uns cubinhos e fui de ricota mesmo, porque não dá para abrir mão de queijo.
Ah, e adicionei uns flocos de pimenta calabresa.
Tacinha de vinho na mão e os artigos de geologia passaram a fazer todo o sentido do mundo para mim.
Não é um final feliz???

Brócolis de forno


Enquanto selecionava as receitas de bolo no Livro Cláudia, encontrei umas coisinhas bem interessantes e marquei para fazer quando desse tempo.
Sempre foi um questionamento meu: como não desperdiçar os nutrientes e vitaminas dos legumes no cozimento? Porque muito geralmente - e eu faço isso algumas vezes - desperdiçamos a água de seus cozimentos.
Aí o Cláudia sugeriu uns papillotes de brócolis, com alho, aceto balsâmico e nozes. Esqueci de marcar a página, depois de a receita ficar pronta e cadê que eu a encontro?
Mas vamos lá?
Separe os ramos de brócolis, lave bem e escorra. Espere secar. (eu deixei de molho por alguns minutinhos numa água com vinagre, depois de muito bem lavadas).
Corte vários pedaços de papel alumínio (vários quadrados). Disponha os ramos de brócolis neles e sobre eles, alho frito (eu já comprei pronto, porque dá menos trabalho). Feche os envelopinhos de papel alumínio (os meus ficaram mais para "trouxinhas" rsrsrs), coloque todos em uma assadeira anti-aderente e leve ao forno por 20 minutos. Depois desse tempo, retire a assadeira, abra os envelopes e devolva ao forno por mais 10 minutos. Ah, regue com aceto balsâmico (eu dei uma reduzida no balsâmico antes. Na frigideira mesmo e foi com esse aceto, reduzido, que reguei meus raminhos).
As nozes ficam a seu critério. Picadas, para finalizar o prato.
Ah, só uma coisa: para poder comparar, fiz metade do brócolis só no sal com azeite e ambas as versões ficaram ótimas.
Comi sem acompanhamento. E olha... vou repetir outras (muitas) vezes.

Bolo de Fubá I - Doutor, a operação foi um sucesso


Este post faz parte da minha determinada resolução de fazer as pazes com os bolos, esses queridos.
Daí eu, vestida com as roupas e armas de Jorge, fui pro campo de batalha e posso dizer? Fiquei emocionada.
A operação foi um sucesso. Tanto que não sobrou uma única migalha. Posso dizer#2? Fiquei orgulhosa do resultado.
Vale - muito - a pena testar essa receita de bolo de fubá.

Bolo de Fubá (receita do Grande Livro de Receitas Cláudia)

Ingredientes:
1 xic. de manteiga
1 xic. de açúcar
4 ovos
2 xic. de fubá
1 xic. de farinha de trigo
1/2 colher (das de sopa) de fermento em pó
1/4 xic. de leite de coco
Açúcar de confeiteiro para polvilhar (dispensei)

Modus Operandi
Aqueça o forno em temperatura média. Bata bem a manteiga com o açúcar, junte os ovos e bata por mais 10 minutos.
Aos poucos ponha o fubá, misturado à farinha de trigo e ao fermento, alternando com leite de coco. Mexa bem. Ponha a massa numa forma untada e enfarinhada e asse por 35 minutos ou até que, enfiando o palito, ele saia limpo. Desenforme ao esfriar. Se desejar, polvilhe o açúcar de confeiteiro (eu dispensei). Rende 16 fatias (o meu rendeu menos, porque fiz na forma de bolo inglês).

Considerações
Eu PROMETI que sigaria as receitas à risca. Okey, não fiz isso. Mas foram alterações levinhas, juro =p
Acrescentei meia xic.de leite de coco. Fiz um glacê rapidinho com leite de coco e um pouquinho de açúcar + canela e espalhei sobre o bolo quente.
É lógico que nem esperei o bolo esfriar. Não sou de ferro... Pronto, falei. (rsrsrsrs)

sábado, 18 de setembro de 2010

O pão meu de cada dia


Vocês já viram essa receita milhões de vezes por aqui. Com os méritos que lhe são devidos, porque esse pão é simplesmente delicioso e muito, muito fácil de fazer.
Toda vez que me proponho a executar essa receita, ele ganha algum ingrediente diferente: ele já foi pão de pesto, de linguiça, de ervas finas, orégano...

Não existe limites para a imaginação, de modo que a receita de ontem ganhou cheiro verde batido com os ingredientes "líquidos" e com a base pronta, após misturar o trigo, adicionei cebolinha, linguiça defumada e queijo.

E ficou perfeito.
Só para variar. Mas como disse, o mérito é todo do pão (pelo menos eles não me abandonam).
A receita original, você encontra aqui.

Vai dar certo


Porque eu sou brasileira e não desisto nunca! (ai, gente, perdoem. Ando tão clichê lately)
Fato: os bolos não gostam de mim. Só os de caixa.
Meta: Virar uma "boleira" de mão cheia.
Estratégia definida: 30 receitas de bolo, do "Grande Livro de Receitas Cláudia".
Período de execução do projeto: ei, calma.... Muita calma nesta hora.
Situação até o momento: testei o bolo de fubá ontem e ficou bom... er, quedizé, ficou comível. Precisa aprimorar. Não fotografei o tal porque ele não ficou "fotogênico". (mas meu comensal-cobaia gostou muito)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Brigadeiros


Para uma aniversariante do dia.
Uma lembrancinha da Máquina para a Ju.
Brigadeiros confortavelmente acomodados em uma caixa luxo, da Máquina.

O bolo solou


Eu tento. Tento muito. Mas, sinceramente, não tenho conseguido estabelecer uma relação de paz com essas belezocas. Nunca tive mão boa para bolos. Claro que vez ou outra acontece um "acidente" e bolo fica bom, mas nada excepcional.
E sou uma apaixonada confessa por bolos de milho. Nem os de chocolate me ganham assim.
Mas vamo' combinar que é um saco errar o bolo. Especialmente o de milho.
Li ontem uma receitinha fácil, de liquidificador e fiquei toda empolgada! Achei que daria certo, passei no super, a caminho de casa e comprei o fubá. Tudo para ser um sucesso, certo? Ledo engano.
O bolo solou, acho que o excesso de manteiga fritou o fundo, ficou estranho. Comível, mas muito estranho.
Alguém aí aceita uma amostra de bolo... frito?

Annie Lennox para o dia...


Para as noites, para as madrugadas insones...
Porque é a Annie Lennox.
Na próxima vida quererei eu ter esse vozeirão todo.

Histórias de família

Vó Lúcia, com os netos (só faltou o Deco, que mora em Bsb, nesta foto)

A Cônsul quer ouvir sua História de família.
E premiar as melhores, também!
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Essa é a minha. Juntei dois espisódios, sobre os quais já falei cá, no T&P. Falta a sua!

Eu e Mari crescemos rodeadas por muito carinho - longe de parecer um clichezão. Fomos as primeiras netas e aproveitamos o melhor de todos.
Então quando chegava a Páscoa, ganhávamos ovos (numa época em que não eram tão elaborados quanto agora, nem comuns ou tão acessíveis) da Mirna (uma figura de tia), q os escondia pela casa. Lembro até hoje do ovo embrulhado em papel verde, com um ioiô dentro.
Corríamos feito loucas, em busca dos ovos espalhados pela casa da Bernal do Couto. Nesse meio tempo, o cheiro inebriante dos bolinhos de bacalhau imperava.
Era uma força tarefa - eu, toda orgulhosa, a neta primogênita, amassando as batatas cozidas, enquanto Marília fazia as bolinhas, sob o olhar atento da D. Maria Lúcia, que as passava no trigo e nos ovos levemente batidos, para fritá-los em seguida.
Almoçávamos todos juntos - mesa sempre numerosa, extremamente farta e perfumada.
Era mais do que alimentar o corpo. Tratava-se de nutrir o espírito de felicidade. Lembro com precisão de detalhes: feriados eram sinônimos de casa da avó Lúcia: sobre a mesa da copa, farinha de rosca, purê de batata, carne moída prontinha e ovos. O prato que mais amávamos eram os tais bolinhos. Seis mãos pequeninas, regidas pelas mãos dela, davam forma aos bolinhos, passavam pelos ovos batidos, na farinha de rosca antes antes de serem fritos.
Daí veio um dia especial: ela me ensinou a separar a clara da gema, a retirar a película da gema e a bater as claras em neve, de posse de um garfo. Nada mais. Eu, meio desajeitada, bati as claras e ouvi dela:
- Parabéns, Lóca (como ela me chama até hoje). Suas claras em neve cresceram muito e isso é sinal que você terá muita fartura em sua vida. Nunca esqueci disso. Também nunca comprei uma batedeira. Porque sempre lembro de suas palavras.
Se isso não for amor, não sei mais o que é.

Uma insônia, um sonho de consumo


Como viver sem?
Como voltar a dormir?
;-)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

É sopa!


Para aqueles dias em que o corpo precisa de um carinho a mais, comfort food total!
Cheguei tão nas últimas em casa e com tanta fome... Não era uma fome qualquer. Fome de caldo, de sopa.
Guardei a fome e enquanto trabalhava em outras cousas, fiz a sopa. Minha escolhida: de lentilhas com legumes.

Mãos a obra, que se você não tiver panela de pressão (e é o meu caso), vai demorar um tiquinho:

- Numa panela, jogue aquele fio de azeite (vocês já sabem, né?), doure meia cebola e deite pedacinhos de linguiça (não tem mais trema, ui!) defumada e acrescente 1/2 xícara de lentilhas, ainda por serem cozidas. Acrescente água, 1 litro. Eu fui de caldo de frango, feito uns dias atrás e congelado. Prometo a receita dessa caldo espetacular num próximo post. Deixe ferver e vá acrescentando água, à medida que for secando porque a lentilha exige. Essa parte demora, se você não tiver (como eu) panela de pressão. Coisa de 40 minutos.
Todos que por cá passeiam, sabem da minha paixão por azeite de oliva, mas é fato: um fio de azeite e a cozinha ficou plena de perfume.

Não precisou acertar o sal, mas fique a vontade. Joguei umas duas folhinhas de louro e pimenta do reino moída na hora.

Após esse tempo, acrescente batata e cenoura cortadas em cubinhos. Além do cheiro verde picadinho. Deixe que os legumes fiquem tenros, desligue o fogo e acrescente um tiquinho de cebolinha. Sirva ainda quente.

Ah, já no prato, acresci um pouco de pimenta calabresa flocada. E confesso: tomei uns 3 pratos, sem culpa ou medo de ser feliz, enquanto escrevia uns textos e atualizava o T&P.

domingo, 12 de setembro de 2010

Mimos


Tenho duas tias super fofas: Mirna e Vera. Elas foram fundamentais na minha criação e a elas devo bons modos à mesa, entender Literatura... Elas ainda me renderão um post, juro!
E elas me amoleceram toda, ao me presentar com uma caneca de gêmeos (meu signo) e um porta-perfume de cristal.
Não são lindas?
Amo vocês, tias.

Salada de grão de bico com pirarucu defumado


Acho que estou quase gripando. E essa é a senha para decretar um domingo de ócio. Ócio mesmo. Dei-me de presente acordar mais tarde, preparar um almoço ultra preguiçoso e voltar para a cama.
O vinho estava gelando. A escolha foi uma dica, há muito sugerida pela Bila: vinho verde "Casal Garcia". Desde que experimentei, um ano atrás, não saiu mais das paradas.
Não é porque eu defini como "almoço ultra preguiçoso", que deve soar como demérito. É preguiçoso porque não dá trabalho, você não tem que usar o fogão e nem por tudo isso, é menos delicioso.
Vamos lá?

Você vai precisar de:
- 1 lata de grão-de-bico já cozido
- 1/2 lata de milho verde
- 100 gramas de champignon
- Uma maçã cortada em cubinhos
- Cheiro verde picadinho
- Cebola bem picadinho (eu gosto, mas fique a vontade)
- tomatinhos cereja
- Dois ovos cozidos cortados
- lascas de pirarucu defumado (tinha pouquinho em casa, uns 100 gramas, mas para não perdê-lo, usei).

Misture todos os ingredientes numa vasilha. Regue com azeite (opa!), um fio de vinagre (eu usei o de limão) e salgue a gosto (não salguei, pois bem?).
Como eu gosto muito de parmesão, ralei um pouco e dispus sobre meu prato, mas não ficou tão bom quanto o repetepo, já sem queijinho.

E seja feliz.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Hamburguer caseiro


Tá no "oráculo". No instante em que você digita "hamburguer", aparecem zilhões de receitas. Todas muito "lambrecadas": levam ovo, farinha de rosca. Há quem coloque pó de sopa de cebola (:O)na carne moída e desde sempre nunca curti esses "modismos". Como pouca carne vermelha, mas tempero com o mínimo de "intervenções". Concordo com a Faby quando ela diz que hamburguer bom é aquele feito em casa, sem grandes invenções. A vantagem é saber exatamente TUDO que tem nele.

E foi assim que eu fiz: carne moída, com cebola beeeeeeem picadinha, cheiro verde, shoyo e um colherzinha de molho de tomate. Juntei tudo. Ah, cuidado com sal. Se vocês perceberam, não coloquei sal. Por conta do shoyo e do queijo, sobre o qual já falo.
Na minha geladeira "jazia" (oi? sopa de letrinhas?) um pedaço de parmesão, já endurecido com o tempo. Confesso: detesto estragar comida. Como sob o calor, queijo derrete, ralei o bicho e acresci à carne moída já temperada.


Ah, também empanei os bichinhos com esse queijo. Não me arrependi.
Com a carne pronta, moldei, meio desajeitadamente na mão mesmo e, numa frigideira com fio de azeite (já falei que adoro, néam?) e selei os hamburgueres. Na realidade é assim: desconheço que se tenha de selar hamburgueres, mas essa receita funciona porque a carne fica juntinha mesmo.


E o que é selagem da carne?
A 'selagem' da carne é um método para manter a carne dourada é úmida. Você esquenta bem a frigideira e deita os hamburgueres. Quando um lado ficar dourado, vire e espere selar o outro lado.
É fritura e é inevitável. Tem gente que curte a carne tenra, desse jeito (fica mal passada no interior). Não gosto. Daí que depois de selar a carne, para garantir que o hamburguer vai ficar "inteiro", levei ao forno, por 10 minutos.

Minha vesão ficou ÓTEMA porque eu "empanei" no parmesão. Como ele estava durinho e gelado, não derreteu. Formou uma crosta perfeita. Eu sei, eu sei. Modéstia tá passando longe de mim hoje.

Enquanto estavam no forno, fiz uma saladinha verde simplíssima: alface americana, milho e um molho de mostarda (aquele com mel, de que tanto gosto).

Feeling Good

Nina Simone ou....


Muse?


Gosto das duas. Bom feriado!

domingo, 5 de setembro de 2010

Minha casa sou eu



Ao vencedor, as batatas!*

Ou "fazendo arte com o que tem na geladeira".

Esqueci. Não, não. Na realidade bateu uma preguiça monstro de ir ao super e minha geladeira ficou a ver chá (amargo, diga-se), alface americana, ricota, tomatinhos e... batatas!
Procurei no oráculo receitas com batatas, mas nenhuma me agradou e, durante meu passeio diário obrigatório, visitei o Rainhas do Lar e encontrei o que procurava: batatas feitas no forno. Claro, por que não pensei nisso antes?!?!
(- um adendo: a trilha sonora escolhida foi Frankie Goes to Hollywood)

Lave bem as batatas e corte no sentido do comprimento.


Numa assadeira antiaderente, deite a batata, largue aquele fio de azeite (cês sabem, né? quando falam em "fio de azeite" me animo horrores!) e sal.

Cubra a assadeira com papel alumínio e leve ao forno por 20 minutos. Após esse tempo, retire o papel alumínio, e leve ao forno de novo, po uns 10 minutinhos. Ah, eu temperei com pimenta calabresa flocada e parmesão ralado.


Depois de 10 minutos, estavam crocantes, quentinhas... Posso falar? Perfeitas! Comi com mostarda Dijon, couve-flor cozida e temperadinha, mais aquela limonada suíca pra espantar o calorão!

E, enquanto você come essas delícias, dá o play nesta pérola e aumenta o som, que o "barato" tá garantido! rsrsrs


* Explico o título deste post: Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas." [Síntese do Humanitismo feita por Quincas a Rubião],em Quincas Borba, por Machado de Assis.

Bom domingo!


Yo-Yo Ma toca o prelúdio da Suite No. 1 para Violoncelo, de Bach.
Ao Fabio, com carinho. Jamais esquecerei de uma ida à Castanhal (para visitar um restaurante), ao som de Bach, ouvindo as explicações apaixonadas sobre a música. Depois disso, esta blogger, até então fã de Mozart e Vivaldi, rendeu-se à intensidade mágica de Johann Sebastian Bach.

Não é lindo?


sábado, 4 de setembro de 2010

Sábado de bombocado e Chaltén


O acertou ocorreu na noite anterior: porque meu querido Fabio estava de molho, combinamos de tomar café bem cedo no sábado. Café completo, levado por mim.
Cheguei em casa e decidi fazer uma canjiquinha, mas rapidamente mudei de ideia, ao ler a sugestão na caixa do produto: bombocado de milho. Pirei, né? Amo milho e suas variantes e depois de perceber que tinha todos os ingredientes em casa, corri para abraço.
Anote aí.

Bombocado de milho
1 pacote de canjiquinha
1 lata de leite condensado
a mesma medida de leite (eu usei desnatado)
4 ovos
3 colheres das de sopa de manteiga (generosas, sempre...)
1 xic. de farinha de trigo

Modus operandi
Bata tudo no liquidificador (acrescentei um pouco de noz-moscada, mas fique a vontade) e despeje numa forma untada (com manteiga) e enfarinhada. Leve ao forno por 35-40 minutos.

Minhas considerações:
- Ficou e-n-c-a-n-d-a-l-o-s-a-m-e-n-t-e bom, MAS eu faria umas alterações na receita:
acrescentaria um pouco de queijo ralado e coco ralado... Da próxima vez, vou usar só 1/4 da xic. de farinha de trigo.
Mas posso dizer?
Ficou delicioso: eu estava tão ansiosa que provei quentinho e amei. Gostei mais até do que na manhã seguinte, depois de passar a noite na geladeira. Dei uma "canelada" (canela em pó), mas fique a vontade.

Pois bem, o bombocado estava pronto. Faltavam os outros itens do café: coloquei mamão, suco light de pêssego, ricota fresquinha e uma focaccia (alecrim e sal grosso) de parar o trânsito (comprada no Armazém Santo Antônio). Arrumei tudo na minha sacolinha e me achando a chapeuzinho vermelho, fui ao encontro do Fabio.

Ah, que delícia encontrar um ser querido, após muito tempo de ausência. Pena que ele estivesse de molho, mas conversamos horrores e ele me presenteou com um almoço natureba e um vinho argentino perfeito, um Merlot: o Chaltén. Para meu sacrifício, tive de degustar a garrafa toda sozinha... Sabecumé.... Fabio tomando antibióticos, alguém tinha de fazer isso pela pátria...

Super recomendo: Chaltén. Média de preço: 75 reais.
Resenha da Expand: Produtor: Bodegas Universo Austral
País de Origem: Argentina
Região: Patagonia
Safra: 2008
Uva: Malbec
% alc: 14%

Aroma: Apresenta notas de ameixas maduras combinadas com um toque de barricas francesas.
Paladar: Em boca é um vinho amplo, de grande corpo com taninos maduros e estruturados.

Sobre este vinho:
O clima, a geografia extrema, o solo e a população fizeram com que o terroir deste vale não seja somente único, mas contribuíram para que estes vinhos tivessem uma cor mais intensa e mantivessem os aromas típicos de cada variedade. Além de contar com somente 200 ml de chuva por ano, a considerável amplitude térmica e os fortes ventos configuram excelentes condições sanitárias as uvas, necessitando menos intervenção e um reduzido uso de agroquímicos. Seus diferentes níveis de planaltos, cortados por vales fluviais criados pela chuva e neve derretida, contém solos que são ideais para aportar um único aroma e sabor às variedades de vinhos brancos e tintos.

Lasanha 4 queijos + bolonhesa


Porque Tarik DETESTA, como ele define, "comida branca".
Tive que dar um upgrade: fiz uma lasanha 4 queijos + bolonhesa.
Ficou muito boa.
Prometo postar a receita aqui.

Um outro bolo de cenoura - recomendo


Bora combinar que bolos não são minha especialidade, mas eu andava tão seca por um bolo de cenoura, que já me preparava para testar outra receita.
Eis que irmã chegou com um bolo de cenoura da Mariza. É isso mesmo, caríssimos, bolo de caixa (ou de saquinho, como preferirem).
Uma confissão: sempre tive um pé atrás em relação à Mariza. Puro preconceito. Sem qualquer fundamento.
Mas usando as armas de Jorge, me joguei no bolinho de cenoura... Pasmem, ficou ÓTIMO!
Ficou tão macio, fofo, levinho, mesmo.
Depois de pronto, esperei esfriar, derreti um chocolate e cobri o bolo.
Super recomendo.