terça-feira, 29 de julho de 2008

From Dublin





Minha amiga trés-chic Fabienne, colaboradora e correspondente na Europa do famoso ;-) blog Tomato&Potato, foi passar uns meses na Irlanda (eu não disse que ela era chic?!?!?!) e mandou esse postal fofo...
Diz ela que volta para o calor de Belém em outubro.... Vamos fazer um happy hour com muitos "bate copos", certo?
Ah, para quem quiser ler as contribuições de Demoiselle Enne, ei-las:

http://tomatoepotato.blogspot.com/2008/02/from-ireland.html

http://tomatoepotato.blogspot.com/2008/01/foie-gras-direto-da-frana.html

terça-feira, 22 de julho de 2008

Auto-retrato





Gnarls Barkley

Perfeitos!


Smiley Face

Coisas de mãe



Sempre foi assim, desde que eu e Marília éramos pequenotas: mamãe saía para as compras e na volta sempre trazia mimos idênticos (ou com alguma semelhança) para nós (e ela se incluía nisso).
Depois que voltei a morar com ela, vivo sendo surpreendida por coisas do tipo: copos, camisetas. A pérola dela, no mês passado (é, eu sei, o post tá super atrasadão) foram estas xícaras... Eu posso... reparem nos detalhes.

p.s.: tentem descobrir qual delas é a minha.

Noite de segunda (ou o grande encontro)


As boas vindas...


Mis en place (meia-boca) do caldo verde


Nossos anfitriões: Pri e André


Bagunça na cozinha


Cadê o tomate recheado que tava aqui?

Nossos encontros demoram tanto a acontecer, que costumo injustamente classificá-los como "bissextos". Mas quando acontecem são regados a muitas risadas, piadas, abraços, afagos, declarações carinhosas e pronto, a saudade está superada!
Decidimos nos encontrar na casa do André e da Priscila para um happy hour com muitas comidinhas. Nossos perfeitos anfitriões não resistiram ao pão de queijo (ei, eu quero a receita!!!!) e o cardápio ficou assim:

- Caldo verde (eu, a Pri e a Pit amamos sopas, então...)
- Pão de queijo caseiro e pão caseiro com ervas finas
- Pão de mel
- Tomates recheados (os velhos de guerra que fazem tanto sucesso de público e crítica)
- Creminhos e patês para os pães
- Muita coca (para os que amam a "marvada"), suco e chá gelado.

Alguns momentos de nosso reencontro (só faltou a Sheime)...


Nós juntos depois de um ano (a Pri foi quem fotografou)

Do domingo em que fomos atrás da Cairu

Domingão de muito tédio e calor em Belém. Uma vontade de sorvete da Cairu e lá fomos nós atrás do bendito (existe expressão mais paraense?). Optamos pelo lugar mais charmoso da cidade: a Estação das Docas.
Pensem comigo: pode ter prazer maior do que tomar sorvete em noite quente, olhando para o rio?


A vitrine que seduz tantos... (a mim, inclusive)


Chocolates Damazônia (divinos! 70% de cacau)


Na volta para casa. A paisagem do Complexo Feliz Lusitânia

sábado, 19 de julho de 2008

Agora, na minha cozinha



Juntaram todos meus ingredientes prediletos: Marvin Gaye + Massive Attack + Madonna + uma pitada do meu pecado capital predileto...
A música é "I want you".

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A solteirice, o cinema, o Fran's e a receita...





Sexta-feira de julho. A cidade está esvaziando e só nos resta o cinema. Minha amiga Soraya (carinhosamente tratada por "pit", sem qualquer apologia aos cachorrões) e eu fizemos uma programação perfeita: cinema (para tentar ver o Batman, que já estava esgotado... :-( ) e depois engatamos um papo no Fran's Café.

Ganhei de bônus a receita do famoso bolo de queijo com goiabada da Pit. Aliás... ela jurou de pé junto que faria o bolo e o fotografaria só para o T&P (criatura besta eu, não?).
p.s.: as fotos foram feitas com o cel... Poxa... mereciam qualidade superior, né não, Pit?

Brasilidade


Em nome da praticidade, comprei a couve já cortada, bem fininha e ganhei duas pimentas.
Depois de refogar a couve, achei tão brasileira a combinação que não resisti em postar aqui.

As flores da UFPA


Não canso de dizer que trabalho no lugar mais bonito do mundo. Perdi a visão do rio (lá no 3º andar, onde a Assessoria funcionava), mas ganhei os jardins, as árvores... e essas flores lindas que circundam a Reitoria.

1 ano do T&P


Faz um ano hoje... Nem vou dizer que parece que foi ontem, porque não foi. Lembro de ter criado o T&P de madrugada - ele era verdão, com tomatões... Não tinha muito a minha cara - uma adoradora convicta do "vermelho" (sem qualquer apologia à política brasileira, tá?), mas ele nasceu de um sentimento maior, gostoso (perdoem o trocadilho, foi inevitável): a culinária que assaltou a vida de uma jornalista. Todos que me conhecem sabem que sou uma mulher do rádio (no momento emprestada para a vida de assessoria de Imprensa), mas a Gastronomia entrou na minha vida uns dois anos e meio atrás e não saiu mais.

Por que Tomato & Potato? Porque um dos meus cantores prediletos é o "Satchmo", como Louis Armstrong era conhecido e viajei numa conversa imaginária entre ele e a Maria Lúcia (minha avó e musa).

O fato é que desde então minha rotina não é mais a mesma. Divido-me em um milhão de coisas diariamente, mas não abro mão de escrever algo. Alguns hábitos meus mudaram, naturalmente. Eu ando com a bolsa repleta de gadgets, como celulares com cabo usb, máquina digital, dois pen-drives (um é exclusivo para o blog) e só penso em comida (ah.....). Almoço pensando em escrever a receita e no melhor ângulo do prato. Criei um novo verbo, por conta do vício, o "tomatar" (ou potatar).

O Tomato & Potato (T&P para nós, habituées) tem outras duas versões: no Comunique-se (um convite que foi aceito sem pestanejar!) e a casa própria... http://www.tomatoepotato.com/, uma realização de um desejo acalentado desde o começo.

Se você me perguntar o que me mantém aqui,a resposta é simples: gosto do que faço. Assim, simples assim. Não faço idéia de quantos leitores me visitam por mês, mas não é isso que me move. Poderia ser só eu e ainda seria a bloggeira mais feliz do mundo.

Sejam bem vindos. Sempre....

O bolo está servido e o champagne será aberto logo mais.

Foto: Wikipedia

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Do caldeirão da bruxa...


Tenho cozinhado tão pouco, é verdade. E é julho, quando a praticidade impera. Como cidadão solteira (e sozinha) em Belém do Pará, tratei de encher a geladeira de frutas, iogurte, sucos, chás gelados e muita água de coco, mas nada disso me foi suficiente hoje.

E eis que houve um rasante de bruxa, para satisfazer a vontade de comer algo quente, com gosto de casa de avó.

Caldo verde (serve duas pessoas)
Coloquei uma batata gigante para cozinhar em água com sal. A batata descascada, tá...
Numa panela, deitei um senhor-generoso-lindo fio de azeite de oliva. Dourei um pouco de alho e cebola bem picadinhos. A couve já foi comprada bem fininha, perfeita! Não tinha paio português em casa e lancei mão de umas fatias finíssimas de linguiça palito (era só para dar o gosto). Refoguei tudo junto e foi o tempo em que a batata já estava cozida.

Praticidade é a palavra de ordem! Se eu tivesse tempo (e paciência. Que não combina nadica com fome), eu teria feito o caldo verde do modo tradicional: aos muques, como faz minha avó... É uma looooooonga história, mas resumidamente é assim. Depois de cozidas, as batatas vão para dentro de um saco de algodão e são esmurradas... (ah, tá... por isso ela é tão zen...) e depois voltam para a panela.

No meu caso, a batata (molinha) e a água em que foi cozida vão para o liquidificador. Bate rapidinho, só para deixar alguns grumos de batata e junte à couve refogada. Deixe ali borbulhando por mais uns 10 minutos e sirva em seguida!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Tem como não começar o dia bem?


Tenho um bolsista, aqui na UFPA, que é simplesmente um fofo. Vivo dizendo que vou adotá-lo e ele me surpreende sempre. Hoje foi com essa delicadeza... Tks, Gleison!!!

terça-feira, 8 de julho de 2008

A famigerada fome de pimenta (do Jackes)


Meus amigos Jackes e Kendra (conhecidos como "meu casal favorito") são criaturas adoráveis. Eu vivo me gabando do quanto eu tenho sorte por ter amigos generosos, companheiros, fiéis... e com uma pitada de humor negro.

Assim é o Jackes, com um humor ultra duvidoso (bem parecido com o meu geminiano refinado senso de mau humor) e um apetite voraz por pimenta.

Veja bem, eu falei VORAZ. Não é aquela coisa de "deixa adicionar umas gotinhas só para dar uma esquentada", é um absurdo mesmo.

Eu os conheci uns anos atrás e não mais nos separamos. O fato é que depois de algum tempo de amizade, estabelecemos uma rotina de alugar filmes e comer pizza na casa deles. A Kendra, com uma paciência que beira a divindade, vai para a cozinha fazer as comidinhas (sempre com muito queijo, porque eles sabem que amo) e ficamos nesse papo... Foi numa dessas visitinhas, que tive o choque de ver o Jackes pegar um pratinho de isopor de pimenta dedo-de-moça, cortar calmamente o pão de hamburguer e rechear com... pimentas. E o melhor: comer sem derramar uma única lágrima.

Ou uma outra cena: nós no aeroporto (eles foram me deixar lá e por conta do atraso do voô, sentamos em uma lanchonete dessas redes de fast food que abundam no país) e o Jackes pede para a atendente providenciar a pimenta. Ela traz uma garrafinha (bem típica cá pelo Norte do país, com molho de pimenta amarela, malagueta e de cheiro) e qual o próximo passo do Jackes? Retirar a tampinha e enfiar um canudo... E tomar aos goles.

Queridos amigos, eu pergunto o tempo todo o que ele sente e ele faz cara de satisfação ao dizer que "é uma delícia". A Kendra diz que já desistiu de tentar demovê-lo a consumir tanta pimenta.

Já quanto a mim, vivia ameaçando o pobre, dizendo que um dia eu contaria a saga das pimentas aqui.

Daí uma noite dessas, saímos nós três para comer no Avenida e na primeira oportunidade, fotografei o prato do Jackes (para que fique para a posteridade!).

Aproveitei para colocar alguns momentos do jantar, tão agradável, na companhia de pessoas que amo de coração (o Jackes não se deixou fotografar. Ficou intimidado, será?).

Ausência prolongada...


Eu sei, eu sei...
Ouvirei pacientemente (e sem reclamar) todas as broncas... Já pedi desculpas pela ausência prolongada e ultimamente ando tão (mais) atolada de trabalho. Eu já brinco com minha atual condição, dizendo que "meu corpo não me pertence mais... Se fosse só o corpo, mas a mente também não é mais minha. Todo meu patrimônio material e intelectual encontra-se dividido (em partes não muito iguais) entre a Universidade, a Vale e o Sebrae".
Tem a recuperação da cirurgia (está tudo bem, calma!) e alguns projetos pessoais que tenho tentado, aos finais de semana, concretizar: ficar na cozinha, depois de um jejum prolongado, é um deles.
Enquanto isso tentarei colocar essa casa em ordem. Aos poucos. Não é sacrifício algum. Como diz minha amiga Aycha, "é um desejo, não uma promessa".
Foto: Redleaf