domingo, 26 de abril de 2009

Um passeio pela cidade velha de Belém





Vamos aos fatos

Quando estou sob pressão e há muita coisa a fazer, entro em descompasso: enfrento noites de insônia, falta de apetite, sem mencionar o cansaço. Ponha cansaço nisso. E preguiça de entrar na cozinha. Experimente juntar todos esses ingredientes, em um domingo. O resultado foi uma bruscheta, meio desajeitada.
Pegue uma fatia de pão de forma e carregue os dois lados com azeite de oliva. Um pouquinho de alho picadinho, queijo (eu usei o mozzarela), peito de peru e uma vinagrete (tomate, cebola e cheiro verde bem picadinhos).
Leve ao forno por 12 minutinhos.
Foi um snack neste domingo.
Eu sei, eu sei. Preguiça é tudo.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Porque hoje é sexta-feira!



Viva la revolucion!
Viva El Buena Vista Social Club!

Calma gente, são os embalos do final de expediente, em uma sexta-feira repleta de conflitos pseudo-administráveis.

domingo, 12 de abril de 2009

Combinações perfeitas

Café com leite


Queijo + tomate + manjericão


Cerejas ao vinho


Pão com manteiga


H2Oh de limão com maçã

O Bacalhau da Páscoa



Não, não é o peixe pelo qual deixaria um no altar.
Mas estava delicioso... (rsrsrs)
Feliz Páscoa a todos!

Páscoa (considerações para lá de pessoais).

Gosto muito da Páscoa e todos os sentimentos que evoca - especialmente o de acolhimento, de aceitação. Quase todos remontam à minha infância e dificilmente falo disso aqui.
Esse é um espaço virtual, disso não tenho dúvidas, mas é tão meu, tem tanto a minha cara e meu jeito, que sempre recorro ao T&P quando preciso abrir livros antigos e albuns de fotografias já manchadas pelo tempo.
A Páscoa, como disse no começo, é uma época muito querida.
Já falei aqui que minha família é majoritariamente composta por mulheres? Essa é uma informação importante para entender o que sinto.
Eu e Mari crescemos rodeadas por muito carinho - longe de parecer um clichezão. Fomos as primeiras netas e aproveitamos a melhor fase de todos.
Então quando chegava a Páscoa, ganhávamos ovos (numa época em que não eram tão elaborados quanto agora, nem comuns ou tão acessíveis) da Mirna (sempre falo dela aqui), que os escondia pela casa. Lembro até hoje do ovo embrulhado em papel verde, com um ioiô dentro.
Corríamos feito loucas, em busca dos ovos espalhados pela casa da Bernal do Couto. Nesse meio tempo, o cheiro dos bolinhos de bacalhau ia tomando conta da casa. Bem temperadinhos, com muito cheiro verde picadinho.
Era uma força tarefa - eu, toda orgulhosa, a neta primogênita, amassando as batatas cozidas, enquanto Marília fazia as bolinhas e sob o olhar atento da Dona Maria Lúcia, que as passava no trigo e nos ovos levemente batidos, para fritá-los em seguida.
A Tia Vera punha os slides (sim, gente, slides!) no projetor e falava um pouco sobre a Páscoa.
Almoçávamos todos juntos - mesa sempre numerosa, extremamente farta e perfumada.
Era mais do que alimentar o corpo. Tratava-se de nutrir o espírito de felicidade.
A elas devo todo meu carinho pela Páscoa e pela mesa desta época.
Hoje os ovos são maiores (o meu foi o da Pucca, com direito a canequinha e tudo mais), mais comuns, caros, mas bem mais acessíveis. A casa da Bernal do Couto foi desocupada, depois de meio século de vida, e a Maria Lúcia mora em um apartamento com a visão mais bonita da cidade. Por conta da idade avançada, ela não pode mais se expor ao calor do lume, mas toda Páscoa é a mesma coisa: "te lembras, Loca, dos bolinhos de bacalhau?".
Ela não gosta de ovos de Páscoa - prefere as caixas de bombons. Comprei a mais bonita.
Ah, ainda tinha o bolo de queijo, no final da tarde. Acompanhado de chocolate quente (do grosso) coberto com claras batidas com canela. Mas essa é uma outra história. Um dia conto aqui.
Mal posso esperar pelo amanhecer. A mesa, tão sagrada, será toda arrumada. Prometo também fotografá-la.

sábado, 11 de abril de 2009

Noite de Dionísio


Piazzolla, Soledad.


Paint my colours


Enigma - Gravity of love. Com cenas do seriado "The Tudors".

A ti, caríssimo.

sábado, 4 de abril de 2009

Uma pitada de Quintana em sábado de chuva


TEMPO PERDIDO
Havia um tempo de cadeiras na calçada. Era um tempo em que havia mais estrelas. Tempo em que as crianças brincavam sob a clarabóia da lua. E o cachorro da casa era um grande personagem. E também o relógio de parede! Ele não media o tempo simplesmente: ele meditava as horas.

Nota mental: Eu amo o Quintana. Não tem um único dia em que não leia algo dele...