quinta-feira, 24 de junho de 2010

São João menino


Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se.
Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que, dentro de algum tempo, iria nascer seu filho, que se chamaria João Batista.
Nossa Senhora, então, perguntou-lhe:
- Como poderei saber do nascimento do garoto?
- Acenderei uma fogueira bem grande; assim você de longe poderá vê-la e saberá que Joãozinho nasceu. Mandarei, também, erguer um mastro, com uma boneca sobre ele.
Santa Isabel cumpriu a promessa.
Um dia, Nossa Senhora viu, ao longe, uma fumacinha e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia vinte e quatro de junho.
Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, e fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, balões, danças, etc…

X O X O X O X O

E, por falar nisso, também gostaria de contar porque existem essas bombas para alegrar os festejos de São João.
Pois bem, antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste, porque não tinha um filhinho para brincar.
Certa vez, apareceu-lhe um anjo de asas coloridas, todo iluminado por uma luz misteriosa e anunciou que Zacarias ia ser pai.
A sua alegria foi tão grande que Zacarias perdeu a voz, emudeceu até o filho nascer.
No dia do nascimento, mostraram-lhe o menino e perguntaram como desejava que se chamasse.
Zacarias fez grande esforço e, por fim, conseguiu dizer:
- João!
Desse instante em diante, Zacarias voltou a falar.
Todos ficaram alegres e foi um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados.
Lá estava o velho Zacarias, olhando, orgulhoso, o filhinho lindo que tinha…
Foi então que inventaram as bombinhas de fazer barulho, tão apreciadas pelas crianças, durante os festejos juninos.

Fonte: http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/junina.htm

Grifo meu

Quando nasci, assim me dizem TODOS da minha família... Peraí, permitam-me interromper essa narrativa e voltar só um tiquinho no tempo. Fui a primeira neta dos dois lados e, naturalmente, a criança mais esperada dos últimos tempos (modéstia nada geminiana). No dia do meu nascimento, minha mãe seguiu para maternidade e ficara anteriormente acertado que minha tia Mirna (minha vizinha favorita!) levaria a sacola com minhas roupinhas. O nervosismo, aliado à expectativa, era tão grande que ela esqueceu tudo em casa. rs.
Resumo da ópera: uma mãe que também tinha tido bebê naquela mesma manhã emprestou-me roupinhas do filho recém-nascido... azuis. Minha primeira roupa foi de menino.
Então, voltando, quando nasci, assim me dizem TODOS da minha família, eu era a cara de São João menino (rs). Uma menina de cachinhos, cara de menino. Até hoje meu pai me chama de "filhão" (eu mereço, né? rsrs.)
Adoro essa história. Por isso gosto tanto desse guri (São João menino).
Claro que tem muita poesia nessa narrativa, mas não podia ser diferente e não abro mão de dias poéticos, de gentilezas. Poesia, ao meu ver, é essencial à vida.
Ah, e eu nasci em junho - mas acho que vcs já sabiam, right? =)

4 comentários:

Sérgio disse...

Rs...

Essa narrativa é muito boa, mesmo já conhecendo a estória, é sempre bom ouvir (ou ler) outra vez. Mas confesso que gosto muito quando você conta os encontros com teu e ele te chama de "filhão". A melhor de todas foi o "papo" ao telefone quando ele finalizou dizendo: Ê filhão, esquece isso, vamos sair e comprar uns carrinhos e td fica bem...

Lorena Filgueiras disse...

É isso mesmo, Sérgio. Ri muito, muito lendo teu comentário. Já pensou se todos os problemas da vida pudessem ser resolvidos com carrinhos????? (Yan adoraria, tenho certeza). Beijo saudoso.

Heloisa disse...

São adoráveis esses "Joões", eu tenho dois!, meu filho e meu marido.
Amei as histórias
bj

Lorena Filgueiras disse...

Oi Heloísa! Que bom que você gostou. São histórias muito queridas. Volte sempre e obrigada pela visita! Bjs.