quinta-feira, 17 de julho de 2008

Do caldeirão da bruxa...


Tenho cozinhado tão pouco, é verdade. E é julho, quando a praticidade impera. Como cidadão solteira (e sozinha) em Belém do Pará, tratei de encher a geladeira de frutas, iogurte, sucos, chás gelados e muita água de coco, mas nada disso me foi suficiente hoje.

E eis que houve um rasante de bruxa, para satisfazer a vontade de comer algo quente, com gosto de casa de avó.

Caldo verde (serve duas pessoas)
Coloquei uma batata gigante para cozinhar em água com sal. A batata descascada, tá...
Numa panela, deitei um senhor-generoso-lindo fio de azeite de oliva. Dourei um pouco de alho e cebola bem picadinhos. A couve já foi comprada bem fininha, perfeita! Não tinha paio português em casa e lancei mão de umas fatias finíssimas de linguiça palito (era só para dar o gosto). Refoguei tudo junto e foi o tempo em que a batata já estava cozida.

Praticidade é a palavra de ordem! Se eu tivesse tempo (e paciência. Que não combina nadica com fome), eu teria feito o caldo verde do modo tradicional: aos muques, como faz minha avó... É uma looooooonga história, mas resumidamente é assim. Depois de cozidas, as batatas vão para dentro de um saco de algodão e são esmurradas... (ah, tá... por isso ela é tão zen...) e depois voltam para a panela.

No meu caso, a batata (molinha) e a água em que foi cozida vão para o liquidificador. Bate rapidinho, só para deixar alguns grumos de batata e junte à couve refogada. Deixe ali borbulhando por mais uns 10 minutos e sirva em seguida!

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