quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Um dos favoritos


Quando almoço fora, não dispenso uma tacinha dele ao final da refeição. Adoro Frangelico.

O monge que virou garrafa
Um dos licores mais famosos do mundo surgiu há cerca de 300 anos na região de Piemonte, no norte da Itália, produzido por monges cristãos que dominavam a arte de fazer uma saborosa bebida a partir de avelãs silvestres. A marca se originaria do nome do suposto inventor, um monge eremita chamado Francisco Angelico. Apesar da lenda, a bebida só passou a ser comercializada em 1978 e é conhecida por sua inconfundível garrafa de vidro âmbar que imita o hábito de um monge franciscano com uma corda amarrada na cintura, em várias versões: 50, 350, 375, 700 e 750 mililitros, 1 litro e 1,75 litro. O rótulo imita um pergaminho antigo com referências à história da bebida, toda ela produzida com os rigores “kosher”, ou seja, aprovada pela lei judaica.

Cardápio para uma amiga


Sempre falo dos meus queridos por aqui - alguns moram fora e outros, que ainda vivem em Belém, pouco vejo. Para não ser injusta, por força do trabalho, vejo muito os que "labutam" comigo.
Tem a Bila, minha chefa querida, que foi minha professora e ainda é minha amiga pessoal, que zarpou para Brasília. Não sem antes ganhar um megasuperultraempolgante "bota fora" oficial. Alugamos um salão, contratamos DJs, buffet e compramos muuuuuuuuuuito prosecco. Juntamos os amigos mais próximos, os que lhe são mais queridos e a festa rolou até as 5 da manhã.
Aliás, people, permitam-me dizer que há muito eu não dançava tanto... E por que não dizer que fiquei um tantinho assim "alegrinha" (também sou filha de Deus, né?)...
Mas bem antes da festa me dediquei a um pedido, ou melhor, dois pedidos especiais da Bila: fazer dois pratos que ela ama - dois clássicos do Dom Giuseppe: a linguiça apimentada cozida no vinho e consoumé de funghi porcini.
As receitas são fáceis de fazer e deliciosas - valem a pena.
Linguiça cozida no vinho

Para fazer a linguiça no vinho, você vai precisar de:
- linguiça tipo calabresa defumada;
- Vinho tinto seco
- Cebolas em pétalas
- Pimenta tabasco (*além da tabasco, utilizei pimenta rosa)
Modus Operandi:
- Cozinhar a linguiça (cortada em rodelas não muito finas), com as pétalas de cebola e o vinho até que as linguiças absorvam o vinho e fiquem bem escuras. Um pouco antes de desligar o fogo, acrescente tabasco (a gosto) e sirva. É um super aperitivo.

Já o consoumé de funghi porcini seco vai demandar mais paciência.
Funghi hidratado

Você vai precisar de:
- funghi porcini seco;
- Creme de leite;
- Queijo parmesão ralado;
- sal e alecrim a gosto.
Modus Operandi
Hidrate o funghi em água mineral por algumas horas - ele vai soltar toda a tintura, além de hidratar. Bata no liquidificador uma parte do funghi já hidratado com a própria água e leve ao fogo, em uma panela. Acrecente creme de leite e queijo parmesão ralado. Mexa vigorosamente com um fouet. Bata a outra parte do funghi (mas bata menos e deixe alguns pedaços de funghi) com o restante da água, acresecente à panela e mexa. Quando estiver bem quente, acrescente um pouco de alecrim. Acerte o sal (cuidado com a quantidade por conta do parmesão) e sirva em tacinhas, com crouton.
pimenta rosa + alecrim = bela dupla.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

You go to my head...



Like a sip of sparkling Burgundy Brew...
And I find the very mention of you like a kicker of a julep. Or two...

domingo, 20 de setembro de 2009

Invencionice: brigadeiro de nutella


Essa é uma receita simples, uma opção a mais (dentre as inúmeras que conheço): brigadeiro de nutella, coberto com castanhas picadas.
Só uma dica: leve a nutella à geladeira (umas 4 horas antes de usar). Com o creme de avelãs um pouco mais firme, fica mais fácil enrolar as bolinhas do "brigadeiro" (trucão da manteiga nas mãos melhora e muito). Finalize com as castanhas picadas (no lugar dos confeitos de açúcar).

Mais uma "invencionice"



A proposta chegou em tom de desafio: mexer num clássico, fazendo uma nova leitura, ousando bastante e modificando o Tiramisú – a sobremesa italiana que ganhou o mundo e que nasceu com o propósito de conquistar.
Explico: as cortesãs de Veneza acreditavam no poder “afrodisíaco”, revigorante do doce e o consumiam antes de receber os cavalheiros. O nome, em italiano, dizem especialistas, seria uma corruptela do italiano e significaria algo como ”escolha-me” ou “coma-me”.
Alguns doceiros dizem ter criado o doce em homenagem a Cosimo III, na ocasião de sua visita a Siena. Hoje em dia, o bolo é caracterizado por um gosto intenso e delicado. Para prepará-lo, seguindo a receita original, alguns ingredientes eram necessários: biscoitos Savoiardi, ovos, açúcar, rum e cacau. Na receita original não havia licor, já que destinava-se às crianças e idosos. Há quem diga que o Tiramisú surgiu no final da Segunda Guerra, quando as mulheres faziam o doce para seus maridos levarem
para o front – já que notadamente ela é uma fonte de energia.
O pavê italiano é a sobremesa predileta do Papa Bento XVI – como mexer no que é imexível (lembrei do Magri, enquanto escrevia este texto), quase sacro, celestial?
Foi lendo uns livros antigos de receitas, que vi uma versão britânica do Tiramisú, feita com frutas vermelhas, sem abrir mão do café, do cacau, o que me inspirou a buscar uma desconstrução completa. Originalmente o doce é feito com queijo mascarpone (bem caro para os padrões brasileiros. 250 gramas custam em torno de 50 reais), ovos, cacau.
A idéia foi maturada por uma semana completa. Os ingredientes já estavam comprados, faltava uma “cobaia” – alguém com um paladar não muito doce e, principalmente, disposto a enfrentar algo novo. Um querido topou sem fazer perguntas (meu perfil predileto!). Fiz a versão em copinho e é claro que eu mexeria no produto final, se pudesse (mas o farei novamente nos moldes de um Tiramisú tradicional), faria em camadas, deixaria sob refrigeração por mais tempo. Fiz um coulis de morango com vinho, utilizei amêndoas e castanhas em pedaços, no lugar dos biscoitos Savoiardi (ou
champanhe, na falta dos originais), mas não abri mão do mascarpone. Não utilizei álcool, mas admito que um licor faria toda a diferença.
Copinho pronto, veio a hora do teste. O doce “não-doce” foi consumido inteiramente (ah, sem exageros, era pouco menos de 200 gramas), com a observação de que as amêndoas e castanhas podiam vir entre as camadas e não no fundo do copo, como optei. Vamos à receita?
Tenha em mãos o mascarpone. Se não tiver, não há problema – utilize o cream cheese batido com um pouco de creme de leite. Castanhas e amêndoas picadas. Tudo muito prático. Talvez você demore um pouquinho com o coulis e optei pelos morangos, porque ainda não é tempo das cerejas frescas ou porque as berries não sejam acessíveis.
Ingredientes:
250 gramas de morangos bem lavados e picados.
½ xícara de açúcar cristal (pode ser mais ou menos, depende do seu
paladar)
½ xícara de vinho tinto seco
Modus operandi
Frigideira (sim, frigideira!) antiaderente.

Leve a frigideira ao lume e deite nossos morangos e sobre eles, vá salpicando o açúcar, até que o morango comece a soltar um líquido de um belo vermelho. Adicione o vinho e deixe cozinhar por não mais que 6, 7 minutos. Mexa delicadamente. Desligue e deixe esfriar. Fica por sua conta usar um mixer e coar ou deixar o coulis com pedaços. Fiz a segunda opção.




Num copinho ou numa forma, vá alternando as camadas, com as castanhas, o queijo mascarpone e o coulis.
Leve à geladeira por umas 6 horas, no mínimo, antes de servir. Ah, e não esqueça que a liberdade de desconstruir um clássico, elaborando uma nova proposta, deve ter muito bom humor, descompromisso e gente disposta a experimentar entre os ingredientes. Ah, vai que a lenda é verdadeira e você potencializou o poder de conquista...

Fazendo graça com o duende...

...da casa da praia. Segundo a Mirna, "ele é chegado a uma bandalheira".
Qualquer semelhança com o duende de jardim de Amélie Poulain, terá sido mera coincidência.

Bolo de banana caramelada


Um aviso: essa foi uma experiência bem sucedida. Cheguei de Curitiba e fui para a praia - tirei 2 dias para descansar da pauleira dos últimos dois meses.
Lá, perto do mar, dormi, li, coloquei o papo em dia e voltei à cozinha. Peguei um solzinho (tenho alergia ao sol, mas consegui ficar 30 minutinhos no sol das 9 da manhã) e fiquei matutanto um bolo de banana. Com uma diferença: caramelada, amanteigada, com muita canela.
Tudo foi feito no olhômetro - você pode se inspirar e adequar a receita.

Passo 1: Cortar as bananas e cubos. Derreta uma generosa colher de manteiga em uma frigideira e deite as bananas lá.


Passo 2: salpique açúcar cristal e canela e vá caramelando na manteiga.


Passo 3: quando caramelar, desligue o fogo, e coloque a banana em uma vasilha para esfriar .


Passo 4: Faça uma massa de bolo com especiarias. Qualquer receitinha básica serve, até para não contrastar com a banana caramelada. Quando a massa estiver pronta, junte as bananas e má misturando com leveza, incorporando levemente. Tem ainda a opção de fazer pão-de-ló. Leve ao forno e salpique um pouco de canela (minha família AMA canela) e deixe assar até dourar. Sabe aquele trucão de espetar o bolo com a ponta da faca e se ela sair limpinha, tá pronto? Quando estiver pronto, retire o bolo do forno e deixe esfriar. Salpique com açúcar de confeiteiro ou cristal


Ciao, Curitiba!

Pose com o Panamá novinho, na expo do Portinari, no MON

Batemos perna o sábado inteiro e aproveitamos para jantar em Santa Felicidade... Não sem antes parar em tooooooooodas as vinícolas e experimentar os vinhos e grappas.
Nosso tchau a Curitiba só seria no dia seguinte - domingo. Mas como era a primeira vez da Nikita em Ctba, o domingão seria dedicado só aos pontos turísticos...
Vinícola Campo Largo


Vinícola Durigam, uma das mais antigas

Schimmelpfeng


Primeira parada para comprar lembrancinhas: chocolates alemães Schimmelpfeng.
Caí de joelhos para o damasco com chocolate meio amargo, bem como para copinho com Frangélico.

Confeitaria das Famílias - Ctba


Teríamos uma última reunião, ainda no sábado de manhã.
Para otimizar nossa estada em Curitiba, perguntamos onde poderíamos tomar café e discutir algumas parcerias, estratégicas ao nosso projeto.
A proposta foi da Elizabeth, a diretora de tecnologia da Secretaria de Educação do PR:
- Você tem que conhecer a Confeitaria das Famílias. É um local bem tradicional e creio que você vai adorar.
Óbvio que foi prontamente aceita.
Daí, no sábado, bem cedinho, estávamos nós na Confeitaria das Famílias, em Curitiba, em plena Rua XV - ou Rua das Flores - mais um lindo cartão postal de Curitiba.
A Confeitaria das Famílias é antiga, bem localizada. Lá dentro há uma variedade enooooorme de doces (dá vontade de comer todos), além dos chás, cafés e bebidas.
Elizabeth me recomendou o papo de anjo, mas avisou: "é para quem gosta de doce mesmo, Lorena. É feito a moda antiga, mas é super doce". Mais um desafio aceito e não me arrependi. É extremamente doce, como ela avisara, mas o café puro, sem açúcar, deu o equilíbrio.
Papo de anjo tradicional

A reunião foi ultra produtiva, além de saborosa.
Só quando levantei para pagar a conta e fazer as fotos, percebi que a Panificadora é velha conhecida da "Veja - O melhor de Curitiba". Vale um aviso: não é nada excepcional. Certamente, em outras épocas, o local deveria ser uma referência, mas vale pelo bom atendimento, pelo papo de anjo e, vamos combinar, qualquer bebida quente naquele friozão de Curitiba...
Opções de doces para quem é chegado no açúcar


Leiam a resenha da Veja:
Dair Costa Tezardo preserva as receitas criadas há seis décadas por seu marido, o confeiteiro espanhol Jesus Alvarez. São centenas de opções entre folhados, bombas e quindins (R$ 3,50 cada uma), além da tradicional rosquinha espanhola (R$ 1,20). O chá completo inclui torradas, geleias, bolos e petits-fours (R$ 20,00 para duas pessoas) e é servido no andar superior do imóvel histórico onde funciona a confeitaria.
Serviço:
Endereço: Rua XV de Novembro, 374. Bairro: centro
Telefone: 3223-0313
Horário:7h30/23h

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Jacobina, CWB

Fachada do Jacobina


Enquanto nos arrumávamos para o evento (pós painel, ainda deu tempo de voltamos ao nosso hotel), entrei no site da Veja e fui atrás das opções de entretenimento em Curitiba, já que a proposta seria a gente esticar para um local novo.
Vi algumas opções legais: Vox, TAJ, Full Jazz, mas a aposta ficou para o Jacobina. O item que nos convenceu foi a costelinha cozida no leite de coco e frita, em seguida.
E rumamos para lá, já bem tarde da noite e frrrrrrrrrrrrio.
O local é uma graça, bem no clima de uma antiga mercearia, lotado!
Mas conseguimos uma mesa rapidinho. Sentamos nós três e pedimos um prosecco brut (ADORO!!! Chega de chope, viu povo?) e as tais costelinhas, que chegaram em seguida, fumegantes, DI-VI-NAS.
As costelinhas



Só me incomodou o fumo. Muitos, muitos fumantes e fumaça abundante.
A conta veio honestíssima (apaixonei pelos valores curitibanos), uns 25 pila para cada uma.
Saímos por volta das duas da manhã, congelando e zarpamos pro hotel.
Ah, eis a resenha da "Veja - o melhor de Curitiba":

JACOBINA
Misto de botequim e restaurante, o Jacobina evoca o clima das antigas mercearias de Curitiba. O salão interno é decorado com objetos de estimação, como televisores antigos, máquinas de escrever, torneiras, moedores de carne, chaleiras e frigideiras. O quintal tem cobertura retrátil, o que propicia um bate-papo confortável independente do clima. O sucesso da casa garante a animação principalmente nos fins de tarde, tanto que o Jacobina recebeu do júri de VEJA Curitiba o título de a melhor happy hour da capital. Muitas pessoas também são atraídas pelo outro grande atrativo do bar, sua culinária, que lhe rendeu novamente o posto de o melhor bar para petiscar na cidade. No almoço, a comida tradicional brasileira é servida em pratos individuais, com opções que variam a cada dia da semana. Uma sugestão é o bife acebolado, acompanhado de arroz, feijão, farofa e salada (R$ 8,90), ou a rabada com agrião e polenta (R$ 10,50). À noite, a cozinha popular internacional toma conta do cardápio, que tem pratos típicos de vários países. Como entrada, a sugestão é a porção de tulipas de frango ao gengibre, a R$ 8,25. Entre os pratos, o cuscuz marroquino de carneiro leva vegetais, azeite de oliva e carneiro ao molho, por R$ 14,95. As sobremesas da casa são famosas, especialmente o sorvete de queijo, feito com requeijão, creme de leite e queijo parmesão e servido com calda de goiabada, a R$ 6,00. Aos sábados, a feijoada com chorinho se estende por toda a tarde. É servida à vontade, a R$ 13,90 por pessoa. Para beber, oferece caipirinhas de frutas como morango, kiwi ou lima-da-pérsia, além da tradicional, de limão, a R$ 8,00 (vodca) e R$ 6,00 (cachaça). O chope Brahma custa R$ 3,50 e a cerveja em garrafa sai por R$ 4,50 (Original e Serra Malte). É possível escolher ainda entre trinta rótulos de vinhos da adega climatizada.

SERVIÇO:Rua Almirante Tamandaré, 1365, Juvevê, 3016-6111. 11h30/1h (seg. a sáb.). Cc.: D, M e V. Cd.: M, R, C e V. Cr.: S, T, V e So. T.: Cr, C, T e V. (R$ 4,00 o período). Aberto em 2005.
www.jacobinabar.com.br

A melhor salada e o brownie que me laçou

Hotel Sheraton Four Points
O evento seria no Hotel Sheraton Four Points de Curitiba, de modo que ao sairmos da reunião, optamos por almoçar lá mesmo.
Pedi uma salada deliciosa de alcachofras com queijo Primadonna, mas a "cereja do bolo" foi a sobremesa... o que era aquele brownie, minha gente? Brownie com pedaços de amêndoas e castanhas, coberto por um coulis de cereja, acompanhado de sorvete de creme. Que me perdoem os outros, mas foi o MELHOR BROWNIE QUE JÁ COMI EM TODA A MINHA VIDINHA.
A conta foi honestééééééééérrima. Uns 30 pila + vinho. Tá bom demais, né? (eu e Bila bebemos o Periquita - um clássico que vale sempre a pena).
Salada de corações de alcachofra + alfaces + tomates secos + escarola e queijo primadonna

Sobremesa: brownie com amêndoas e castanhas coberto por um coulis de cerejas

Curitiba!


Curitiba foi o penúltimo destino de uma empreitada que me fez atravessar o país e ainda parar no meio. Gosto muitíssimo da capital do Paraná - tenho, aliás, um caso de amor com essa cidade.
Cheguei lá no final de uma noite ultra fria (redundante, não?), acompanhada de Bila e Mônica - as três com agenda super apertada, repleta de eventos, visitas e reuniões. Como Bila passou parte da adolescência e fase adulta por lá e eu já fora à cidade várias vezes, coube a nós apresentar "a bela" à Mônica.
Saídas do aeroporto, pegamos o táxi, fomos para o hotel, fizemos o check-in e zarpamos em direção ao largo. Bila queria ir ao "Bar do Alemão", misto de boteco, bar, pub e restaurante. Famintas, bem verdade, pedimos o tradicional salsichão alemão, com chucrute e fritas (aquelas pelas quais deixo um no altar, lembrarm?). Pedimos cerveja alemã (fui de Malzebier. Desculpem, mas meu paladar não combina com cerveja...) e batemos papo até umas 2 da manhã, quando voltamos exaustas para o hotel.
Bar do Alemão


A comida veio rapidinho. Pedimos um salsichão tradicional e outro branco. As batatas fritas estavam DI-VI-NAS (e olha que eu sou um porre), fomos bem atendidas e a conta foi honestíssima. Só no dia seguinte, soube que o Shwartzwald - bar do Alemão é um dos tradicionais indicados ao prêmio "Veja - comer e beber".




Serviço:
Endereço: Rua Doutor Claudino dos Santos, nº63
Bairro: São Francisco
CEP: 80020-170
Telefone: (41) 3223-2585 e (41) 3225-3536
Horário:11h/2h
www.bardoalemaocuritiba.com.br/

A casa: Inaugurando em 1979, o SCHWARZWALD, ou simplesmente BAR DO ALEMÃO, serve comidas típicas da cozinha alemã e o cardápio é escrito em três idiomas: português, inglês e alemão. Destaque para os pratos típicos spätzle, eisbein, kasseler, marreco, carne de onça (carne de patinho moida e temperada) e carne de javali. Além da grande variedade petiscos. Chopp claro, escuro e a tradicional bebida Submarino (Chopp com Steinhaeger), sempre bem gelados. Vale apena provar a porção generosa de batata frita temperada com cheiro verde. A novidade é o aperitivo Schwarzwald, para quatro pessoas. Um combinado que traz bockwurst, bratwurst, eisbein, morcela branca, morcela preta e a tradicional carne de onça. Outra novidade é o Confit de Pato. Para eventos é possível reservar o salão no próprio local ou o Alemão vai onde você quiser com o Buffet à domicílio.

Cenas de Santarém

Santarém é um encher de olhos constante.
O visual é de tirar o fôlego.
Nunca é demais sentar e contemplar a paisagem.
Eis algumas cenas da pérola do Tapajós - essas que me deixaram sem palavaras (e sem muita vontade de voltar para casa, é bem verdade...).
Maracanã - onde comi uma das melhores caldeiradas de minha vida

Vida mais difícil, não?



Alter do chão, ainda submersa

Volta para casa...

Voltando ao normal com a programação

Umas três semanas que não escrevo ou posto algo aqui e já começo a ter insônia, sensação de dever não-cumprido, abstinência, sentimento de culpa. Passei julho e agosto entre pontes-aéreas, passando, no máximo, três dias em casa, já preparando a mala, tentando desesperadamente vencer os cronogramas, os planejamentos, escrevendo relatórios, dormindo cedo (hoho, às 3, 4 da manhã) e acordando mais cedo ainda (6, 6h30), rezando para dar conta das missões, dos relatórios, dos telefonemas.
Mas tudo deu certo. E já era hora de partir para outro voo, uma nova empreitada. Terminou um ciclo, começa outro.
Mas uma coisa é certa: estava morrendo de saudades de minha cozinha, meu espaço tão pessoal (e paradoxalmente tão público), meus amigos, leitores e colaboradores. Estou, aos poucos, voltando à programação normal.
Nas câmeras, incontáveis fotos, registros de onde estive, o que conheci, as curiosidades culinárias. Colocarei a casa em ordem. É um desejo, não uma promessa.
Obrigada a todos que me mandaram e-mails, SMS, que se interessaram em saber onde estive, se estava tudo bem, quando voltaria. Vocês me são queridíssimos demais.