segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Natal Literário

Sou uma comedora de livros, embora - admito - tenha lido poucos... Até novembro chegar.
E quando o mês 11 chegou, resolvi pegar os exemplares que havia separado e "meti bala" e este foi um Natal diferente(todos sabem que me presenteio sempre): ganhei muitos livros e já os li (estou lendo o último da safra). Recomendo todos. Ei-los:

Um dos melhores livros que já li. Genial.

Preciso falar? É Maria Callas, minha amada. Delicado.

Outro livro delicado, bonito. Meu personagem predileto não é a Lisa, mas Herr Hans Hubermann.

Esse chegou ontem e já está na metade.

Feliz folha em branco!


Ok, Natal passou e sequer tive tempo de vir aqui na cozinha desejar uma noite feliz a todos. Mil perdões.
Os últimos dias - redundante dizer - foram marcados por uma correria intensa, uma loucura! Escrevi alguns posts - desejo que eles não entrem caducando, ou seja, velhinhos já no ano novo - e os programei. Devem entrar aos pouquinhos até o dia 31.
Ano velho, já em despedida e uma folha em branco (gosto muito dessa metáfora) chegando em nossas mãos.
Uma folha em branco para registrar as intenções, as promessas e, principalmente, para escrever um ano novo. Com pensamentos novos, boas ideias, desejos, intenções, promessas. O novo sempre dá um frio na barriga, é bem verdade, mas acende aquela centelha de esperança no que está por vir; fé em dias melhores, em (re)encontros significativos, em verdade, em honestidade, em sorrisos e boas notícias, em paixão.
Que sejamos corajosos para tingir a folha de cores - vermelho (meu amado!) paixão, amarelo ouro, verde esperança, azul para dias azuis e uma vida em rosa (como tão lindamente canta Piaf).
Minha folha em branco já começou a ser escrita - não tenho porque esperar até 31 ou 1º de janeiro, porque quero muito o novo. De verdade.
Fazer a faxina é importante também: jogar fora o que não nos serve, o que é desnecessário, o que nos faz mal. Aprender com o que já passou. Reciclar bons conselhos, imprimir neles marcas novas...
Manter o coração vivo, forte, disposto. Porque novas emoções sempre mexem conosco.
E como nem tudo são flores, não abrir a boca no calor das emoções (tento fazer isso, especialmente na TPM) e esperar até o dia seguinte, quando a razão diz "afinal, não foi tão grave ou tão ruim assim. Dá para contornar, para perdoar". Respirar fundo, arejar as ideias, sair do habitual.
Não detenho a fórmula certa para resolver os problemas. Eu mesma sou muito emocional, me magoo fácil, choro fácil, superdimensiono as coisas, mas tenho aprendido tanto. Apesar de minhas fraquezas, tenho amigos lindos, que me ajudam a construir dias bonitos, que me emprestam o colo sem que eu peça (e nunca peço, gente! Vou exercitar isso em 2010), que me entendem só de olhar, que me inquirem, mas sobretudo, me querem bem.
Desejo tudo de melhor a vocês, queridos.
O blog será atualizado aos pouquinhos. Ganhei 3 dias de férias (oba!!!) que juntarei ao feriado e ao final de semana - no dia 04/01/10 estarei de volta. Feliz, renovada.
Feliz folha em branco a todos!

Foto: Getty Images

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Advinha quem vem para o jantar?

Fonte: IG
Filmes que falam sobre Gastronomia e a paixão por comer bem.


Simplesmente Marta: que inspirou a refilmagem "Sem reservas"


O Jantar: festival de emoções


Parente é serpente: desfecho inusitado


Festa de Babette - um dos meus favoritos e mais queridos


Sophia Loren defende o ragu napolitano, em Sábado, Domingo e Segunda.


O garoto grego, futuro astrofísico, descobre O Tempero da Vida

Dossiê espumante


Dez coisas que você precisa saber sobre a bebida antes de abrir a garrafa

Por Marcela Besson, IG São Paulo

Para começo de conversa, um brinde aos vinhos espumantes. Que o digam as vinícolas nacionais – a maior parte concentrada no Rio Grande do Sul. De janeiro a outubro de 2009, o consumo interno do volume de espumantes fabricados no Brasil cresceu 14,6% em relação ao mesmo período do ano passado. A informação é do Ibravin, Instituto Brasileiro do Vinho.

Os números também apontam outro dado importante: a bebida deixou de ser exclusividade das festas de fim de ano. Antigamente, 70% das garrafas eram vendidas no último trimestre. Hoje essa proporção caiu para 40%. Ou seja, estamos bebendo espumantes de forma mais contínua, com goles bem distribuídos ao longo do ano e das refeições - as borbulhas não aparecem só na hora do brinde.

Mesmo com o consumo em alta, sobretudo no verão, ainda existem algumas dúvidas. Por exemplo: é certo ou errado colocar a garrafa no congelador para refrescar antes de servir? Ou ainda: é correto chamar todo tipo de vinho espumante de champanhe? Mais: para beber, por que não se usam aquelas taças largas tão comuns nos filmes da era do rádio, e sim os copos mais longos e finos?

Confira abaixo dez respostas para algumas questões a respeito desse tipo de bebida.

O que é um espumante?
É um vinho que passa por duas fermentações. Na primeira, comum a todas as bebidas do gênero, o açúcar contido no próprio suco das uvas é transformado em álcool. Para que a segunda fermentação ocorra são adicionados açúcares e leveduras. Juntos, eles produzem mais álcool e também o gás carbônico, responsável pelas características borbulhas (perlage).

As principais uvas
Espumantes são feitos em várias regiões do mundo, mas as uvas podem mudar de um país para outro. De modo geral, a chardonnay (branca) e a pinot noir (tinta) são empregadas na produção. Na França, essas duas uvas, mais a pinot meunier, compõem a fórmula de muitos champanhes, produzidos exclusivamente na região de Champanhe. Na Itália, se fabricam bons espumantes a partir de uvas prosecco, enquanto na Espanha, são famosas as uvas macabeo e parrellada. No Brasil, além da chardonnay e da pinot noir, destacam-se também a riesling itálica e a moscato, que serve de base para espumantes doces.

Tipos de espumante
Diante da prateleira do supermercado é comum encontrarmos quatro tipos de rótulos: brut (seco), demi-sec (meio seco ou ligeiramente adocicado), doce (bem açucarado, bom para acompanhar sobremesas). A diferença entre eles está na quantidade de açúcar adicionada na segunda fermentação. Existem ainda os rosé (feitos a partir de uvas tintas).

Métodos de produção
Existem duas maneiras de fabricar espumantes. O método mais tradicional é chamado champenoise e foi criado na França, na região de Champanhe. Nele, a segunda fermentação ocorre dentro da própria garrafa. O trabalho é minucioso. Os açúcares e leveduras responsáveis pela segunda fermentação vão se depositando nos gargalos das garrafas, que são colocadas de cabeça para baixo e giradas periodicamente. Ao final da maturação, o gargalo é congelado e, na abertura, os resíduos são expulsos pela pressão interna provocada pelo gás carbônico. Já no método charmat, a segunda fermentação é feita em grandes recipientes, geralmente de aço inoxidável, projetados para suportar grandes pessões. Nesse caso, é mais fácil extrair os resíduos de leveduras.

Champenoise é melhor que charmat?
Marcelo Copello, jornalista especializado em vinhos, explica que o método champenoise é, a rigor, superior ao método charmat. Mas, segundo ele, este é apenas um dos fatores para medir a qualidade do produto. "Um bom espumante charmat pode ser melhor que um espumante champenoise ruim", afirma Copello.

Todo champanhe é um espumante, mas nem todo espumante é champanhe
Parece confuso, mas a explicação é simples. A região francesa de Champanhe é a única que pode utilizar oficialmente a designação de champanhe para espumantes feitos pelo método champenoise. Em outras regiões, esse tipo de vinho recebe outros nomes.

Na Espanha, espumante é cava. Na Itália, prosecco
A região da Catalunha, no nordeste da Espanha, é a principal produtora de vinhos cava, espumante típico do país produzido pelo método champenoise. Na Itália, o espumante mais conhecido vem do Vêneto. É chamado de prosecco, que é o nome da uva que o origina.

Como deve ser servido
Espumantes pedem taças flute, em forma de tulipa alongada. Ela conserva melhor o gás e mantém as borbulhas por mais tempo. Segure a taça pela haste, o que evita sujá-la e também que o calor da mão esquente a bebida. A temperatura média recomendada para servir um espumante é entre seis e oito graus Celsius. Uma anotação importante: temperaturas muito baixas podem acentuar a acidez e diminuir os aromas da bebida.

Posso colocar o espumante no congelador?
Atire a primeira rolha quem nunca colocou um espumante no congelador para ganhar tempo. Para tintos e brancos normais a medida é até aceitável. Mas no caso dos espumantes isso é perigoso. A pressão contida na garrafa pode fazer com que ela exploda. A forma correta e segura de servir é colocar a garrafa de espumante em um balde de gelo com água, para melhor distribuir a temperatura, de trinta a quarenta minutos antes do brinde.

Espumantes combinam com...
Peixes e frutos do mar são quase sempre bons parceiros dos espumantes. Pratos com alto teor de gordura, como as frituras, também casam bem com esse tipo de bebida. No caso das carnes vermelhas, a harmonização com espumante é perigosa (melhor não arriscar). Para a sobremesa, aposte em exemplares doces como os espumantes feitos a partir da uva moscatel.


Tim-tim

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sequência Apaixonante

Tudo começa na imaginação

Mas de fato, o começo está nas parreiras

O momento sacro de abrir a garrafa

Sangue saboroso

Taça que contém todas as verdades do mundo

T&P na ABC news



Eu sei o que vocês vão dizer, mas é que eu soube em cima da hora e desde então só tenho trabalhado feito louca para dar conta de tudo e só hoje estou postando.
Gentem, o T&P agora é internacional!!!!!!! E não estou falando de como a internet rompe as barreiras geográficas e blá, blá, blá. Estou falando que o T&P e sua dona - este humilde blogger que vos escreve - vai ao ar... na abc news. Uma pena que vai ser fora do Brasil.

Comecemos do começo, né?
O convite veio do Fabio, que foi prontamente aceito. O desafio: acompanhar o repórter canadense, mas baseado em Miami, Flórida, Jeffrey Kofman, em uma incursão gastronômica ao mercado do Ver-O-Peso. A proposta: conhecer as frutas da Amazônia e brincar um pouco com essa diversidade de cores e sabores.


Jeffrey Kofman

Jeffrey esteve em Belém para fazer uma matéria do Açaí - que depois que ganhou a simpatia de Oprah Winfrey, conquistou os americanos e sua eterna sede de perder peso sem dificuldades. O problema, explicou ele, é que o açaí (as tais Açaí berries), dada a fama, virou um meio pelo qual os mal-intencionados aplicam golpes na internet e o que era para ser a grande vedete para os estadunidenses, virou vilão mesmo.




Daí ele percorreu esse caminho todo para mostrar de onde o Açaí vem: desde o comecinho mesmo e mostrar que cá, para os lados da região Norte, ele é um meio de renda, de sobrevivência e subsistência.

O bacana é que ele chegou com a equipe bem cedo na feira do Açaí, no Ver-O-Peso, para registrar a chegada dos barcos que trazem o Açaí da Região das Ilhas, mostrou como o consumo é diferente por aqui (ei galera, nada de mel, granola e castanhas, falou?).



O repórter cinematográfico (putz, esqueci o nome, mas taí a foto)

Andamos por umas duas horas pelo Ver-O-Peso - oportunidade em que eu o apresentei às outras frutas de nossa região. Ele A-M-O-U o abricó (não, não são os apricots ou damascos) e levou Castanhas-do-Pará para casa.

Banca de frutas no Ver-O-Peso (meu lugar predileto em Belém)

Ainda deu tempo de passar nas "erveiras"
A matéria só vai ao ar nos Estados Unidos... Pena, né?
Mas prometo avisá-los e, principalmente, pescar uma parte da matéria e postá-la aqui.

Ah, para aqueles que manjam no inglês, leiam um pouco do perfil do Jeffrey Kofman, clicando aqui.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Novas coleguinhas de trabalho


* Cuidadosamente acondicionadas em uma bomboniére vermelha, linda, luxo!
Porque adoro jujubas e elas deixam a pauleira do trabalho mais doce..