sábado, 20 de dezembro de 2008

Das pranchetas para as minhas costas



Começo este post com uma explicação. Usarei um e-mail que enviei a uma amiga muito, muito querida, em setembro deste ano.

Oi Silvinha, saudades!
Já viste um filme, chamado "Sob o Sol da Toscana"? É um dos meus prediletos.
Gosto de suas metáforas, mas em especial daquela personagem, a Katherine, que tem as melhores "tiradas" do filme. Além de alardear uma intimidade com Fefe (il maestro Federico Fellini), ela tem falas maravilhosas.
Tem um momento especial no filme, em que ela conta que quando criança desejava ardentemente conseguir pegar joaninhas.
De tanto tentar, caía de sono, movida pelo cansaço e quando acordava, qual não era a surpresa? Havia joaninhas sobre ela, em todos os dedos.
Fiz esse volteio todo para dizer-te que estou cansadíssima, mas felícissima! Meu retorno a Belém, marcará, assim espero, minha busca por joaninhas (vermelhas, lindas). Serão minha metáfora, em busca da felicidade.
Estou bem, feliz, como te disse. Cansada, também, mas igualmente realizada.
Estou (re)arrumando o ranking, mas espero também ter sexo, amor, chocolate e joaninhas... Não necessariamente nessa ordem.

Beijos, Silvinha.
Mais uma vez, saudades.
Loló.


Precisa falar mais? Pois hoje elas aterrissaram nas minhas costas e hão de ficar lá por muito, muito tempo...

2 comentários:

Unknown disse...

ficou demais! tenho pensado seriamente nesse assunto de tatuagem... dói?

Lorena Filgueiras disse...

Não doeu nadinha, Bruna.
E nem demorou (talvez porque elas sejam pequenas, discretas e não menos lindas). Rola um incômodo, algo como um arranhão, mas nada além disso. Mas, segundo o tatuador, tudo depende da área escolhida e no pé, segundo ele, dói horrores... Será?